Nos dias 11 e 12 de março, o Estado-Maior do Exército (EME) organizou o Seminário sobre as Estratégias Globais e Nacionais para a Mitigação de Ameaças Químicas, Biológicas, Radiológicas e Nucleares (QBRN): Desafios, Políticas e Inovações. O evento, realizado em Brasília, reuniu especialistas e autoridades para discutir boas práticas e fortalecer a cooperação entre as instituições responsáveis pelo setor.
A cerimônia de abertura ocorreu no Auditório Marcello Rufino, no próprio EME, e foi conduzida pelo Comandante do Exército, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva. Em sua fala, o General destacou a relevância do tema no contexto atual. "O Exército vivencia o Programa Força 40, buscando remanejar suas capacidades para cumprir sua missão constitucional da melhor forma. A Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear é uma das capacidades fundamentais. Em 2025, o Brasil sediará eventos de grande porte, como a Reunião do BRICS e a COP30, ambos exigindo elevado nível de preparação", afirmou.
O seminário contou com a participação de representantes das três Forças Armadas, Forças Auxiliares, entidades federais, membros do Poder Executivo, do Governo do Distrito Federal e de exércitos sul-americanos.
O Chefe do EME, General de Exército Richard Fernandez Nunes, ressaltou a longa trajetória do Exército Brasileiro na área de Defesa QBRN, remontando à Primeira Guerra Mundial. "Ainda na década de 1920, iniciamos as instruções de guerra química. Durante a Segunda Guerra Mundial, criamos nosso primeiro curso de guerra química, em 1943. O acidente de Goiânia com Césio-137 foi um divisor de águas, ampliando nossa perspectiva para outras ameaças. Hoje, contamos com um Batalhão no Rio de Janeiro e uma Companhia em Goiânia, e seguimos evoluindo", destacou.
Além das palestras no Quartel-General do Exército, os participantes visitaram, na tarde do dia 11 de março, o Batalhão da Guarda Presidencial, onde acompanharam demonstrações práticas das capacidades das unidades especializadas em Defesa QBRN. As atividades foram conduzidas pelo 1º Batalhão DQBRN, de Rio de Janeiro, e pela Companhia DQBRN, de Goiânia, além de uma equipe do 2º Batalhão Ferroviário, de Araguari-MG, especializada na Neutralização de Artefatos Explosivos (EOD, na sigla em inglês).
Durante o evento, foram expostos equipamentos de alta tecnologia empregados nas missões de defesa contra ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares. O seminário reafirmou o compromisso do Exército Brasileiro em aprimorar suas capacidades e fortalecer parcerias para garantir segurança e eficiência no enfrentamento dessas ameaças.
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com Exército Brasileiro
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