A campanha de testes do caça F-39 Gripen em condições extremas marcou mais um avanço no desenvolvimento e na integração da aeronave na Força Aérea Brasileira (FAB). Realizada em fevereiro na Base Aérea de Anápolis (GO), a operação teve como foco avaliar o desempenho do caça em alta temperatura e altitude, consolidando a transferência de tecnologia entre Brasil e Suécia.
Ao longo de cinco dias, o Gripen 4100, utilizado pelo Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC), realizou 14 missões, totalizando 62 pousos e oito reabastecimentos em terra com o motor ligado, o que permitiu otimizar o tempo das operações. O teste foi conduzido sob temperatura de 32ºC e a uma altitude de 1.100 metros acima do nível do mar, com a aeronave equipada com dois tanques de combustível externos de 1.100 litros cada, além de armamentos como os mísseis ar-ar de curto alcance Diehl IRIS-T e os mísseis de longo alcance MBDA Meteor.
Os ensaios foram projetados para simular condições de missão real, verificando a qualidade de voo e a capacidade de manobra do Gripen com carga máxima em um ambiente quente e elevado. Segundo Jonas Petzén, chefe de testes de voo da Saab, os testes avaliaram a resposta da aeronave em cenários críticos, incluindo aproximações para pouso em pistas curtas e manobras bruscas para confirmar a estabilidade do sistema de controle de voo.
A operação contou com a participação de 22 profissionais, incluindo sete técnicos e engenheiros da Saab e 15 da Embraer. A integração entre as equipes reforça o compromisso com a transferência de tecnologia e a consolidação do Gripen como um vetor estratégico para a defesa brasileira. Os testes reafirmam a capacidade da aeronave de operar em diferentes condições climáticas, consolidando sua versatilidade e eficácia no cumprimento de missões de defesa aérea.
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com And,All
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