sexta-feira, 7 de março de 2025

Canadá e Brasil Fortalecem Parceria com Acordo de Cooperação em Defesa

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O Acordo de Cooperação de Defesa entre Canadá e Brasil entrou em vigor no dia 28 de fevereiro, após a ratificação oficial por ambos os governos. O pacto fortalece os laços entre os dois países e solidifica a cooperação em prol da paz e segurança regionais.

Com a implementação do acordo, Brasil e Canadá ampliarão a colaboração em diversas áreas, incluindo treinamento e educação militar, operações de manutenção da paz das Nações Unidas, avanços em ciência e tecnologia, além de prioridades regionais e internacionais compartilhadas. O Brasil, sendo um parceiro militar estratégico no hemisfério, reafirma sua posição de liderança em operações regionais de apoio à paz.

Além dos impactos na área militar, o acordo fomenta oportunidades econômicas na aquisição de defesa, fortalecendo a relação com o maior parceiro comercial do Canadá na América do Sul. Empresas canadenses poderão fornecer produtos e serviços para programas de defesa brasileiros, abrangendo desde controle de tráfego aéreo e satélites de rastreamento marítimo até equipamentos de telecomunicações para operações terrestres, treinamento de manutenção e revisão de aeronaves, além de novos navios de patrulha marítima.

O Acordo de Cooperação de Defesa entre Canadá e Brasil destaca a confiabilidade do Canadá como parceiro na América Latina e Caribe, consolidando uma relação estratégica entre os dois países e promovendo avanços na segurança regional e no desenvolvimento da indústria de defesa. Além disso, a parceria abre novas oportunidades estratégicas para a indústria aeroespacial e de defesa do Canadá, permitindo uma maior inserção de seus produtos e serviços no mercado brasileiro.

De acordo com Bill Blair, Ministro da Defesa Nacional do Canadá: "O Canadá e o Brasil há muito se beneficiam de seu relacionamento próximo e assinar este acordo é um forte compromisso com um futuro de cooperação em defesa. À medida que as ameaças globais aumentam, as parcerias se tornam mais importantes e, juntos, aumentaremos a colaboração na indústria, treinamento e assistência humanitária."

Em termos geopolíticos, o fortalecimento da relação com o Canadá pode diversificar os parceiros estratégicos do Brasil, reduzindo a dependência de outras potências tradicionais e ampliando a inserção do país em novas cadeias de fornecimento global.

Dessa forma, o Acordo de Cooperação de Defesa se apresenta como um passo fundamental para o fortalecimento da segurança e do desenvolvimento nacional, proporcionando benefícios de longo prazo para a indústria e para a soberania do Brasil.


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com Eawaz

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O aumento disparado nos preços dos alimentos e os equívocos do governo Lula

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Creio que o Presidente Lula, que foi um presidente pragmático em seus dois primeiros mandatos, talvez por influência de sua esposa, tornou-se um presidente ideológico de extrema esquerda, neste seu terceiro mandato, cometendo, na minha avaliação de modesto advogado de província, alguns equívocos que poderão tornar o ano de 2025 um ano de pesadelos para o Brasil.

 

O primeiro dos equívocos é aquele da política econômica que teima em seguir, semelhante àquela que levou a presidente Dilma ao impeachment, de gastar o que não tem, elevando consideravelmente a dívida pública, descompassando as contas do Governo, propiciando o aumento da inflação e a dramática desvalorização do real.

 

O país entrou na ciranda inflacionária, com o estouro do teto máximo da meta de inflação em 2024, ou seja, 4,84% quando a meta, em sua tolerância máxima era de 4,50%, gerando um círculo vicioso de aumento de juros, fuga de recursos – tivemos uma das maiores saídas de dólares do país -, redução de investimentos e imprevisibilidade de possível reversão deste processo pela resistência de cortes de despesas que são feitas, em parte, sem recursos próprios.

Em 2024, os preços dos alimentos e bebidas aumentaram 7,69%, o que é superior à inflação geral do país, que foi de 4,83%. A disparada nos preços dos alimentos afetou principalmente os mais pobres, que gastam uma maior parte da sua renda com a alimentação.

 

Entramos no denominado fenômeno econômico da “dominância fiscal”, em que nem mesmo uma rígida política monetária é capaz de sustar a inflação.

 

A previsão, portanto, com esta mentalidade presidencial, a qual o Ministro Fernando Haddad não consegue alterar, é de que teremos mais fugas de capitais, resistência dos bancos estrangeiros em sugerir investimentos no país, elevação da inflação, com a possibilidade de ocorrer o triste fenômeno da estagflação, ou seja, estagnação desenvolvimentista e inflação.

 

Ronal Coase e Douglas North, dois prêmios Nobel de Economia, em seus escritos do século passado, entendiam que, sem segurança jurídica, não há possibilidade de prosperar a economia de mercado.

 

O segundo equívoco de seu governo é, portanto, trazer a Suprema Corte para apoiá-lo, já que 7 dos 11 Ministros foram indicados por seu Partido, ou seja, por ele ou a Presidente Dilma. Há um protagonismo maior do Pretório Excelso a favor do Presidente Lula, com invasões de competência do Poder Legislativo e hospedando pautas presidenciais, como de regulação das redes sociais, marco temporal, narrativas golpistas, etc, o que gera uma insegurança jurídica que intranquiliza parte considerável da população.

 

Não sem razão, como demonstraram pesquisas realizadas no início do ano, publicadas em vários jornais, a credibilidade do STF, na avaliação entre “bom” e “ótimo”, caiu de 32% para 12% na opinião pública. Isto representa que 88% do povo brasileiro não considera a Corte nem ótima, nem boa, razão pela qual se compreende porque, pela primeira vez, seus Ministros são obrigados a sair à rua com muitos seguranças.

 

Lembro-me, nos 43 anos de Simpósios de Direito Tributário que coordenei no Centro de Extensão Universitária, que saia com Ministros como Moreira Alves, Oscar Corrêa, Carlos Mário Velloso, Cezar Peluso sem necessidade de qualquer segurança, muitas vezes levando-os em meu carro às suas residências ou hotéis sem acompanhamento de ninguém.

 

Mais do que isto. Nos restaurantes todos que os viam diziam com admiração e reverência “Lá vem um Ministro do STF”. É que, à época, nem legislavam, nem interferiam na administração pública, sendo tão somente juízes encarregados de administrar a justiça, no máximo como legisladores negativos, dizendo se uma lei era ou não inconstitucional, mas não legislando, até porque a Constituição os proíbe de fazê-lo por força dos artigos 49, inciso XI e 103, §2º.

 

À evidência, minhas divergências doutrinárias com os eminentes Ministros do STF não mudam minha admiração pelos seus méritos de grandes juristas e de idoneidade moral inquestionável. Sou apenas um professor universitário de província, mas como cidadão com o direito de expor minha inteligência sobre a Constituição e sobre o Direito, num país em que a liberdade de Cátedra continua ainda sendo permitida.

 

O terceiro equívoco, a meu ver, que dificultará o crescimento do país reside em não pretender seguir seu discurso de posse de pacificação nacional, mas, ao contrário, continuar com narrativas conflitivas, mantendo o clima “Eu contra eles” e não “Nós pelo Brasil”.

 

Como antigo professor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército por 33 anos e emérito - título outorgado ainda em 1994 -, disse durante todo o segundo semestre de 2022 que o risco de golpe de Estado era zero, multiplicado por zero, dividido por zero, somado a zero. É que o curso onde lecionei desde 1990, foi criado em 1989 para aqueles coronéis dentre os quais seriam escolhidos os generais ao fim de cada ano, para que fossem, todos eles, escravos da Constituição.


 

Sabia, portanto, que nunca, nunca dariam um golpe de Estado. À evidência, 8 de janeiro foi uma baderna em que um grupo desarmando e sem líderes jamais poderia dar um golpe de Estado. Nunca houve, na história do mundo, um golpe de Estado sem armas e sem Forças Armadas.

 

Foi semelhante à baderna que o PT e o MST fizeram no Governo Temer, invadindo e destruindo dependências do Congresso Nacional, nem o STF nem o Governo tendo-os punido como golpistas.

 

Manter a narrativa, dois anos depois, na Praça dos Três Poderes esvaziada de povo e repleta de autoridades e servidores, é não querer a pacificação, mas pretender continuar alimentando a polarização. É de se lembrar que o discurso em “defesa da democracia”, que quer dizer governo do povo, não teve povo na comemoração. A manutenção desta polarização alimentada pelo Governo,não faz bem ao Brasil.

 

O quarto e último ponto – não abordo outros pelo tamanho do artigo – diz respeito à palavra de presidentes. Um presidente deve ter a liturgia do cargo, como tiveram Fernando Henrique e Michel Temer. Cada palavra em público que diz tem reflexos na Economia, na Política e no Exterior.

 

Ora, o presidente Lula não tem cautela no que diz. Quando fala em economia criticando o mercado e os livros de economia, não pretendendo cortar gastos, nem controlar as contas públicas, afeta imediatamente o câmbio, a inflação e a confiança no país. Quando manda uma embaixadora à posse do fraudulento ditador Maduro, está avalizando uma ditadura sangrenta. Quando diz que Dilma sofreu um golpe desmoraliza seu Ministro da Justiça, que foi o presidente do procedimento de impeachment, com aprovação do Congresso Nacional e previsão constitucional. O mesmo ao declarar que o Presidente Temer não foi eleito e não poderia estar na Presidência, quando sua posse seguiu rigorosamente a Constituição.

 

E assim, outros deslizes como comparar o amor à democracia ao amor à amante e não à esposa, desmoraliza a Instituição do casamento, equiparando este amor a uma traição conjugal e, certamente, desagradando sua esposa e todas as mulheres, menos as amantes.

 

São algumas reflexões que trago, na esperança de que o Presidente Lula deixe de ser candidato ou sindicalista, quando podia dizer o que quisesse, e lembre que é o Presidente do Brasil, em razão do qual todos os brasileiros e eu desejaríamos quês seu Governo desse certo e não mostrasse sinais de problemas que poderão afetar toda a Nação em seu futuro.


 

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).



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Assembleia Legislativa de SP Lança Frente Parlamentar para Segurança, Defesa e Desenvolvimento

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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) promoverá, no dia 10 de março, a partir das 13h, no Auditório Franco Montoro, o lançamento da Frente Parlamentar para Colaboração em Segurança Pública, Defesa e Desenvolvimento Nacional. A iniciativa, coordenada pelo Deputado Estadual Capitão Telhada, conta com o apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) e visa fortalecer a Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS) no estado de São Paulo.

A Frente Parlamentar reunirá deputados estaduais de diferentes partidos com o propósito de debater e impulsionar pautas estratégicas para o setor. O grupo atuará na articulação de políticas públicas, proposição de incentivos à indústria nacional e fiscalização das ações governamentais relacionadas à defesa e segurança.

Para Luiz Teixeira, Presidente do Conselho de Administração da ABIMDE, a criação da Frente Parlamentar pode representar um avanço significativo para a BIDS. “A articulação entre governo, indústria e sociedade é essencial para o fortalecimento do segmento, garantindo que as políticas públicas acompanhem as necessidades estratégicas do país. Além disso, a Frente pode desempenhar um papel fundamental na priorização da aquisição de produtos e soluções desenvolvidos por empresas nacionais, fortalecendo a autonomia tecnológica do Brasil”, destacou.

A ABIMDE atuará de forma ativa junto à Frente Parlamentar, promovendo o diálogo entre os setores público e privado e levando à Assembleia Legislativa demandas estratégicas das Forças Armadas e de entidades de segurança pública. Entre as propostas a serem apresentadas está a promoção do Termo de Licitação Especial (TLE), uma ferramenta administrativa que visa atender às necessidades operacionais e fomentar o desenvolvimento socioeconômico, priorizando a indústria nacional.

O Presidente-Executivo da ABIMDE, Tenente-Brigadeiro R1 José Augusto Crepaldi Affonso, ressaltou a importância do apoio institucional ao setor produtivo. “O apoio do Parlamento é imprescindível para consolidar uma base industrial sólida. A iniciativa do Deputado Capitão Telhada é de grande importância para o setor, pois estabelece canais de diálogo entre os diversos segmentos da sociedade”, afirmou.

O coordenador da Frente Parlamentar, Deputado Capitão Telhada, reforçou o compromisso com a segurança pública e o desenvolvimento industrial do Brasil. “A Frente é uma iniciativa pioneira no âmbito da Assembleia Legislativa, um espaço importante para debates efetivos e mudanças significativas. Neste sentido, a parceria com a ABIMDE será fundamental para contribuir com o desenvolvimento de um setor essencial para nosso Estado”, ressaltou.

O lançamento da Frente Parlamentar representa um passo estratégico para consolidar políticas públicas voltadas ao fortalecimento da Base Industrial de Defesa e Segurança, contribuindo para o crescimento da indústria e para a soberania nacional.


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com Rossi Comunicação

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Saab Revoluciona Operações Aeroportuárias com Centro Digital de Gestão de Pátio no Aeroporto de Lima

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A Saab expandiu sua atuação no setor aeroportuário ao equipar o Aeroporto Internacional Jorge Chávez, em Lima, com um avançado Centro Digital de Gestão de Pátio. Lançado em dezembro de 2024, o sistema visa aprimorar a eficiência operacional e a capacidade de gerenciamento das operações aeroportuárias.

A implementação conta com torres digitais, vigilância ADS-B, o sistema de gerenciamento de superfície Aerobahn e um moderno sistema de comunicação por voz. Essas inovações permitem que a Lima Airport Partners (LAP), concessionária responsável pelo aeroporto, otimize as operações no pátio de estacionamento de aeronaves e gerencie melhor o crescente tráfego aéreo. A parceria entre especialistas globais e locais viabilizou essa modernização, estabelecendo um novo padrão para a eficiência aeroportuária na América Latina.

Segundo Sergio Martins, diretor da Saab ATM & Surveillance Radars para a América Latina, "O Centro Digital de Gestão de Pátio da LAP é um farol, mostrando aos operadores de aeroportos da América Latina o caminho certo a ser seguido para melhorar a eficiência e a capacidade de suas operações".

Já Turgay Kircar, Diretor de Operações da Lima Airport Partners, destacou a importância da iniciativa: "A implementação do Centro Digital de Gestão de Pátio é um marco significativo na jornada do Aeroporto de Lima rumo à excelência operacional. Como o primeiro sistema de gerenciamento de pátio de estacionamento 100% digital da América Latina, essa solução de última geração aumenta a consciência situacional, simplifica as operações de pátio e reforça nosso compromisso com a segurança e a eficiência. Por meio dessa colaboração com a Saab, a DFS Aviation Services e nossos valiosos parceiros, estamos estabelecendo uma nova referência em gerenciamento de pátio, garantindo uma experiência aeroportuária mais inteligente e perfeita para o futuro".

A DFS Aviation Services assumiu o gerenciamento de pátio no Aeroporto de Lima em 2023, e, segundo Anja Schneidewind, diretora da filial da empresa no Peru, o novo Centro Digital reforça o compromisso com o crescimento sustentável do aeroporto. "Ao fornecer serviços de gestão de pátio a partir do novo Centro Digital, apoiamos o crescimento sustentável do Aeroporto de Lima nos próximos anos. A colaboração destaca nosso compromisso de impulsionar a eficiência e a inovação do gerenciamento de pátios em toda a América Latina", afirmou.

Com essa iniciativa, a Saab e seus parceiros estabelecem um novo paradigma para a gestão aeroportuária na região, demonstrando como a tecnologia pode impulsionar a eficiência e a segurança dos aeroportos do futuro.


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com And,All

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quinta-feira, 6 de março de 2025

Na Paz ou na Guerra, Aqui Estamos!!! 217 Anos do Corpo de Fuzileiros Navais

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O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil celebrará, no próximo dia 7 de março, 217 anos de coragem, dedicação e prontidão para defender o Brasil e atuar em missões de relevância nacional e internacional. Ao longo de sua trajetória, marcada por feitos históricos e uma constante evolução, o CFN consolidou-se como a Força Estratégica de Pronto Emprego da Marinha, sempre pronto para responder aos desafios que surgem, seja em tempos de paz ou de guerra.

Em sua história recente, o CFN se destacou em diversas missões, evidenciando sua versatilidade e a importância de suas operações. Um exemplo notável foi a missão de paz no Haiti, onde os Fuzileiros Navais desempenharam um papel essencial para garantir a segurança e a estabilidade no país devastado por conflitos. Atualmente nossos Fuzileiros Navais reafirmaram a posição do CFN como a tropa com o mais alto nível de certificação da ONU no Brasil, com seu QRF (Quick Reaction Force), uma unidade especializada em resposta rápida, reconhecida por sua eficácia em qualquer tipo de operação de paz.

Em território nacional, o CFN também tem demonstrado sua relevância, com ações decisivas, como a Operação Catrimani. Durante essa operação, os Fuzileiros Navais foram destacados para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, no norte do Brasil. A tropa é fundamental para garantir a soberania nacional e proteger os direitos das populações locais, enfrentando desafios complexos com determinação e eficácia.

Outra operação marcante foi a Operação Taquari II, no sul do Brasil, que mobilizou os Fuzileiros Navais para apoiar as vítimas das devastadoras enchentes que atingiram a região. Com uma rápida mobilização, o CFN prestou assistência humanitária, realizou resgates e ajudou na reconstrução das áreas afetadas, destacando mais uma vez a capacidade da tropa de responder de forma eficaz em situações de emergência.

Além das grandes operações, o CFN também exerce um papel de apoio constante nas operações subsidiárias de segurança pública. Seja em ações de combate ao tráfico de drogas, no patrulhamento de áreas de risco e fiscalização de portos, os Fuzileiros Navais estão sempre prontos para atuar, sendo um pilar fundamental para a segurança da sociedade brasileira.

A modernização do CFN, com a incorporação de novos equipamentos e armamentos, como o Míssil Antinavio Nacional (MANSUP) e a viatura blindada JLTV, garante que a tropa esteja sempre na vanguarda das necessidades operacionais. O treinamento contínuo e a adaptação às novas demandas do cenário global também são componentes essenciais da força, permitindo que os Fuzileiros Navais se mantenham como a principal unidade de pronta resposta do Brasil.

Os guerreiros anfíbios do Corpo de Fuzileiros Navais são a personificação do espírito de resiliência, coragem e honra. Treinados para enfrentar os mais difíceis desafios, seja no mar, na terra ou no ar, esses combatentes são verdadeiros exemplos de dedicação à Pátria e ao nosso povo. Com uma habilidade única para operar em qualquer terreno, os Fuzileiros Navais são capazes de agir com precisão em situações extremas, sempre prontos para proteger a soberania nacional e ajudar aqueles que mais precisam. Sua prontidão e valentia não conhecem limites, e, ao longo de sua história, eles demonstraram ser a linha de defesa mais forte e confiável do Brasil. Cada Fuzileiro Naval é, antes de tudo, um guerreiro incansável, disposto a sacrificar-se pelo bem da pátria, carregando consigo o orgulho de ser parte de uma das forças mais respeitadas do mundo.

Em seus 217 anos, o CFN reafirma sua missão. "Na paz ou na guerra, contem sempre com os Fuzileiros Navais. Seu lema, "ADSUMUS!!!", do Latim "Aqui Estamos", é uma realidade no dia a dia desses heróis, nossos bravos guerreiros anfíbios. Uma tropa que, com excelência, coragem e dedicação, continua a proteger o Brasil e a contribuir para a paz e segurança de nossas famílias.


por Angelo Nicolaci 


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quarta-feira, 5 de março de 2025

China Aumenta Gastos Militares em 7,2% e Intensifica Pressão no Indo-Pacífico

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A China anunciou um aumento de 7,2% nos seus gastos com defesa para 2025, atingindo um orçamento total de US$ 245,6 bilhões. Essa elevação, que mantém o mesmo percentual de crescimento registrado nos últimos dois anos, ocorre em meio a crescentes tensões regionais no Mar da China Meridional, exercícios militares de grande escala e a contínua disputa com Taiwan.

O anúncio foi feito pelo Ministério das Finanças chinês e será revisado pelo Congresso Nacional do Povo (NPC) nos próximos dias. Pequim já havia antecipado que considera esse investimento "completamente necessário", reafirmando que não pretende reduzir sua capacidade militar, mesmo diante das tentativas dos EUA de conter sua ascensão estratégica.

As forças armadas chinesas vêm expandindo suas capacidades de maneira acelerada. Em 2024, o país revelou oficialmente o caça furtivo J-35A, um concorrente direto do F-35 americano, e avançou com a construção de seu quarto porta-aviões. Além disso, concluiu os primeiros testes no mar do terceiro porta-aviões, o Fujian, considerado o mais moderno da frota. Paralelamente, um teste surpresa de míssil balístico intercontinental no Pacífico reforçou preocupações sobre o programa nuclear chinês, cujas estimativas indicam que o país já possui mais de 600 ogivas nucleares e pode ultrapassar 1.000 até 2030.

Taiwan no Centro das Tensões

As relações entre China e Taiwan seguem se deteriorando, especialmente após a posse do presidente taiwanês William Lai, considerado um defensor da independência da ilha. Em resposta, Pequim realizou duas grandes manobras militares ao redor de Taiwan em 2024 e, na semana passada, surpreendeu com novos exercícios de fogo real, em clara demonstração de força.

O presidente Xi Jinping tem enfatizado a necessidade de que as forças armadas chinesas aumentem sua prontidão de combate, intensificando o discurso e as ações militares no estreito de Taiwan. Especialistas alertam que, à medida que as capacidades militares de Pequim se expandem, os riscos de um confronto na região também aumentam.

Expansão no Pacífico e Rivalidade com os EUA

Além da questão taiwanesa, a China segue ampliando sua presença no Pacífico. Recentemente, exercícios navais foram realizados a 629 quilômetros ao sudeste de Sydney, em águas internacionais, gerando protestos da Austrália. No Mar da China Meridional, a tensão com as Filipinas também se intensificou, com incidentes frequentes envolvendo embarcações militares e civis.

Nos bastidores, as rivalidades entre China e EUA também continuam se aprofundando. A Embaixada Chinesa em Washington emitiu uma declaração contundente afirmando que as ações americanas "não ficarão sem resposta" e que Pequim está "pronta para lutar até o fim" caso ocorra uma escalada econômica ou militar.

Escalada ou Contenção?

Com um orçamento militar crescente, novas armas estratégicas e uma postura cada vez mais assertiva, a China reforça sua posição como um dos principais desafiantes da ordem global liderada pelos EUA. O aumento dos gastos com defesa sinaliza que Pequim pretende seguir expandindo sua influência militar e reforçando sua capacidade de projetar poder, especialmente no Indo-Pacífico.

À medida que o cenário internacional se torna mais volátil, os próximos meses serão cruciais para determinar se a rivalidade entre China e seus adversários seguirá escalando ou se haverá espaço para uma contenção diplomática.


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com agências de notícias

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Exército Brasileiro Completa 100 Dias de Operações de Paz no Líbano

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O 21º Contingente do Exército Brasileiro na Força Interina das Nações Unidas para o Líbano (XXI CONTBRAS/UNIFIL) completou recentemente 100 dias de operações em território libanês. Desde o início da missão em 14 de novembro de 2024, os sete militares brasileiros têm atuado na Brigada Multinacional do Setor Leste, um esforço colaborativo que envolve forças de países como Brasil, China, El Salvador, Espanha, França, Índia, Indonésia, Nepal e Sérvia.

Com base em Marjayoun, no Líbano, a missão do contingente brasileiro tem sido central para o planejamento, coordenação e execução das operações de paz no país. A equipe brasileira trabalha diretamente com a Brigada X Guzman El Bueno, do Exército Espanhol, desempenhando papéis-chave no Estado-Maior da Brigada, o que tem garantido uma integração eficaz entre as forças multinacionais.

A equipe do XXI CONTBRAS/UNIFIL é composta por militares com diversas especialidades, incluindo o Maj Yamashita, Oficial de Operações Aéreas, o Maj Régua, Oficial Adjunto de Condução das Operações, o Cap Rodrigo, Coordenador de Movimentos e Transportes, e o Cap Cutrim, Oficial Adjunto de Planejamento de Inteligência. Outros membros da equipe, como o ST Vitor, encarregado do heliporto, o ST Stangherlin, Auxiliar de Meios de Comunicação e TIC, e o 1º Sgt Assis, Auxiliar de Cerimonial, também desempenham funções essenciais na missão.

Durante esses 100 dias, o contingente brasileiro vivenciou uma transição significativa, passando de um conflito de alta intensidade para o período de cessar-fogo, acompanhado de uma redução da presença das forças beligerantes. Essa mudança exige uma adaptação contínua, além de um trabalho árduo para garantir a estabilidade e a paz na região.

Na opinião do Maj Yamashita, a participação do Exército Brasileiro na UNIFIL "ratifica o nosso compromisso com a busca de soluções pacíficas para os conflitos e fortalece os laços de amizade e cooperação com outros exércitos, contribuindo para o progresso da humanidade".

O Brasil tem mantido uma presença contínua na missão de paz desde 2014, reforçando seu papel fundamental nas operações de paz da ONU e fortalecendo a imagem do Exército Brasileiro no cenário internacional. A participação do Brasil na UNIFIL é uma prova do compromisso do país com a paz mundial e com a construção de um futuro mais seguro e estável para todos.


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com Exército Brasileiro

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Aula Inaugural do CAAvO Marca a Entrada das Primeiras Mulheres na Aviação Naval

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No dia 25 de fevereiro, o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN) foi palco de um marco histórico para a Aviação Naval Brasileira. Durante a tradicional Aula Inaugural do Curso de Aperfeiçoamento em Aviação para Oficiais (CAAvO), que marcou o início das atividades curriculares para os 13 alunos matriculados, dois nomes se destacaram especialmente: as duas primeiras mulheres a ingressarem no curso de CAAvO.

A Aula Inaugural foi presidida pelo Comandante do 5º Distrito Naval, Vice-Almirante Augusto José da Silva Fonseca Junior, que abordou a rica história da Aviação Naval, seu papel crucial no cumprimento das missões da Esquadra e, também, fez reflexões sobre o futuro da força. Durante sua apresentação, o Almirante Fonseca Júnior compartilhou suas experiências pessoais e destacou o orgulho de pertencer à Aviação Naval, uma trajetória que serve como inspiração para os novos aviadores navais, incluindo as oficiais-alunas que agora trilham esse caminho histórico.

O evento contou com a presença de várias autoridades militares, que prestigiaram o momento significativo para a Marinha. Estavam presentes o Comandante em Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Paulo César Bittencourt Ferreira; o ex-Comandante da Força Aeronaval, Vice-Almirante (RM1) Paulo Renato Rohwer Santos; o Comandante da Força Aeronaval, Contra-Almirante Alexandre Veras Vasconcelos; o Chefe do Estado-Maior da Esquadra, Contra-Almirante Hélio Moreira Branco Junior; o Vice-Diretor de Aeronáutica da Marinha, Capitão de Mar e Guerra Jorge Henrique da Mota de Souza; o Comandante do CIAAN, Capitão de Mar e Guerra Fábio Ricardo Fonseca dos Santos; e o Chefe do Estado-Maior do Comando da Força Aeronaval, Capitão de Mar e Guerra Bruno Heluy Martins. Também estiveram presentes os Titulares e Imediatos das Organizações Militares subordinadas, os aviadores navais, médicos, psicólogos, oficiais de apoio à aviação e suboficiais-mores.

A presença das duas oficiais-alunas no CAAvO é um passo importante para a promoção da igualdade de gênero dentro das Forças Armadas, simbolizando a evolução e a diversidade da Aviação Naval. Este evento, portanto, não apenas marca o início das atividades do curso, mas também simboliza um novo capítulo na história da Marinha do Brasil, com a inclusão das mulheres em um campo tradicionalmente dominado por homens. As expectativas são altas para que essas aviadoras navais desempenhem um papel fundamental no futuro da Aviação Naval Brasileira.

O CAAvO, que tem como objetivo aprimorar o conhecimento técnico e operacional dos oficiais aviadores, será uma etapa crucial na formação de futuros líderes da Força Aeronaval, e a inclusão das duas oficiais-alunas representa uma importante mudança para um ambiente cada vez mais inclusivo e igualitário.


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com Mairnha do Brasil

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ICN Avança na Construção do Submarino Nuclear Brasileiro

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A Itaguaí Construções Navais (ICN) está consolidando sua posição na vanguarda da engenharia naval brasileira com a construção do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN) Álvaro Alberto. Esse projeto representa um marco no Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil (PROSUB) e coloca o Brasil no seleto grupo de nações que dominam a tecnologia nuclear aplicada à defesa.

Avanços na Construção e Desenvolvimento Tecnológico

A ICN deu início à construção da Seção de Qualificação e da Seção C preliminar do SCPN na Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), em Itaguaí. Paralelamente, a empresa desempenha um papel fundamental no apoio ao Programa Nuclear da Marinha (PNM), por meio da Montagem Eletromecânica do Laboratório de Geração Nucleoelétrica (LABGENE). Este laboratório, localizado no Centro Experimental de Aramar, em Iperó (SP), é o Protótipo em Terra (PROTER) da planta propulsiva que será instalada no submarino.

O LABGENE desempenha um papel estratégico na validação da tecnologia de propulsão nuclear do SCPN, permitindo testes e ajustes antes da implementação definitiva no submarino. O Bloco 40, principal componente do LABGENE, abrigará o reator nuclear e o circuito primário, exigindo alto grau de precisão e conformidade com rigorosos requisitos nucleares.

O desenvolvimento do Bloco 40 impõe desafios técnicos e logísticos inéditos devido à densidade dos sistemas e à complexidade da tecnologia envolvida. A integração dos componentes requer compatibilização de múltiplos contratos e fornecedores internacionais, além do cumprimento de padrões exigentes de segurança e qualidade estabelecidos pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

A ICN implementou um Sistema de Gestão da Qualidade certificado pelo Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear (IBQN), assegurando que os processos industriais – desde a soldagem de tubulações e estruturas até a blindagem radiológica e o comissionamento final – atendam aos mais elevados padrões internacionais.

Impacto Estratégico para o Brasil

Além do fortalecimento da defesa nacional, o desenvolvimento do SCPN Álvaro Alberto impulsiona a independência tecnológica do Brasil e pode abrir novas possibilidades para a aplicação da energia nuclear no setor energético. O projeto reforça a posição do Brasil como referência em tecnologia nuclear, demonstrando sua capacidade de desenvolver soluções estratégicas para a segurança e inovação.

Com a participação no LABGENE e a construção do SCPN, a ICN reafirma seu papel como parceira essencial da Marinha do Brasil e consolida sua relevância para o avanço tecnológico e a soberania nacional.


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com ICN

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Saab Fornecerá Sistema de Combate para Nova Fragata da Marinha da Colômbia

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A Saab firmou um contrato com o estaleiro holandês Damen Naval para fornecer sistemas de combate para a nova Plataforma Estratégica de Superfície (PES) da Marinha da Colômbia. Este contrato inclui uma série de tecnologias avançadas, como o Sistema de Gerenciamento de Combate 9LV, o Sistema de Controle de Tiro 9LV, o radar e diretor de controle de tiro Ceros 200, o diretor optrônico EOS 500 e os radares Sea Giraffe 4A, além de outros sistemas desenvolvidos pela Saab.

O PES, que é um projeto de última geração da Armada Nacional da Colômbia, contará com equipamentos de alta tecnologia para garantir sua eficácia no combate e vigilância. Carl-Johan Bergholm, vice-presidente sênior e chefe da área de negócios de Vigilância da Saab, destacou a importância do contrato, afirmando que a parceria com a Damen Naval representa uma colaboração significativa no domínio naval, especialmente por ser a primeira vez que as duas empresas trabalham juntas nesse tipo de projeto.

A fragata que será equipada com esses sistemas avançados será construída pelo estaleiro colombiano COTECMAR, localizado em Cartagena. A Damen Naval, responsável pela engenharia e suporte técnico, também fornecerá os materiais de construção naval necessários. A fragata será baseada no projeto SIGMA 10514 da Damen Naval, que é conhecido por sua flexibilidade e capacidade de adaptação a diversas missões. A entrega da Plataforma Estratégica de Superfície está prevista para 2030.

Este avanço na colaboração entre a Saab, a Damen Naval e a Marinha da Colômbia reflete o crescente empenho do país em modernizar sua frota e garantir uma defesa naval de alto nível. A adição da PES ao arsenal da Marinha colombiana promete elevar sua capacidade operacional no cenário internacional.


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Empresa Brasileira Garante Segurança na Posse do Novo Presidente do Uruguai

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A Advanced Technologies Security & Defense (ADTECH SD), empresa brasileira especializada em soluções para segurança e defesa, desempenhou um papel crucial na segurança da cerimônia de posse do novo presidente do Uruguai, Yamandú Orsi, realizada no dia 1º de março em Montevidéu. Certificada pelo Ministério da Defesa do Brasil, a ADTECH forneceu sistemas avançados de vigilância e controle, assegurando a proteção de autoridades e participantes do evento.

Tecnologia de Ponta para Segurança & Defesa

Durante a cerimônia, a ADTECH implementou um conjunto de soluções inovadoras. Entre os equipamentos utilizados, destacam-se:

  • ATALAIA – Radar ativo para monitoramento de drones e alvos terrestres móveis.
  • SIMAD – Sistema de detecção e inibição de drones, garantindo um espaço aéreo seguro.
  • HARPIA – Drone de alta performance para vigilância aérea e monitoramento remoto.

Bruno Cunha, diretor executivo da ADTECH, destacou a importância da atuação da empresa. “Garantimos um ambiente seguro para a posse presidencial ao utilizar nossos sistemas integrados de monitoramento e defesa. A detecção de ameaças aéreas e a neutralização de possíveis riscos foram essenciais para o sucesso da operação”, afirmou.

Parceria com a Força Aérea Uruguaia

A operação de segurança aérea foi coordenada pela Força Aérea Uruguaia (FAU), que utilizou tecnologia de última geração para monitorar e proteger o espaço aéreo durante a cerimônia. O Centro de Operações Aéreas (COA), sob a supervisão do Cel. (Av.) Richard Bruno, estabeleceu zonas restritas ao redor da cidade de Montevidéu, empregando radares de alerta precoce e interceptores estrategicamente posicionados.

O drone HARPIA, desenvolvido pela ADTECH, teve papel fundamental na operação. Com autonomia de voo de até 12 horas e capacidade de operar em condições adversas, o HARPIA realizou patrulhas constantes entre o Palácio Legislativo e a Plaza Independencia, garantindo vigilância contínua antes, durante e após o evento. Seu sistema de transmissão de dados criptografado possibilitou respostas rápidas a qualquer ameaça identificada.

Além do HARPIA, a FAU utilizou sensores remotos, drones especializados e sistemas de detecção e inibição de drones, ampliando a capacidade de monitoramento da cerimônia.

Expansão do Setor de Defesa Brasileiro

A presença da ADTECH nesse evento de grande visibilidade internacional reforça o avanço da indústria brasileira de defesa no cenário global. “Nossa tecnologia foi demonstrada para líderes e autoridades de diversos países, evidenciando a capacidade e eficiência das soluções brasileiras em segurança e defesa”, ressaltou Bruno Cunha.

O mercado de defesa na América do Sul segue em expansão, impulsionado pela necessidade de modernização das forças de segurança. Empresas como a ADTECH, que combinam inovação com soluções economicamente viáveis, estão conquistando cada vez mais espaço ao oferecer tecnologias avançadas e acessíveis.

A segurança da posse do presidente Yamandú Orsi marcou um importante passo para a ADTECH SD e para a indústria brasileira de defesa. A colaboração entre a empresa e a Força Aérea Uruguaia demonstrou como a tecnologia nacional de ponta pode ser aplicada de forma eficaz na proteção de eventos de grande porte, consolidando o Brasil como um fornecedor estratégico de soluções de segurança na América do Sul e no mercado global.

Conheça o HARPIA:

  • Autonomia de voo de até 12 horas.

  • Capacidade de operar em condições climáticas adversas.

  • Canais de transmissão de dados seguros e criptografados.

  • Capacidade de controlar até cinco aeronaves simultaneamente.

  • Baixa assinatura acústica e visual a 1.000 metros acima do nível do mar.

  • Sistema anti-interferência com antena CRPA.

por Angelo Nicolaci


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domingo, 2 de março de 2025

Análise - O Impacto das Divergências entre Zelensky e Trump, e os Rumos para a OTAN e a Europa

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Nos últimos tempos, as tensões entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, têm sido um foco crescente de atenção. As declarações e posicionamentos divergentes de ambos, com relação à guerra na Ucrânia e à postura dos Estados Unidos frente ao conflito, têm gerado incertezas sobre o futuro da OTAN, da Europa e das relações transatlânticas. Este artigo busca analisar o impacto dessas divergências nas dinâmicas políticas internacionais, especialmente no que diz respeito à segurança da Europa e ao papel da OTAN em tempos de instabilidade.

A relação entre Zelensky e Trump foi marcada, desde o início, por desentendimentos sobre a abordagem dos Estados Unidos em relação à guerra na Ucrânia. Zelensky, em suas conversas com líderes ocidentais, tem sido inflexível quanto ao apoio contínuo e crescente à Ucrânia, buscando mais armamentos e recursos para enfrentar a agressão russa. Em contrapartida, Trump tem adotado uma postura mais isolacionista e cética em relação ao envolvimento dos Estados Unidos no conflito ucraniano.

Trump tem sido crítico em relação ao volume de apoio militar e financeiro enviado à Ucrânia, questionando a necessidade dos Estados Unidos se envolverem em um conflito distante. Ele tem argumentado que os recursos poderiam ser melhor utilizados em casa, ao invés de serem direcionados para a Ucrânia. Essa postura, por mais popular em parte da base conservadora americana, coloca em xeque o compromisso tradicional dos Estados Unidos com a segurança da Europa e a defesa coletiva da OTAN.

A Reação de Zelensky e as Implicações para a OTAN

Zelensky, por sua vez, tem se mostrado perplexo com a retórica de Trump e sua tendência a favorecer uma postura de neutralidade em relação à invasão russa. O presidente ucraniano, que conta com um apoio forte da União Europeia e de países da OTAN, considera crucial a continuidade do apoio internacional, tanto financeiro quanto militar. Em seus discursos, Zelensky tem sido enfático ao afirmar que a vitória da Ucrânia é uma questão não só de sobrevivência para seu país, mas também de estabilidade e segurança para a Europa como um todo. A invasão russa não pode ser vista apenas como uma ameaça localizada, mas como um desafio para toda a ordem internacional.

Com a volta de Trump à presidência, a Ucrânia se vê em um cenário de incerteza, pois a postura do presidente pode enfraquecer o apoio contínuo da OTAN à causa ucraniana. Essa situação tem o potencial de abalar a unidade da aliança atlântica, já que vários países membros podem ser influenciados pela retórica de Trump sobre a necessidade de focar em questões internas. Isso colocaria a Europa em uma posição delicada, na qual teria de repensar sua própria estratégia de defesa e talvez até buscar um fortalecimento de sua autonomia militar.

Impactos na OTAN e nas Relações Transatlânticas

A OTAN, como aliança de defesa mútua entre países da América do Norte e da Europa, sempre se baseou em um compromisso compartilhado de segurança coletiva. No entanto, as divergências entre Zelensky e Trump representam um risco para a coesão da aliança. Se Trump continuar com sua política de “América em primeiro lugar”, isso poderá reduzir o apoio dos Estados Unidos à defesa da Europa, o que pressionaria os países da OTAN a assumir uma postura mais autossuficiente.

Para os países da OTAN, especialmente os mais próximos da Rússia, como os países do Báltico e a Polônia, a falta de um compromisso sólido dos Estados Unidos em defesa da Ucrânia e da ordem europeia seria um alerta significativo. A crescente influência russa no cenário europeu poderia levar a um aumento de tensões e até mesmo a novas formas de confrontos, caso a OTAN não se mantenha firme em sua política de dissuasão e presença militar.

Em resposta a essa dinâmica, alguns países da OTAN, particularmente os membros da Europa Central e Oriental, têm buscado reforçar sua própria capacidade de defesa, fortalecendo seus próprios exércitos e investindo em tecnologias militares avançadas. No entanto, sem o suporte contínuo dos Estados Unidos, a OTAN poderia se ver dividida, com membros mais fortes buscando uma maior independência, enquanto outros, mais dependentes da proteção americana, poderiam buscar alternativas a sua relação com Washington.

A União Europeia e a Autossuficiência Militar

Além disso, as divergências entre Zelensky e Trump colocam em evidência a necessidade de a União Europeia fortalecer sua capacidade de defesa e segurança. O apoio irrestrito dos Estados Unidos à OTAN e à Ucrânia pode não ser garantido no futuro, levando os países europeus a reconsiderarem sua estratégia de segurança. Em uma situação em que a liderança dos Estados Unidos possa não ser tão assertiva, a União Europeia poderia ser forçada a investir mais em sua própria autonomia militar.

A proposta de uma “Força de Defesa Europeia” tem sido discutida por vários líderes da UE como uma resposta a uma possível diminuição da presença americana na região. Esse movimento poderia ser impulsionado pela crescente incerteza em torno da posição de Trump sobre os compromissos globais dos Estados Unidos, incluindo sua postura em relação à Rússia e à Ucrânia.

O Futuro da OTAN e da Europa com Trump

O impacto das divergências entre Zelensky e Trump vai muito além das tensões bilaterais entre os dois líderes. Ele sinaliza um momento crucial para a OTAN, para a Europa e para a ordem internacional como um todo. O futuro da aliança atlântica dependerá de como os Estados Unidos irão se posicionar, seja sob a liderança de Trump ou de outro presidente. A Europa, por sua vez, terá que lidar com os riscos de uma possível redução do apoio dos Estados Unidos e considerar a necessidade de uma maior autonomia na defesa de seus próprios interesses.

À medida que o cenário geopolítico continua a evoluir, será crucial para os países da OTAN e da União Europeia manterem sua unidade e fortalecerem suas capacidades militares, sem depender exclusivamente da liderança dos Estados Unidos. As ações de Zelensky e Trump, por mais que sejam diferentes, revelam uma realidade difícil de ignorar: a ordem internacional está em transformação, e as dinâmicas de poder entre o Ocidente e a Rússia terão implicações profundas para o futuro da segurança global.

Lições da Ucrânia para o Brasil

A guerra na Ucrânia e as recentes tensões envolvendo a Europa e a OTAN oferecem lições valiosas para o Brasil no que diz respeito à importância da independência nas capacidades de defesa. Enquanto o continente europeu enfrenta desafios relacionados ao apoio externo, especialmente dos Estados Unidos, o Brasil pode refletir sobre sua própria posição estratégica e a necessidade de se tornar mais autossuficiente no campo da defesa. As lições que podemos aprender da Ucrânia e da Europa são fundamentais para entender a importância de não depender exclusivamente de terceiros, especialmente quando a segurança nacional está em jogo.

A Ucrânia, ao longo do conflito, tem aprendido da maneira mais difícil sobre a necessidade de ter uma base sólida de capacidades militares próprias. Embora o apoio internacional tenha sido crucial, a verdadeira força da resistência ucraniana também vem de sua indústria de defesa local, como as inovações em sistemas de armas e a adaptação de suas forças armadas às condições do campo de batalha. O Brasil, com sua vasta capacidade de inovação tecnológica e industrial, tem um enorme potencial para se tornar mais independente em termos de equipamentos militares, desenvolvendo tecnologias próprias para proteger seus interesses nacionais.

Investir em capacidades como defesa cibernética, sistemas de comunicação seguros, veículos blindados, e até mesmo tecnologias emergentes como drones e inteligência artificial, é essencial para garantir que o Brasil não dependa excessivamente de fornecedores externos, cujas decisões políticas podem, por vezes, afetar a nossa segurança e soberania.

A Europa tem enfrentado dificuldades ao perceber que sua segurança está atrelada, em grande parte, às decisões externas, especialmente dos Estados Unidos. Embora a OTAN seja uma aliança fundamental para a segurança europeia, a dependência dos EUA em termos de força militar e decisões estratégicas tem gerado incertezas. O Brasil, por sua vez, pode aprender com a Europa a importância de estabelecer parcerias internacionais, mas sem abrir mão de sua soberania e autonomia.

É fundamental que o Brasil diversifique suas alianças, mas, ao mesmo tempo, trabalhe para garantir que sua defesa não seja excessivamente dependente de um único país ou bloco. Manter relações de colaboração com países que compartilham interesses de segurança, como na América Latina, mas também com nações como a Índia, a Türkiye, Coréia do Sul e EAU, em determinando campos até mesmo a China, pode ajudar a criar um equilíbrio estratégico que garanta uma maior independência.

Quando uma crise internacional ocorre, como no caso da guerra na Ucrânia, a capacidade de um país de se defender sem depender de suprimentos externos é crucial. A Ucrânia, por exemplo, teve que improvisar em diversas ocasiões, utilizando recursos limitados de maneira criativa e eficaz. O Brasil, por ter uma grande extensão territorial e uma série de desafios de segurança interna, precisa garantir que tenha uma estrutura de defesa que possa ser autossuficiente em momentos críticos.

O fortalecimento das forças armadas brasileiras, deve ir além da formação de soldados altamente treinados, o desenvolvimento de infraestrutura estratégica, deve passar pelo domínio de áreas como a defesa cibernética e a vigilância aérea, e principalmente pelo robustecimento da nossa base industrial de defesa e os centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos, sendo medidas que podem garantir ao Brasil uma posição de segurança mais sólida e independente.

A Europa aprendeu que os conflitos modernos não se limitam a batalhas convencionais; as ameaças podem vir em várias formas, desde a guerra cibernética até os conflitos híbridos, como o que vemos na Ucrânia. O Brasil deve adotar uma abordagem similar, preparando-se não apenas para conflitos convencionais, mas também para ameaças não convencionais. Isso significa investir em defesa cibernética, segurança de infraestruturas críticas e proteção de recursos naturais, especialmente no contexto da Amazônia, que é vital não só para o Brasil, mas para o mundo inteiro.

Uma lição importante da Ucrânia é a necessidade de mobilização rápida e a construção de uma resiliência nacional frente à adversidade. O povo ucraniano demonstrou uma determinação incrível ao enfrentar um inimigo muito mais forte. O Brasil pode aprender a importância de manter uma sociedade preparada e uma defesa civil robusta, que possa agir rapidamente em momentos de crise. Isso inclui desde a formação de civis em áreas de defesa e proteção, até o fortalecimento de sistemas de resposta a emergências, permitindo ao Brasil enfrentar uma variedade de ameaças de forma eficaz.

Em resumo, a guerra na Ucrânia e as incertezas da segurança europeia nos ensinam que a independência nas capacidades de defesa não é apenas uma questão de orgulho nacional, mas uma necessidade estratégica. O Brasil, como uma potência regional, deve priorizar o desenvolvimento de sua capacidade de defesa autônoma, a diversificação de parcerias e a preparação para os desafios contemporâneos. Ao fazer isso, o país estará mais bem posicionado para garantir sua segurança e sua soberania no cenário internacional, independente de influências externas.



por Angelo Nicolaci


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Israel Pressiona EUA para Manter a Presença Russa na Síria em Meio à Ascensão Militar da Türkiye

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Em uma movimentação estratégica no Oriente Médio, Israel está buscando convencer os Estados Unidos a permitir que a Rússia continue sua presença militar na Síria. A intenção israelense é combater o crescente poder militar da Türkiye na região, especialmente após a queda do presidente sírio Bashar al-Assad, que remodelou a dinâmica de poder no país.  

De acordo com uma reportagem da Reuters, autoridades israelenses expressaram essas preocupações em reuniões com altos funcionários dos EUA em Washington, em fevereiro de 2025, além de discussões subsequentes com membros do Congresso dos EUA em Israel. Israel tem defendido uma Síria frágil e descentralizada, na qual a presença russa possa atuar como um fator estabilizador frente a um possível domínio turco.

O governo israelense teme que a intervenção da Türkiye na Síria possa levar à ascensão de um regime islâmico, favorecendo grupos militantes como o Hamas. Israel está particularmente preocupado com a possibilidade de a Türkiye se tornar um protetor de facções islâmicas na Síria, o que poderia ter consequências desastrosas para a segurança de Israel.

A presença militar da Rússia na Síria, que começou em 2015 para apoiar o regime de Assad, é concentrada em duas instalações principais: a base naval de Tartus e a base aérea de Hmeimim. A base de Tartus, localizada ao longo da costa mediterrânea, é a única instalação de águas quentes da Rússia fora do Mar Negro, enquanto a base de Hmeimim abriga uma força aérea robusta equipada com caças Su-35, bombardeiros Su-34 e sistemas de defesa aérea avançados.

Essas instalações têm sido essenciais para o poder militar da Rússia no Mediterrâneo oriental, proporcionando à Rússia um ponto de projeção de poder naval e aéreo. Israel, que anteriormente criticava a presença russa devido à interferência nas suas operações aéreas contra alvos iranianos, agora vê uma presença russa como uma opção mais controlada em comparação ao possível avanço militar turco.

Com a crescente influência da Türkiye no norte da Síria, onde posicionou mais de 10.000 soldados, Israel teme que a Síria possa se transformar em uma base para grupos terroristas, como o Hamas, que são aliados da Türkiye. A presença de forças turcas no território sírio, incluindo postos avançados estabelecidos desde 2016, é vista com crescente preocupação por Tel Aviv.

O apoio de Israel à Rússia na Síria reflete a complexidade da geopolítica da região, onde alianças e interesses se entrelaçam de maneira estratégica. Em um momento de incerteza sobre o futuro da Síria pós-Assad, Israel busca garantir que a Rússia mantenha suas bases no país, como um meio de equilibrar o crescente poder turco e proteger seus próprios interesses de segurança.


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com Reuters

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