quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

ADTECH Envia Equipamentos Estratégicos para Contribuir com a Segurança da Posse Presidencial no Uruguai

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A ADTECH, uma renomada empresa brasileira do setor de defesa, está a caminho do Uruguai com um conjunto de equipamentos avançados para apoiar a segurança da posse presidencial. A ação reforça a cooperação internacional em questões de segurança, especialmente em momentos críticos como a posse de um novo líder de nação.

A empresa será responsável por enviar um arsenal tecnológico que inclui o drone estratégico Harpia, um sistema de vigilância aéreo de alto desempenho. O Harpia é projetado para missões de longo alcance e alta precisão, garantindo monitoramento constante e a capacidade de resposta rápida a qualquer ameaça identificada no perímetro da cerimônia.

Além disso, a ADTECH também disponibilizará sua solução anti-drone SIMAD, um sistema altamente especializado na interceptação e neutralização de drones não autorizados. Este equipamento é crucial para proteger áreas sensíveis, especialmente em eventos de grande porte, como a posse presidencial, onde a segurança aérea precisa ser impenetrável.

O radar Atalaia será outro componente de destaque enviado pela empresa brasileira. Este radar de última geração foi desenvolvido para detectar e monitorar movimentos em tempo real, proporcionando uma camada extra de segurança ao evento. A capacidade de identificar ameaças de forma antecipada é um dos maiores avanços tecnológicos da ADTECH, garantindo a máxima proteção.

A missão da ADTECH para o Uruguai não apenas fortalece a segurança da posse presidencial, mas também reforça o papel crescente do Brasil e sua base industrial de defesa como fornecedor de tecnologias avançadas de defesa e segurança para a comunidade internacional. Com a presença desses sistemas sofisticados, a ADTECH destaca-se como um destaque na segurança de eventos diplomáticos de grande relevância.


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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

O Brasil à Beira do Precipício do Zimbábue

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As políticas de reforma agrária, frequentemente apresentadas como "solução mágica" para desigualdades históricas, revelam-se, na prática, uma praga devastadora que ameaça arruinar economias e desestruturar sociedades inteiras. Longe de promover justiça ou equidade, essas medidas têm o potencial de lançar nações em um ciclo vicioso de caos, miséria e dependência, como o Zimbábue tão tragicamente exemplifica. No Brasil, essas políticas não apenas ecoam os mesmos erros fundamentais que destruíram o "celeiro da África", mas estão perigosamente próximas de replicar essa catástrofe em escala ainda maior, empurrando um país que já foi um titã agrícola global para o abismo da ruína econômica e da insegurança alimentar.

O Colapso do Zimbábue: Um Espelho do Fracasso

O Zimbábue é a prova cabal do que acontece quando o bom senso é sacrificado no altar da ideologia cega. No início dos anos 2000, sob a liderança autoritária de Robert Mugabe, o governo implementou uma reforma agrária radical que expropriou fazendas produtivas de agricultores brancos e as redistribuiu a indivíduos sem treinamento, recursos ou experiência para geri-las. A justificativa era corrigir injustiças históricas do colonialismo, mas o resultado foi uma destruição sistemática da base econômica do país. Antes dessas medidas, o Zimbábue era conhecido como o "celeiro da África", um exportador robusto de milho, tabaco e algodão, com fazendas modernas que utilizavam técnicas avançadas de cultivo e irrigação.

A reforma, no entanto, foi um fiasco. As terras foram entregues a pessoas despreparadas, muitas vezes apoiadores políticos de Mugabe sem qualquer conhecimento agrícola. Não houve planejamento para fornecer infraestrutura básica, como estradas, sistemas de irrigação ou acesso a sementes e fertilizantes. A produção agrícola entrou em colapso quase imediatamente. Em poucos anos, o país passou de exportador de alimentos a uma nação faminta, dependente de ajuda humanitária internacional. A crise agrícola desencadeou uma reação em cadeia: a economia desmoronou, a inflação disparou a níveis surreais — atingindo 89,7 sextilhões por cento em 2008, segundo estimativas — e o dólar zimbabuense virou papel sem valor. O desemprego explodiu, e a população enfrentou escassez crônica de bens básicos.

Esse não foi um acidente histórico isolado; foi o resultado lógico de uma política movida por populismo, ressentimento racial e desprezo pela realidade prática. Mesmo após a saída de Mugabe do poder em 2017, o Zimbábue ainda luta para se recuperar, com terras outrora férteis abandonadas ou subutilizadas. Esse cenário é um alerta gritante para qualquer nação que flerte com medidas semelhantes, e o Brasil, com suas políticas agrárias atuais, está perigosamente perto de ignorar essa lição.

Brasil: Um Flerte Perigoso com o Desastre

No Brasil, as políticas de reforma agrária são um coquetel tóxico de romantismo ideológico, negligência estrutural e interesses políticos mesquinhos, pavimentando um caminho que ecoa o desastre zimbabuense. A Constituição de 1988 introduziu o conceito de "função social" da terra, uma ideia vaga e maleável que, na teoria, visa garantir que as propriedades rurais sejam produtivas e socialmente justas. Na prática, porém, essa definição subjetiva tornou-se uma arma nas mãos de burocratas, ativistas e políticos, permitindo a desapropriação arbitrária de fazendas produtivas com base em pretextos frágeis e muitas vezes politizados.

O processo de reforma agrária no Brasil, liderado pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), é um estudo de caso em ineficiência e desperdício. Terras são desapropriadas e entregues a assentados que, na maioria das vezes, não recebem o suporte necessário para prosperar. Dados do próprio INCRA e do Tribunal de Contas da União (TCU) mostram que muitos assentamentos sobrevivem à base de subsídios estatais, com produtividade baixíssima e altos índices de abandono. Um relatório do TCU revelou que apenas 6% dos assentamentos criados podem ser considerados bem-sucedidos, enquanto a maioria enfrenta problemas crônicos, como falta de acesso a crédito, assistência técnica, infraestrutura básica (estradas, energia, água) e mercados para escoar a produção. Em muitos casos, as terras desapropriadas acabam revendidas ilegalmente ou simplesmente deixadas ociosas, perpetuando a pobreza e contradizendo o suposto objetivo de justiça social.

Além disso, medidas recentes agravam ainda mais o quadro. O corte de financiamentos a grandes produtores rurais, frequentemente os mais eficientes e tecnologicamente avançados, sob pretextos ambientais ou ideológicos, é um ataque direto ao coração da economia brasileira. A agricultura responde por cerca de 30% do PIB nacional e 40% das exportações, com produtos como soja, carne bovina e café sustentando a balança comercial. Punir esses produtores sem oferecer alternativas viáveis ou incentivos para práticas sustentáveis é uma jogada arriscada que ameaça a estabilidade econômica. O Brasil, em vez de aprender com os erros do Zimbábue, parece estar replicando-os com uma escala e um impacto potencial ainda maiores.

Paralelos Inescapáveis

Os paralelos entre o Zimbábue e o Brasil são alarmantes e inegáveis. No Zimbábue, a reforma agrária foi usada como ferramenta de poder político, uma forma de Mugabe apaziguar sua base eleitoral e consolidar apoio entre os pobres rurais, enquanto destruía a economia. No Brasil, a lógica é assustadoramente semelhante. A desapropriação de terras e o incentivo a movimentos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) seguem um padrão de populismo de curto prazo que ignora as consequências de longo alcance. O MST, por exemplo, promove invasões de terras como tática de pressão, muitas vezes paralisando a produção agrícola e gerando conflitos violentos. Embora o movimento alegue lutar por justiça social, suas ações frequentemente criam um clima de insegurança jurídica que afasta investimentos e prejudica o setor produtivo.

No Zimbábue, a redistribuição de terras para indivíduos sem preparo resultou em fazendas abandonadas e colheitas perdidas. No Brasil, os assentamentos sofrem do mesmo mal: a falta de assistência técnica, treinamento e infraestrutura condena muitos assentados ao fracasso. Um estudo da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) mostrou que a produtividade média dos assentamentos é drasticamente inferior à das fazendas comerciais, com muitos dependendo de programas sociais como o Bolsa Família para sobreviver. A diferença entre os dois países é apenas de grau, não de essência. O Brasil está a poucos passos de transformar seu populismo agrário em uma catástrofe nacional, com consequências que podem reverberar por décadas.

O Precipício à Vista

Se o Brasil persistir nesse rumo, o futuro é sombrio e previsível. A agricultura, pilar fundamental da economia, pode colapsar sob o peso de políticas mal concebidas, levando a uma queda acentuada na produção de alimentos, inflação descontrolada e perda de competitividade nos mercados internacionais. O país é um dos maiores exportadores mundiais de commodities agrícolas; qualquer interrupção significativa teria impactos não apenas domésticos, mas globais, afetando a segurança alimentar em outras nações. A insegurança jurídica já afasta investidores, enquanto o estrangulamento financeiro dos grandes produtores — que muitas vezes são os responsáveis pela eficiência e inovação no setor — compromete a capacidade do Brasil de manter sua liderança no agronegócio.

O Zimbábue trocou sua posição de potência agrícola por uma dependência humilhante de ajuda humanitária. O Brasil corre o risco de seguir o mesmo caminho, trocando seu título de "celeiro do mundo" por um cenário de fome, instabilidade social e irrelevância econômica. A inflação de alimentos, já uma preocupação crescente no país, poderia explodir, atingindo especialmente os mais pobres, que gastam uma parcela desproporcional de sua renda com comida. Não se trata de alarmismo exagerado, mas de uma projeção lógica baseada em evidências históricas e nas falhas estruturais das políticas atuais.

Alternativas e Soluções: Um Caminho Diferente

Para evitar esse destino trágico, o Brasil precisa abandonar a abordagem ideológica e adotar políticas agrárias baseadas em racionalidade, evidências e resultados concretos. Algumas medidas práticas incluem:

  • Fortalecer a segurança jurídica: Estabelecer leis claras e estáveis que protejam a propriedade rural e evitem desapropriações baseadas em critérios subjetivos ou interesses políticos.
  • Investir em capacitação e infraestrutura: Garantir que os assentados recebam treinamento agrícola, acesso a tecnologia, crédito e infraestrutura básica para tornar suas terras produtivas e sustentáveis.
  • Promover sustentabilidade inteligente: Em vez de punir grandes produtores, oferecer incentivos fiscais, certificações e apoio à pesquisa para práticas agrícolas que combinem produtividade com preservação ambiental.
  • Diversificar a economia rural: Estimular atividades como turismo rural, agroindústria e cooperativas para reduzir a dependência da monocultura e aumentar a resiliência das comunidades rurais.
  • Reformar o sistema de assentamentos: Tornar o INCRA mais eficiente e transparente, com metas claras de produtividade e acompanhamento rigoroso dos resultados.

Essas soluções não são utopias; são passos viáveis que podem salvar o Brasil de um colapso ao estilo zimbabuense. A história já nos deu exemplos suficientes do que acontece quando a ideologia supera a razão — cabe ao Brasil decidir se quer aprender ou repetir esses erros.

Conclusão: Um Grito de Alerta

As políticas de reforma agrária, em sua essência, são uma ilusão perigosa que promete justiça enquanto entrega destruição. No Brasil, elas estão a um passo de precipitar uma crise comparável à do Zimbábue, transformando um gigante agrícola em um país vulnerável e dependente. O que aconteceu lá não é uma exceção histórica; é o desfecho natural de medidas que sacrificam produtividade, estabilidade e bom senso em nome de utopias frágeis. O Brasil precisa acordar para essa realidade e abandonar essas políticas desastrosas antes que seja tarde demais. Caso contrário, o "celeiro do mundo" corre o risco de se tornar um Zimbábue tropical — um colosso derrotado, lamentando suas perdas enquanto implora por ajuda.


Por Renato Henrique Marçal de Oliveira - Químico e trabalha na Embrapa com pesquisas sobre gases de efeito estufa. Entusiasta e estudioso de assuntos militares desde os 10 anos de idade, escreve principalmente sobre armas leves, aviação militar e as IDF (Forças de Defesa de Israel)


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sábado, 22 de fevereiro de 2025

Brasil Conquista Resultados Promissores na IDEX 2025 com Expansão de Parcerias Internacionais

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A participação do Brasil na IDEX 2025, realizada em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, chegou ao fim com um saldo positivo para a Base Industrial de Defesa e Segurança nacional. Durante os cinco dias do evento, o Espaço Brasil, coordenado pela ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), em colaboração com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), exibiu as soluções de 11 empresas brasileiras e fortaleceu laços comerciais com o mercado internacional.

A IDEX 2025, uma das maiores feiras de Defesa do mundo, se revelou um cenário estratégico para estreitar relações comerciais. O estande brasileiro atraiu a atenção de representantes de diversos países, incluindo uma visita importante do Secretário do Ministério de Produção de Defesa do Paquistão, Tenente-General Chiragh Haider, que discutiu com o Secretário de Produtos de Defesa (SEPROD), Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, sobre possíveis parcerias entre as indústrias de defesa do Brasil e do Paquistão.

Outro destaque foi a promoção de um encontro de negócios pela Embaixada Brasileira nos Emirados Árabes Unidos, que aproximou representantes do setor público e privado, expandindo as possibilidades de cooperação bilateral. A presença de uma delegação da ApexBrasil, liderada por Antônio Floriano Pereira Pesaro, também teve grande impacto, com o General Ricardo Rodrigues Canhaci, Vice-Presidente da ABIMDE, enfatizando a importância do convênio entre as instituições para ampliar as oportunidades no mercado internacional.

O evento se destacou pelo intenso interesse comercial por produtos e soluções brasileiras. O Diretor de Projetos da ABIMDE, Coronel Antonio Ribeiro, relatou que o fluxo de representantes comerciais superou as expectativas, com várias empresas brasileiras saindo do evento confiantes em concretizar negócios. 

Nos últimos dois dias, a procura por parcerias comerciais foi ainda mais intensa. Todas as empresas que participaram estão otimistas com as possibilidades geradas na feira,” afirmou o Coronel Ribeiro.

A Safety Wall, uma empresa que estreou na IDEX 2025, também se destacou no Espaço Brasil. O representante da empresa, Welber Barral, ressaltou a grandiosidade da feira, comparando-a com eventos latino-americanos. A participação no evento não apenas proporcionou visibilidade, mas também abriu portas para interações estratégicas com potenciais clientes e fornecedores internacionais.

“A IDEX 2025 foi uma oportunidade de entender melhor o mercado global, acompanhar concorrentes e explorar inovações. Essa feira é fundamental para aprimorarmos nossos produtos e ampliarmos nossa atuação internacional,” afirmou Barral.

A participação brasileira foi amplamente elogiada pela organização do evento, com a ABIMDE e a ApexBrasil destacando-se na estruturação do Espaço Brasil e no suporte às empresas. A atuação conjunta de ambas as entidades reforçou a competitividade e a capacidade tecnológica da indústria brasileira de Defesa e Segurança, consolidando o Brasil como um player relevante no mercado global.


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com Rossi Comunicação 

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Airbus Anuncia Proposta de Dividendo e Diretrizes para 2025 com Foco em Crescimento Sustentável

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Em 20 de fevereiro, a Airbus divulgou seus resultados financeiros de 2024, com a companhia propondo o pagamento de um dividendo de 2,00 euros por ação para 2024, um aumento em relação aos 1,80 euros por ação pagos em 2023. Além disso, a empresa propôs o pagamento de um dividendo especial de 1,00 euro por ação, igual ao do ano anterior. A Assembleia Geral Anual, marcada para 15 de abril de 2025, decidirá sobre a aprovação dos dividendos, com o pagamento previsto para 24 de abril de 2025.

No panorama das diretrizes para 2025, a Airbus assumiu que não haverá interrupções no comércio global, economia mundial, tráfego aéreo ou na cadeia de suprimentos, e que a empresa conseguirá manter suas operações internas sem alterações significativas. As projeções de 2025 também consideram a integração de pacotes de trabalho da Spirit AeroSystems no EBIT Ajustado e no Fluxo de Caixa Livre antes de Financiamento ao Cliente, com a expectativa de fechamento em 1º de julho de 2025.

A Airbus tem como meta alcançar cerca de 820 entregas de aeronaves comerciais em 2025. O EBIT Ajustado deverá ficar em torno de 7,0 bilhões de euros, enquanto o Fluxo de Caixa Livre antes de Financiamento ao Cliente deverá atingir aproximadamente 4,5 bilhões de euros. As estimativas indicam que a integração da Spirit AeroSystems terá um impacto limitado no EBIT Ajustado e um impacto negativo no Fluxo de Caixa Livre, mas a compensação financeira esperada da Spirit AeroSystems deve atenuar o impacto.

A teleconferência de analistas sobre os resultados de 2024 ocorreu no mesmo dia da divulgação e foi transmitida ao vivo pelo site da Airbus, com gravação disponível para quem não pôde acompanhar. Além disso, a apresentação da teleconferência pode ser acessada para mais detalhes, incluindo a reconciliação dos KPIs da Airbus com os "IFRS reportados".

Com essas diretrizes, a Airbus mantém seu foco no crescimento sustentável, buscando fortalecer sua posição no mercado de aviação global e garantir entregas sólidas de aeronaves comerciais, ao mesmo tempo que lida com as complexidades da integração de novos pacotes de trabalho.


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com The Smart Group 

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Kongsberg Propõe Acelerar Produção de Defesa com "Militarização de Navios Civis"

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Diante de um cenário de crescente pressão para aumentar os gastos militares na Europa, o CEO da Kongsberg Gruppen, Geir Haoy, sugeriu que adaptar plataformas civis para uso militar poderia acelerar a produção de defesa e, ao mesmo tempo, aumentar a padronização dos sistemas. A proposta é uma resposta à necessidade urgente de reforçar as capacidades militares, especialmente à medida que os países europeus enfrentam desafios em garantir sua própria segurança, com a pressão crescente para reduzir a dependência dos Estados Unidos.

Em entrevista à Reuters, Haoy destacou que a simplificação dos processos seria crucial para ganhar velocidade na produção de sistemas de defesa. "Os processos precisam ser simplificados para que possamos ganhar velocidade", afirmou o executivo. Ele sugeriu que, ao invés de criar sistemas militares completamente novos, seria possível adaptar produtos e tecnologias comerciais para o setor de defesa, uma abordagem que reduziria custos e aceleraria a produção.

A proposta de "militarização de navios civis" busca uma solução inovadora para a modernização das marinhas, permitindo que os países adotem plataformas civis como base e as modifiquem para atender às exigências militares. Haoy explicou que essa estratégia ajudaria a superar a dificuldade de lidar com diferentes padrões e plataformas, que tornam a produção mais demorada e dispendiosa. "Você os torna tão civis quanto possível e tão militares quanto necessário. Isso significa que você pode realmente acelerar a produção, reduzir os custos, e você obtém uma embarcação muito sofisticada", explicou.

O executivo também fez referência à situação na Ucrânia, onde a multiplicidade de cadeias de suprimentos para diferentes sistemas de armas tem sido um obstáculo significativo, gerando custos e atrasos adicionais. Para Haoy, a padronização, com o uso de plataformas civis, seria uma solução eficaz para acelerar a implementação de capacidades militares, ao mesmo tempo em que se reduzem as complexidades logísticas.

Além disso, Haoy enfatizou a importância de proteger as cadeias de suprimentos, que normalmente envolvem empresas menores e médias. Ele destacou que, com o aumento da capacidade de produção, é crucial sustentar essas redes de fornecedores, que muitas vezes enfrentam dificuldades para aceitar grandes investimentos iniciais.

A Kongsberg, reconhecida por sua expertise em tecnologia de defesa, vê a militarização de plataformas civis como uma forma de garantir que os países europeus consigam modernizar suas forças armadas com maior rapidez e eficiência, adaptando-se às novas realidades estratégicas e geopolíticas do continente.

Com a crescente pressão para o aumento dos gastos militares, a ideia de Haoy é uma proposta audaciosa para ajudar a Europa a acelerar suas capacidades de defesa e reduzir a dependência de fornecedores externos, fortalecendo a indústria de defesa no continente.


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com Reuters 

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OTOKAR e Indra Firmam Acordo de Cooperação na Área de Sistemas Terrestres durante IDEX 2025

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A Otokar, uma das principais fabricantes turcas de veículos militares, e a Indra, gigante espanhola especializada em tecnologia e soluções de defesa, anunciaram a assinatura de um acordo de cooperação na área de sistemas terrestres, durante a Feira Internacional de Defesa IDEX 2025. A feira, que aconteceu entre os dias 17 e 21 de fevereiro, e foi palco de importantes colaborações internacionais, com empresas da indústria de defesa turca expandindo suas redes de parceria.

O acordo entre as duas empresas tem como objetivo explorar novas oportunidades de colaboração, combinando o vasto conhecimento da Indra em tecnologias avançadas de defesa e sistemas terrestres com a expertise da Otokar na fabricação de veículos militares e plataformas de combate. Em comunicado, a Indra destacou a importância da parceria, mencionando a experiência da Otokar em áreas como produção, integração e suporte logístico de veículos de combate e táticos, como um ponto forte para a ampliação de suas capacidades em sistemas terrestres.

A Otokar é reconhecida globalmente por sua habilidade na criação de soluções inovadoras para o setor de defesa, com uma sólida trajetória em veículos militares, sendo uma referência na produção de plataformas de combate e sistemas de apoio logístico. Por sua vez, a Indra traz sua expertise em tecnologias de ponta aplicadas a sistemas de defesa, o que potencializa a sinergia entre as duas empresas.

Esse acordo reflete o compromisso de ambas as partes em desenvolver soluções tecnológicas de ponta para as forças armadas, visando aprimorar as capacidades operacionais dos veículos militares e fortalecer a posição global de ambas no mercado de defesa.

A cooperação entre Otokar e Indra também visa aprimorar a inovação no setor de defesa, atendendo a uma demanda crescente por soluções cada vez mais eficazes e avançadas para os desafios do campo de batalha moderno.

Este é mais um exemplo da crescente importância da indústria de defesa turca no cenário internacional, com a Otokar consolidando-se como um parceiro estratégico em várias regiões, ao mesmo tempo em que a Indra reforça sua presença no desenvolvimento de sistemas terrestres de última geração.


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com Otokar 

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EDGE Group e FNSS Firmam Parceria para Modernização dos Veículos Blindados BMP-3 das Forças Armadas dos EAU

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A AL TAIF, empresa integrante da EDGE Group, e a turca FNSS, empresa de renome global especializada no projeto e produção de veículos blindados de combate e soluções de engenharia para defesa, assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) durante a IDEX 2025, realizada no Abu Dhabi National Exhibition Centre (ADNEC). O objetivo da parceria é modernizar a frota de veículos blindados de combate de infantaria BMP-3 das Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos (EAU), aprimorando sua prontidão operacional e desempenho no campo de batalha.

O acordo foi assinado por Rashed Al Kaabi, CEO da AL TAIF, e Kadir Nail Kurt, CEO da FNSS, e visa atualizar cerca de 615 unidades dos BMP-3 para atender aos mais elevados padrões tecnológicos atuais. A modernização incluirá melhorias nos sistemas mecânicos, elétricos e eletrônicos, incorporando tecnologias avançadas para otimizar o desempenho e a eficácia das unidades.

Combinando a vasta experiência da FNSS em modernização de veículos e nosso histórico comprovado em manutenção, reparo e operação (MRO), buscamos integrar tecnologias de ponta para estender a vida útil e a eficácia da frota blindada das Forças Armadas dos EAU, aprimorando sua prontidão para missões”, afirmou Rashed Al Kaabi. “Essa colaboração reforça o compromisso da AL TAIF com a inovação e a excelência em soluções de defesa, garantindo que as Forças Armadas dos EAU estejam equipadas com os melhores sistemas do mercado para atender às demandas operacionais em constante evolução.”

Kadir Nail Kurt, CEO da FNSS, destacou o sucesso da empresa em programas de modernização para exércitos de vários países, como Turquia, EUA, países do Golfo e do Sudeste Asiático. “A FNSS possui vasta expertise no desenvolvimento de veículos de última geração e oferece soluções inovadoras para programas de sustentabilidade de veículos, atendendo às necessidades específicas dos usuários. As soluções de aprimoramento de capacidade e extensão da vida útil da FNSS proporcionam melhorias substanciais em confiabilidade e durabilidade, garantindo que os veículos permaneçam ativos e relevantes para as exigências de combate moderno.”

Além da modernização dos BMP-3, a AL TAIF e a FNSS exploram novas oportunidades de cooperação para apoiar ainda mais as Forças Armadas dos EAU. Essa sinergia reflete o compromisso da EDGE Group em fortalecer as capacidades de defesa dos Emirados Árabes Unidos por meio de soluções tecnológicas superiores.

A FNSS é uma empresa globalmente reconhecida no setor de sistemas terrestres, especializada no desenvolvimento e produção de veículos blindados de combate sobre rodas e lagartas, veículos de engenharia de combate, veículos terrestres não tripulados, soluções híbridas para veículos militares, torres e soluções de sustentabilidade. Com mais de 35 anos de tradição na indústria de defesa, a FNSS tem contribuído significativamente para as capacidades de seus usuários, sempre se adaptando às necessidades emergentes e melhorando continuamente suas soluções inovadoras.


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com FNSS

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Marinha do Brasil forma novos Fuzileiros Navais em cooperação com a Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe

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A Marinha do Brasil (MB) continua a expandir sua atuação internacional, fortalecendo laços com nações amigas através da capacitação militar. Um exemplo recente dessa cooperação foi a formação de novos Fuzileiros Navais da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, concluída nesta quarta-feira (19). O treinamento, que teve duração de 17 semanas, foi conduzido com apoio da Missão de Assessoria Naval do Brasil em São Tomé e Príncipe (MANBrSTP), reafirmando o compromisso brasileiro com a segurança no Golfo da Guiné.

O curso, iniciado em 30 de outubro de 2024, culminou na formação de 13 novos Combatentes Anfíbios, agora integrantes da Unidade de Fuzileiros Navais do país africano. Durante 112 dias, os militares foram submetidos a um rigoroso treinamento que incluiu operações anfíbias, técnicas de abordagem, armamento e tiro, bem como instruções de combate básico. Essa capacitação visa reforçar a prontidão operativa da Guarda Costeira, permitindo uma atuação eficaz em diferentes cenários de combate e segurança.

A assessoria técnica foi prestada pelo Grupo de Assessoramento Técnico de Fuzileiros Navais do Brasil em São Tomé e Príncipe (GAT-FN-STP), que colaborou diretamente na transferência de conhecimento e na padronização de procedimentos. O Chefe da Missão de Assessoria Naval do Brasil, Capitão de Fragata Daniel Junior Silva da Costa, destacou que a formação desses novos militares representa um importante avanço na capacitação da Guarda Costeira, fortalecendo a soberania e segurança de São Tomé e Príncipe.

A colaboração entre Brasil e São Tomé e Príncipe segue consolidando-se como um pilar essencial para o desenvolvimento das forças de defesa locais, promovendo a cooperação técnica e o intercâmbio de experiências na área militar entre essas duas nações amigas”, ressaltou o Capitão de Fragata Daniel Junior.

O curso, encerrado sob a coordenação do Capitão de Corveta (Fuzileiro Naval) Dyego Sales, representa mais um passo na consolidação da presença brasileira no continente africano, demonstrando a importância estratégica do Brasil no fortalecimento da segurança e estabilidade do Atlântico Sul.


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Marinha do Brasil firma parceria com Força Naval de Singapura para reforçar segurança marítima

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A Marinha do Brasil (MB) assinou um memorando de entendimento com a Marinha da República de Singapura para fortalecer a segurança dos navios mercantes brasileiros. O acordo, firmado entre o Comando de Operações Marítimas e Proteção da Amazônia Azul (COMPAAz) e o Centro de Fusão de Informações (IFC) da Força Naval de Singapura, prevê a troca de informações não sigilosas sobre o tráfego mercante, além da emissão de alertas e respostas a atividades suspeitas, como pirataria, tráfico de drogas e terrorismo.

A assinatura do memorando ocorreu na sede do IFC, em Singapura, e contou com a presença do Sub-Chefe de Assuntos Marítimos do Estado-Maior da Armada, Contra-Almirante Washington Luiz de Paula Santos, representando a Marinha do Brasil. A localização estratégica do IFC, próxima ao Estreito de Malaca, é fundamental para a segurança marítima, pois essa região é uma das principais rotas comerciais utilizadas pelo Brasil.

Fortalecimento da segurança marítima

Com essa parceria, a Marinha do Brasil pretende aprimorar o monitoramento e a resposta a ameaças que possam comprometer a segurança dos navios de bandeira brasileira e dos afretados por empresas nacionais, especialmente aqueles ligados aos setores de petróleo e mineração. Segundo o Comandante do COMPAAz, Contra-Almirante Alexandre Itiro Villela Assano, a cooperação permitirá uma maior vigilância sobre as condições de segurança nas regiões de tráfego mercante brasileiro e uma resposta rápida a incidentes.

O COMPAAz também possui acordos de cooperação com outros centros de segurança marítima e forças navais de países aliados, como Camarões, Estados Unidos, França, Portugal e Reino Unido. Essas parcerias desempenham um papel fundamental na proteção dos navios mercantes brasileiros e no combate a atividades criminosas, como tráfico de drogas, contrabando, pesca ilegal e crimes ambientais.

De acordo com o Contra-Almirante Assano, a cooperação internacional e a troca de informações de inteligência marítima são essenciais para identificar ameaças antes que estas cheguem às águas brasileiras, permitindo ações preventivas mais eficazes.

Sobre o COMPAAz

O Comando de Operações Marítimas e Proteção da Amazônia Azul é uma organização militar da MB que tem como missão contribuir para a segurança do tráfego marítimo e fluvial, a proteção da Amazônia Azul e o desenvolvimento da segurança marítima. Entre suas atribuições, está a fiscalização do cumprimento de leis e regulamentos no mar e em águas interiores, bem como o apoio a órgãos federais no combate a delitos de repercussão nacional e internacional.

O COMPAAz também supervisiona o Serviço de Patrulha Naval e o Serviço de Busca e Salvamento Marítimo (SALVAMAR Brasil), garantindo a segurança da navegação e a proteção da vida humana no mar e nas vias navegáveis do país.


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Marinha do Brasil realiza a primeira Operação “Lançamento de Armas” de 2025

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Entre os dias 15 e 20 de fevereiro, a Marinha do Brasil (MB) conduziu a fase de mar da primeira Operação “Lançamento de Armas” de 2025, na área marítima entre as cidades do Rio de Janeiro e Cabo Frio (RJ). O exercício teve como objetivo o aprimoramento das capacidades operacionais dos militares e o teste dos sistemas de armas empregados pela Força, garantindo a prontidão para a defesa da soberania nacional nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).

A operação foi coordenada pelo Comandante do Grupo-Tarefa e Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Jorge José de Moraes Rulff. Segundo o oficial, "Todo 'Lançamento de Armas' é essencial para incrementar o adestramento dos meios navais e aeronavais da nossa Esquadra. Em 2024, foram realizadas cinco operações dessa natureza, e esta é a primeira de 2025".

Participação de Navios e Aeronaves

A Fragata “União” iniciou as movimentações no dia 15 de fevereiro, deslocando-se para a área da operação. No dia 17, a Fragata “Defensora”, que embarcou o Comandante do Grupo-Tarefa, acompanhada por outros meios navais, seguiu para a mesma região. 

Os meios empregados na comissão incluíram também as Fragatas “Independência”, o Navio-Doca Multipropósito (NDM) “Bahia”, o Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Almirante Saboia” e aeronaves como os helicópteros “Seahawk” (SH-16), “Super Lynx” (AH-11B) e “Esquilo” (UH-12). Um destacamento de Mergulhadores de Combate também integrou o treinamento.

Execução dos Exercícios

Na terça-feira, 18 de fevereiro, as aeronaves realizaram a limpeza da área de treinamento para garantir a segurança da operação. Em seguida, helicópteros “Seahawk” lançaram mísseis Ar-Superfície (MAS) “Penguin”, que atingiram os alvos conforme planejado.

Nos dias seguintes, foram realizados novos lançamentos de mísseis “Penguin”, além de disparos dos canhões de 4,5 polegadas das Fragatas. Esses armamentos possuem capacidade para alvejar tanto alvos na superfície do mar quanto em terra, podendo ser empregados para Apoio de Fogo Naval e defesa contra ameaças aéreas.

A operação também proporcionou qualificação para pilotos e treinamentos diversos para as tripulações, abrangendo desde operações aéreas até o controle de avarias a bordo.

Missão da Marinha do Brasil

As Operações de “Lançamento de Armas” são fundamentais para manter o elevado nível de adestramento dos meios navais e aéreos da MB, assegurando a capacidade de defesa da nação. De acordo com o Contra-Almirante Rulff, "Todos os lançamentos de armas previstos foram realizados e bem-sucedidos".

Cabe destacar que os exercícios são conduzidos em conformidade com as melhores práticas de segurança operacional e ambiental, garantindo que não haja impactos negativos ao meio ambiente. Dessa forma, a Marinha do Brasil segue comprometida com sua missão constitucional de defender a soberania nacional e contribuir para a segurança marítima.


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Militar brasileiro assume cargo de chefe de Estado-Maior em Força de Segurança da ONU

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O Exército Brasileiro alcançou mais um marco na diplomacia militar com a nomeação do Coronel Alexandre Grangeiro de Lima para o cargo de Force Chief of Staff (FCOS) da Força Interina de Segurança das Nações Unidas para Abyei (UNISFA). Essa designação reforça a presença do Brasil em operações de paz e seu compromisso com a estabilidade internacional.

Criada em 2011, a UNISFA tem a missão de monitorar a segurança na região de Abyei, uma área disputada entre o Sudão e o Sudão do Sul. O FCOS desempenha um papel fundamental na coordenação das operações militares da missão, garantindo que os esforços estejam alinhados com os objetivos da Organização das Nações Unidas (ONU).

A UNISFA conta com um Estado-Maior composto por cerca de 130 militares de diversos países, incluindo Bangladesh, Bolívia, Brasil, China, Equador, Gana, Índia, Malawi, Nigéria, Namíbia, Paquistão, Peru, Ruanda e Vietnã. A diversidade de nacionalidades enriquece a troca de experiências e exige habilidades de coordenação e liderança do FCOS para garantir a eficácia da missão.

A nomeação do Coronel Grangeiro reflete o elevado nível de profissionalismo das Forças Armadas brasileiras, que já desempenharam papel de destaque em diversas missões da ONU, como a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), onde lideraram as operações militares por mais de uma década.

Além de sua importância militar, a participação brasileira em operações de paz fortalece a diplomacia do país, promovendo soluções pacíficas para conflitos globais. A presença de brasileiros em posições estratégicas reforça a credibilidade do Brasil como ator internacional comprometido com a paz e a segurança mundial.

Com a nomeação do Coronel Alexandre Grangeiro de Lima, o Brasil reafirma seu papel como um país atuante em missões de paz, ampliando sua contribuição para um mundo mais seguro e estável.


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80 Anos da Tomada de Monte Castelo: Uma Conquista Histórica da FEB

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Em 21 de fevereiro de 1945, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) alcançou um dos momentos mais emblemáticos de sua participação na Segunda Guerra Mundial: a tomada de Monte Castelo. O feito heróico, que completa 80 anos em 2025, marcou a história do Exército Brasileiro e reforçou o compromisso do Brasil com a luta pela liberdade e contra o nazifascismo.

A Batalha de Monte Castelo

Monte Castelo era um ponto fortemente defendido pelo exército alemão, que contava com uma infraestrutura de defesa altamente eficaz, incluindo campos minados, guarnições de metralhadoras e apoio de artilharia. As primeiras tentativas de conquista, em novembro e dezembro de 1944, foram frustradas pelo terreno acidentado, pelo inverno rigoroso e pela experiência do inimigo, que mantinha a vantagem estratégica.

Entretanto, com meticuloso planejamento e intenso apoio de artilharia, a FEB lançou um novo ataque em 21 de fevereiro de 1945, no contexto da Operação ENCORE. Após 12 horas de combates intensos, o 1º Regimento de Infantaria alcançou o topo do monte, garantindo uma das mais importantes vitórias brasileiras na guerra e acelerando a retirada das tropas alemãs do território italiano.

Heróis de Monte Castelo

Relembrar Monte Castelo é também homenagear os bravos soldados brasileiros que demonstraram coragem e determinação no campo de batalha. Entre os muitos heróis estão:

- General Zenóbio da Costa: Comandante da Infantaria Divisionária da FEB, liderou suas tropas em momentos críticos da campanha italiana.

- Sargento Max Wolf Filho: Um dos ícones da FEB, conhecido por seu espírito combativo e bravura exemplar.

- Soldado Sérgio Pereira: Condecorado com a medalha Bronze Star, destacou-se ao resgatar, sob fogo inimigo, seu comandante ferido, Capitão Bueno, negando-se a abandoná-lo mesmo sob risco de morte.

Legado e Memória

O sacrifício dos soldados brasileiros em Monte Castelo consolidou a participação da FEB na Segunda Guerra Mundial e reafirmou o valor e a dedicação do Exército Brasileiro. Oito décadas depois, a história desses combatentes segue viva, inspirando novas gerações de militares e cidadãos.

Neste 21 de fevereiro de 2025, ao celebrarmos os 80 anos dessa vitória histórica, prestamos nossa homenagem àqueles que lutaram bravamente para defender a democracia e a liberdade.


A COBRA FUMOU !!!

Um viva aos nossos heróis da FEB


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1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva celebra os 80 anos da Tomada de Monte Castelo

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O 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva comemorou, no dia 20 de fevereiro, os 80 anos da Tomada de Monte Castelo, um dos marcos históricos mais significativos da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. Conhecido atualmente como Regimento Floriano, a unidade foi fundamental na conquista dessa posição estratégica, então fortemente defendida pelas tropas alemãs.

A ofensiva, realizada em 21 de fevereiro de 1945, testou a coragem e a determinação dos soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Sob condições extremas, incluindo um inverno rigoroso, terreno acidentado e um inimigo bem posicionado, os pracinhas brasileiros demonstraram bravura ao lado das tropas aliadas, garantindo a vitória tática e simbólica para os Aliados.

O Regimento Floriano, a única organização militar expedicionária da Amazônia, também participou de combates em Montese, Castelnuovo, La Sierra e Camaiore. Por seu histórico de participação na FEB, a unidade é carinhosamente conhecida como "FEBIANA".

Durante a solenidade, que contou com a presença do Coronel Leandro Basto Pereira, Chefe do Estado-Maior da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, bem como de oficiais da guarnição de Marabá, autoridades civis e veteranos, foi destacada a importância do legado dos combatentes brasileiros. O evento reforçou o compromisso da unidade com a preservação da história e da memória dos heróis que lutaram por um mundo livre do totalitarismo.

Para manter viva essa herança, a unidade possui um espaço histórico com relíquias da Segunda Guerra Mundial, incluindo objetos pessoais, materiais de guerra de tropas aliadas e inimigas, medalhas, condecorações e jornais da época. Essas peças contam a história da participação brasileira no conflito e prestam homenagem àqueles que dedicaram suas vidas pela liberdade.

Fundada como 1º Regimento de Obuses Auto-Rebocado, a unidade teve entre seus integrantes figuras históricas como o Marechal Floriano Peixoto e o Marechal Cordeiro de Farias. Desde 6 de julho de 2005, está sediada em Marabá, resultado do processo de reestruturação do Exército Brasileiro.

A celebração dos 80 anos da Tomada de Monte Castelo reafirma o papel fundamental do 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva na história militar brasileira e na manutenção da memória dos combatentes que ajudaram a moldar o mundo como conhecemos hoje.


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BAE Systems registra crescimento expressivo em 2024 e reforça estratégia de expansão global

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A BAE Systems anunciou os resultados financeiros do ano de 2024, demonstrando crescimento consistente e avanços estratégicos significativos. O desempenho da empresa reflete um forte aumento na receita, na lucratividade e na carteira de pedidos, consolidando sua posição como um dos principais players da indústria de defesa e tecnologia aeroespacial.

Destaques Financeiros

A empresa registrou um aumento de 14% nas vendas, atingindo £28,335 bilhões em comparação com os £25,284 bilhões do ano anterior. O lucro básico antes de juros e impostos (EBIT) também cresceu 14%, totalizando £3,015 bilhões. O lucro por ação (EPS) apresentou um crescimento de 10%, passando de 63,2p para 68,5p.

Apesar de uma leve queda na entrada de pedidos, que totalizou £2,505 bilhões, a carteira de pedidos atingiu um recorde histórico de £77,8 bilhões, um aumento de 11%. O fluxo de caixa operacional líquido também teve um acréscimo significativo, chegando a £3,925 bilhões.

O Conselho da empresa recomendou um dividendo final de 20,6p por ação, elevando o total para 2024 a 33,0p, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Além disso, a empresa recomprou 43 milhões de ações, retornando um total de £1,492 bilhão aos acionistas.

Investimentos e Expansão

A BAE Systems manteve sua estratégia de expansão e desenvolvimento de novas tecnologias, com investimentos expressivos:

- Recrutamento de 2.300 novos aprendizes e graduados no Reino Unido e estágios para 500 alunos nos EUA.

- Construção de uma nova academia de construção naval em Glasgow e avanços na montagem de navios, com previsão de conclusão em 2025.

- Investimento de mais de £160 milhões na Suécia para ampliar as capacidades de produção e testes da unidade da Hägglunds.

- £220 milhões destinados a uma nova fábrica de tecnologia avançada em Rochester, no Reino Unido, para impulsionar os sistemas eletrônicos.

Principais Contratos e Parcerias

Durante 2024, a BAE Systems garantiu contratos estratégicos e avançou em projetos globais:

- Joint venture com Leonardo SpA e Japan Aircraft Industrial Enhancement Co Ltd (JAIEC) para o desenvolvimento de uma nova aeronave de combate dentro do programa Global Combat Air Programme (GCAP).

- Seleção para entregar a nova frota de submarinos de propulsão nuclear da Austrália dentro do programa SSN-AUKUS.

- Contrato de £4,6 bilhões para entrega das primeiras três fragatas da Classe Hunter na Austrália, com o corte de aço do primeiro navio realizado no Estaleiro Naval Osborne.

- Expansão da produção de veículos de combate, com pedidos que elevaram o valor total para US$ 2,5 bilhões (£2,0 bilhões).

- Diversas missões espaciais concluídas com sucesso, incluindo entregas para a Força Espacial dos EUA, NASA e o Telescópio Espacial Nancy Grace Roman.

Perspectivas para 2025

A BAE Systems projeta um crescimento contínuo para 2025, com expectativas de:

- Aumento de 7% a 9% nas vendas.

- Crescimento de 8% a 10% no EBIT subjacente.

- Expansão de 8% a 10% no EPS.

- Meta de fluxo de caixa livre superior a £1,1 bilhão.

Com um portfólio fortalecido, investimentos em novas tecnologias e parcerias estratégicas globais, a BAE Systems se posiciona para um futuro promissor e sustentável, reafirmando sua liderança no setor de defesa e tecnologia aeroespacial.


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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

CONDOR Assina Contrato com a SENAPPEN para Modernização da Segurança Prisional no Brasil

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A CONDOR Non-Lethal Technologies, uma das líderes globais no desenvolvimento de tecnologias não letais, firmou um contrato inicial de R$ 7 milhões com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) para aprimorar a segurança das prisões brasileiras. O acordo foi assinado durante a Exposição Internacional de Defesa (IDEX) 2025, em Abu Dhabi, e faz parte de um projeto maior, que envolve investimentos de R$ 45 milhões para modernizar a infraestrutura prisional no Brasil.

A iniciativa prevê a aquisição de soluções avançadas de tecnologias não letais (NLT) e o treinamento dos policiais penais, visando melhorar a segurança nas prisões e expandir o uso dessas tecnologias para outras regiões do Brasil. Essas ferramentas inovadoras serão fundamentais para restaurar a ordem nas unidades prisionais, sem a necessidade de recorrer a métodos potencialmente letais.

Frederico Aguiar, CEO da CONDOR, destacou a importância do uso dessas tecnologias para garantir uma aplicação proporcional da força, respeitando os Direitos Humanos e trazendo avanços significativos na segurança pública. "Esse contrato é uma oportunidade para modernizar a segurança prisional no Brasil, promovendo o uso seguro e gradual da força, além de consolidar o papel do país como pioneiro na aplicação de soluções não letais", afirmou Aguiar.

A implementação dessas tecnologias permitirá aos policiais penais gerenciar melhor as situações de crise, diminuindo a probabilidade de ferimentos graves, tanto para os detentos quanto para os agentes. Além disso, essa modernização visa otimizar a eficácia operacional do sistema prisional brasileiro, alinhando-o com as melhores práticas globais.

Carlos Luís Pires, Coordenador-Geral de Classificação e Movimentação de Presos da Diretoria do Sistema Penitenciário Federal, reforçou a relevância do projeto para o desenvolvimento do Brasil. "Este é um passo importante rumo a um sistema prisional mais seguro e eficiente, com o compromisso de capacitar os agentes, preservar a vida e melhorar as operações de segurança pública no país", afirmou Pires.

Com esse investimento, o Brasil demonstra seu compromisso em investir em tecnologias que não apenas modernizam a infraestrutura prisional, mas também garantem a preservação dos direitos dos indivíduos e o fortalecimento da segurança no sistema penitenciário.

Sobre a CONDOR e a EDGE Group 

Fundada em 1985 e sediada no Estado do Rio de Janeiro, a CONDOR é uma das maiores exportadoras brasileiras de soluções relacionadas à defesa e segurança, sendo líder global em tecnologias não letais (NLT). Com instalações de fabricação que cobrem um milhão de metros quadrados, a empresa conta com dezoito laboratórios de pesquisa e seu próprio Instituto de Ciência e Tecnologia, dedicado à inovação e fabricação de sistemas NLT. O compromisso da CONDOR com o conceito de "Não Letal" é reconhecido em mais de 85 países, promovendo a aplicação proporcional e razoável da força pelas Forças de Defesa e agentes da Lei.

A CONDOR integra a EDGE Group, um dos principais grupos de tecnologia avançada do mundo, estabelecido nos Emirados Árabes Unidos. Lançado em novembro de 2019, a EDGE é dedicada ao desenvolvimento de soluções disruptivas para a defesa e além, com foco na inovação de tecnologias emergentes como capacidades autônomas, sistemas ciberfísicos e robótica. Com sede em Abu Dhabi, a EDGE consolida mais de 35 entidades em seis grupos principais, com o objetivo de transformar o setor de defesa e posicionar os Emirados Árabes Unidos como um centro global líder para as tecnologias do futuro.


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com EDGE Group 

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SIATT e Marinha do Brasil Assinam Acordo para Desenvolvimento de Mísseis Superfície-Ar e Ar-Superfície

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Na última quinta-feira (20), a SIATT, líder brasileira em armamentos inteligentes e Empresa Estratégica de Defesa (EED), assinou um Acordo de Cooperação Técnica com a Marinha do Brasil durante a IDEX 2025, em Abu Dhabi. Este acordo visa a definição do Conceito Operacional para os Mísseis Superfície-Ar (MSA) e Mísseis Ar-Superfície (MAS), com o objetivo de fortalecer a defesa nacional e aprimorar as tecnologias de armamentos militares.

O evento contou com a presença de Rogerio Salvador, CEO da SIATT, e do Vice-Almirante Carlos Zampieri, Diretor Geral da DSAM (Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha). Também estiveram presentes o Almirante de Esquadra Marcos Olsen, Comandante da Marinha do Brasil, o Almirante de Esquadra Edgar Barbosa, Diretor-Geral da DGMM, e Rodrigo Torres, CFO do Grupo EDGE.

Este acordo marca o início do desenvolvimento de uma nova geração de mísseis baseados na tecnologia do MANSUP, um sistema já utilizado com sucesso pela Marinha. Segundo Rogerio Salvador, CEO da SIATT, o acordo simboliza a confiança da Marinha do Brasil na empresa e fortalece ainda mais a parceria entre as duas instituições. Ele também destaca a importância deste marco para a continuidade e expansão de novos projetos conjuntos.

Para o Vice-Almirante Carlos Henrique Zampieri, a colaboração com a SIATT representa um passo importante para o futuro da Marinha do Brasil, com o objetivo de estender a capacidade de armamentos da Marinha para novos horizontes. "Este é um grande orgulho para a Marinha do Brasil, pois trabalhar com a SIATT no desenvolvimento de um conceito operacional para uma futura família de mísseis é fundamental para equipar a Marinha do amanhã", afirmou Zampieri.

A SIATT faz parte do EDGE Group, um dos maiores conglomerados de defesa e tecnologia do mundo, com sede nos Emirados Árabes Unidos. O EDGE Group é reconhecido globalmente por sua inovação em tecnologias de defesa e sua capacidade de fornecer soluções avançadas para forças armadas em todo o mundo, consolidando sua posição como líder no setor de defesa.

Com este acordo, a SIATT e a Marinha do Brasil se preparam para dar novos avanços ao desenvolvimento de mísseis superfície-ar e ar-superfície, consolidando a parceria para a evolução das capacidades de defesa do Brasil.


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com Rossi Comunicação 


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