A Marinha Real Britânica (Royal Navy) está planejando uma significativa modernização de suas capacidades aéreas para operações embarcadas. De acordo com informações do UK Defence Journal, a frota de helicópteros AW101 Merlin equipados com o sistema Crowsnest AEW&C (Alerta Aéreo Antecipado e Controle) será substituída pelo VANT Vixen a partir da década de 2030.
O Vixen faz parte de uma nova família de drones projetados para operar a bordo dos porta-aviões britânicos, realizando missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR), Alerta Aéreo Antecipado (AEW), ataque e até combate ar-ar. A Marinha Real destaca que o Vixen terá um tamanho mais compacto do que os caças F-35B STOVL, permitindo maior flexibilidade no convés dos porta-aviões da Classe Queen Elizabeth.
O "Crowsnest" deverá ser substituído pelo VANT Vixen como plataforma AEW |
Uma das questões em aberto é o método de lançamento e recuperação da aeronave. O Vixen pode adotar um sistema de decolagem curta com recuperação por gancho de parada (Short-Takeoff but Arrested Landing - STOBAR). Entretanto, a possibilidade de uma decolagem assistida por catapulta também está sendo considerada.
A General Atomics tem demonstrado grande interesse em fornecer uma versão reduzida de seu sistema eletromagnético de lançamento de aeronaves (EMALS) para os porta-aviões britânicos. Esse conceito já foi apresentado em diversas ocasiões às autoridades do Reino Unido.
Entre as soluções apresentadas, destaca-se uma mini-catapulta para o lançamento de VANTs como o Gambit 2, de forma similar à possível operação do Vixen a bordo dos navios-aeródromo da Classe Queen Elizabeth.
O uso de catapultas permitiria que o Vixen decolasse com maior carga útil e sem ocupar a pista do porta-aviões, ao contrário da tradicional decolagem por rampa (ski-jump). No entanto, o ski-jump permanece uma opção atrativa devido à sua simplicidade e menor custo operacional.
Evolução tecnológica
A substituição dos helicópteros AW101 Crowsnest pelo VANT Vixen marca uma evolução na doutrina de alerta aéreo antecipado da Marinha Real, alinhando-se à crescente adoção de veículos aéreos não tripulados (VANTs) em missões críticas.
Caso a integração do Vixen seja bem-sucedida, a Marinha Real poderá contar com um sistema aéreo mais flexível, de menor custo operacional e capaz de operar continuamente a partir dos seus porta-aviões, reforçando a defesa da frota e ampliando o alcance das operações navais do Reino Unido no futuro.
GBN Defense - A informação começa aqui
com Royal Navy
0 comentários:
Postar um comentário