A Marinha do Brasil (MB) destacou sua capacidade técnica e operacional no resgate às vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Estreito (MA), iniciado em 22 de dezembro. Entre os recursos empregados, a câmara hiperbárica teve papel central no tratamento de mergulhadores em situações de risco, como a doença descompressiva.
Esse equipamento, composto por uma câmara principal e uma antecâmara, permite simular a pressão de grandes profundidades para minimizar lesões causadas pelo acúmulo de nitrogênio no organismo. Segundo o Capitão de Corveta (Médico) Felipe Silva Rampazzo, que integra a equipe de resgate, “a câmara acelera a saída de nitrogênio residual do corpo, evitando complicações graves”.
Para atender às demandas da operação, a câmara foi posicionada estrategicamente, garantindo que os mergulhadores acidentados fossem conduzidos a ela em até sete minutos, permanecendo de três a cinco horas, conforme necessário. Além disso, a equipe da MB envolvida conta com dois médicos e dois enfermeiros especializados em medicina hiperbárica, reforçando o alto nível de prontidão e preparo da força.
As ações de resgate da MB, realizadas em parceria com entidades públicas e privadas, incluíram o uso de helicópteros UH-15 (Super Cougar), embarcações e viaturas, evidenciando a capacidade de atuar de forma integrada e eficiente em missões de alto risco.
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Com Marinha do Brasil
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