Quando a segurança nacional do Brasil é posta em jogo, a postura de um governo sério deve ser firme, estratégica e acima de qualquer disputa ideológica momentânea. No entanto, o que vemos hoje no Brasil é exatamente o oposto, com uma atitude totalmente equivocada por parte do governo Lula orientado por seu assessor especial Celso Amorim, que têm empacado a compra de um dos sistemas de artilharia mais avançados do mundo: o obuseiro autopropulsado de 155mm ATMOS da israelense Elbit Systems, uma gigante do setor privado de defesa, que não tem qualquer ligação com o governo de Israel.
Essa aquisição, que foi definida após uma licitação que teve uma criteriosa avaliação e teve como vitoriosa a Elbit Systems, representando uma oportunidade única de modernizar a artilharia do Exército Brasileiro, garantindo um sistema de última geração capaz de atingir alvos a longa distância com precisão, e entregando mobilidade e eficiência, fundamentais para a defesa do Brasil. Porém, o que vemos é uma intervenção política puramente ideológica, impulsionada por Celso Amorim, que se opõe à compra por questões relacionadas ao conflito na Faixa de Gaza, o qual está no momento sob um acordo de cessar-fogo. Uma postura claramente burra e irresponsável, que coloca as necessidades de defesa do Brasil em segundo plano, priorizando questões político-partidárias momentâneas.
Apesar do Ministro da Defesa, José Múcio, ter se esforçado para garantir a continuidade do processo, o governo federal tem se afastado da racionalidade estratégica, adiando indefinidamente a assinatura do contrato e buscando justificar a decisão com um cenário geopolítico que não deveria ser a principal variável. O Tribunal de Contas da União (TCU) já deixou claro que não há impeditivos legais para a compra, visto que a Elbit Systems é uma empresa privada e não possui vínculo com o governo de Israel. Mesmo assim, o governo optou por adiar a decisão, emperrando uma aquisição essencial para o fortalecimento das capacidades do Exército Brasileiro.
O Brasil, em vez de se preocupar com a modernização das suas Forças Armadas e com a proteção das suas fronteiras, está sendo governado por uma lógica que privilegia o viés ideológico em detrimento da soberania e da segurança do Estado. O Estado brasileiro precisa estar acima de qualquer interesse partidário ou ideológico momentâneo, pois enquanto governos passam, o Estado permanece. A decisão do governo Lula de paralisar a compra do ATMOS é um grave erro, que compromete diretamente a segurança nacional, uma vez que está sendo tomada sem qualquer base técnica ou justificativa crível. Segurança nacional não pode ser subjugada por ideologias, ainda mais quando coloca em risco o futuro do Brasil e a segurança de seus cidadãos.
Em um cenário de crescente tensão nas fronteiras do Brasil, especialmente com a Venezuela, que recentemente realizou exercícios militares próximos à nossa divisa e, em um ato ainda mais preocupante, ultrapassou a linha de fronteira sem qualquer aviso ou solicitação oficial, a necessidade de modernização das nossas Forças Armadas se torna cada vez mais urgente. O obuseiro autopropulsado ATMOS de 155mm é um componente essencial para fortalecer nossa capacidade de defesa, especialmente em uma época de incertezas geopolíticas e agressões externas. O governo brasileiro precisa, sem mais demora, seguir com a aquisição deste sistema de artilharia avançado, pois a segurança nacional não pode ser sacrificada em nome de uma política ideológica que ignora as reais necessidades de defesa do Brasil.
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