Após a saída do investidor que estava negociando a aquisição da Avibras no final de 2024, o governo brasileiro busca uma nova solução para a empresa, que enfrenta dificuldades financeiras e está em recuperação judicial. O ministro da Defesa, José Múcio, e o ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, estão atentos ao avanço das negociações com um novo fundo brasileiro interessado em assumir a compra da Avibras. O apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem sido um fator crucial neste processo, especialmente para garantir a continuidade dos trabalhos da companhia e a proteção dos direitos dos trabalhadores.
Em uma nota oficial, o BNDES afirmou que está acompanhando a situação com o objetivo de resolver o impasse o mais rápido possível, com ênfase na resolução das pendências salariais dos trabalhadores da Avibras, que estão sem receber seus salários há quase dois anos. A empresa, que é reconhecida como estratégica para a Defesa Nacional, ocupa um papel vital na indústria brasileira e é considerada uma peça chave para o desenvolvimento do setor de defesa no Brasil.
A nota do banco ainda reforça que, apesar de sua posição como credor da Avibras, o BNDES não pode investir diretamente na companhia enquanto ela estiver em recuperação judicial. De acordo com a legislação vigente, o banco está impedido legalmente de realizar qualquer tipo de operação financeira com a empresa, embora continue a monitorar de perto os desdobramentos do processo de recuperação judicial e a troca de controle da companhia.
O governo federal, através do Ministério da Defesa, tem coordenado esforços para garantir a recuperação da Avibras e sua manutenção como um ativo estratégico. A empresa, que desempenha um papel fundamental na produção de equipamentos militares e tecnológicos, é vista como essencial para a autonomia e segurança do Brasil. A solução para sua crise financeira, portanto, não se limita a questões empresariais, mas também envolve a preservação da soberania nacional em um cenário global cada vez mais complexo.
Com a renovada busca por um novo comprador, a expectativa é que a Avibras encontre um futuro mais seguro, permitindo a manutenção dos postos de trabalho e a continuidade das atividades industriais, além de reforçar a capacidade do Brasil em sua indústria de defesa. O acompanhamento do BNDES e o engajamento do governo são passos importantes para garantir que a empresa se recupere e continue a desempenhar seu papel estratégico para o país.
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Com Veja Negócios
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