A Lockheed Martin e a Tata Advanced Systems firmaram um importante acordo de parceria estratégica para expandir as capacidades do C-130J Super Hercules na Índia, com o objetivo de disputar o contrato bilionário que visa a aquisição de uma aeronave de transporte tático da Força Aérea Indiana (IAF), que busca adquirir até 80 aeronaves. O acordo não só fortalece a colaboração entre as duas empresas, mas também visa aumentar a autossuficiência da Índia no setor de defesa, alinhando-se à política “Make in India”. Ao mesmo tempo, essa parceria posiciona a Lockheed Martin como um dos principais concorrentes do KC-390 Millennium da Embraer, que é considerado um favorito para o contrato devido às suas características modernas, desempenho superior e custo operacional mais baixo.
Com este acordo, a Lockheed Martin e a Tata Advanced Systems planejam criar uma unidade de Manutenção, Reparo e Revisão (MRO) na Índia, para dar suporte à frota já existente de 12 C-130J da IAF, além de expandir a fabricação e montagem local do C-130J, caso ganhem o contrato do MTA. A parceria que inclui a possibilidade de produzir aeronaves para o programa MTA, pode abrir portas para a Índia se tornar um centro de produção de aeronaves de transporte táticos da Lockheed Martin. No entanto, a competição é acirrada, com o KC-390 Millennium da brasileira Embraer ganhando destaque como uma plataforma altamente versátil e econômica, adequando-se bem às necessidades da IAF e com um forte apelo por sua capacidade de reabastecimento aéreo e menor custo de operação.
Enquanto a Lockheed Martin se posiciona com sua experiência consolidada e uma parceria sólida com a Tata, o KC-390 da Embraer se destaca pela inovação e pelo potencial de produção local, oferecendo uma plataforma moderna, com um custo de ciclo de vida reduzido e alta eficiência de combustível, além do desempenho superior, sendo capaz de transportar mais cargas em menor tempo que o veterano Hércules. A disputa pela escolha do fornecedor para o MTA será crucial para definir o futuro do transporte tático aéreo da Índia, e ambas as empresas estão se preparando para garantir que sua proposta seja a mais alinhada às necessidades da IAF, consolidando a Índia como um hub estratégico para a produção de aeronaves de transporte tático médio.
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