A Força Aérea Portuguesa, em colaboração com a Marinha de Portugal, realizou nos dias 17 e 18 de dezembro uma série de exercícios destinados a testar os sistemas de guerra eletrônica das aeronaves KC-390 e EH-101 Merlin. A operação envolveu as Esquadras 506, conhecida como "Rinocerontes", e 751, apelidada de "Pumas", e marcou um passo inicial na validação das capacidades eletrônicas do KC-390 em cenários operacionais.
Durante os exercícios, foram realizadas simulações de combate que incluíram o uso de contramedidas eletrônicas, como chaffs e flares. Esses dispositivos são essenciais para desviar mísseis guiados por radar ou calor, reforçando a capacidade de sobrevivência das aeronaves em situações de combate real. Além disso, os exercícios priorizaram a interoperabilidade entre as forças envolvidas, com foco no treinamento das tripulações em condições de alta complexidade, recriando cenários táticos desafiadores.
A operação contou com o apoio da fragata NRP D. Francisco de Almeida, da Marinha Portuguesa, onde elementos da Força Aérea estiveram embarcados para coordenar as atividades conjuntas. Durante o exercício, foram realizados treinamentos que incluíram uma operação simulada de busca e salvamento. Nesse contexto, militares embarcados na fragata foram resgatados por um helicóptero EH-101 Merlin, demonstrando a capacidade da aeronave em missões de salvamento marítimo.
O Centro de Guerra Eletrônica da Força Aérea também desempenhou um papel crucial, participando diretamente das operações tanto em voo quanto a bordo da fragata. Sua contribuição foi essencial para a avaliação dos sistemas e para o suporte técnico necessário ao sucesso do exercício.
Essa série de testes reforça o compromisso das Forças Armadas Portuguesas em garantir a modernização de suas capacidades operacionais. A validação dos sistemas de guerra eletrônica do KC-390, em particular, destaca o potencial dessa aeronave multifuncional em operações futuras, alinhando-se aos mais elevados padrões de segurança e eficácia. Além disso, a parceria entre a Força Aérea e a Marinha ressalta a importância da interoperabilidade entre as forças, elemento fundamental para enfrentar os desafios de segurança no cenário contemporâneo.
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Com FAP
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