O Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7º - Esquadrão Phoenix) da Força Aérea Brasileira (FAB) atingiu uma marca histórica ao completar 80.000 horas de voo com a aeronave P-95 Bandeirulha. Essa conquista, divulgada em 13 de dezembro de 2024, ressalta a importância da aeronave em missões de patrulha, resgates e defesa da soberania brasileira, sendo essencial para a proteção das águas jurisdicionais do Brasil.
Desde sua entrada em operação, em 15 de fevereiro de 1982, o P-95 tem sido um pilar fundamental nas operações de Patrulha Marítima, Busca e Salvamento (SAR), Reconhecimento Eletrônico e Reconhecimento por Imagens. Originalmente projetado para patrulha marítima, o P-95 Bandeirulha é capaz de operar em condições adversas e é equipado com sistemas avançados que permitem a vigilância e monitoramento contínuo das áreas marítimas brasileiras. Essa aeronave desempenha um papel vital no combate ao tráfico de drogas, pesca ilegal e outras atividades criminosas no mar, reforçando a soberania nacional.
Além de suas missões de patrulhamento, o P-95 tem se destacado nas operações de resgate, salvando vidas em situações de emergência. No campo do reconhecimento eletrônico, a aeronave é responsável pela coleta de dados estratégicos e, no reconhecimento por imagens, auxilia no mapeamento e monitoramento de áreas de interesse. Essas funções são fundamentais para o planejamento e segurança do Brasil, especialmente em um cenário de constante ameaça e desafios na região.
Em 2016, o Esquadrão Phoenix foi transferido para a Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul, onde integra a Ala 3 da FAB. A unidade é responsável pelo monitoramento do tráfego marítimo, com um foco especial na Região Sul, uma área que apresenta desafios para a cobertura aérea. O P-95 operado pelo Esquadrão Phoenix é a versão modernizada P-95BM, recebida em 2013, que conta com sistemas de radar, guerra eletrônica, navegação e comunicação de última geração, aprimorando ainda mais as capacidades do esquadrão em suas missões.
O comandante do Esquadrão Phoenix, Tenente-Coronel Nícolas Gomes Moreira, destacou a importância do marco: "Alcançar as 80.000 horas de voo é uma grande conquista para o Esquadrão Phoenix e para todos que contribuíram para esse resultado. Este marco reflete o compromisso e a dedicação de nossas tripulações, bem como o suporte contínuo das equipes de manutenção, essenciais para garantir a eficiência e a operacionalidade da aeronave ao longo dos anos."
Com essa conquista, o Esquadrão Phoenix reafirma seu papel fundamental na defesa da soberania brasileira e na proteção das águas territoriais, além de demonstrar a excelência da Força Aérea Brasileira em missões de patrulhamento e resgates em condições desafiadoras.
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Com FAB
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