Demonstrando sua capacidade anfíbia, os Veículos de Combate Anfíbios (ACVs) do 4º Regimento de Fuzileiros Navais da 3ª Divisão de Fuzileiros Navais (4th Marine Regiment, 3d Marine Division) dos EUA, concluíram seu primeiro movimento anfíbio em águas abertas na Travessia de Kushi em 10 de dezembro.
Essa operação marca um novo capítulo para o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, que começou a introduzir os ACVs em substituição aos veteranos Veículos Anfíbios de Assalto (AAVs), em uso desde 1972. Desenvolvidos para enfrentar os desafios das operações modernas, os ACVs oferecem maior proteção, mobilidade e capacidade de carga, consolidando-se como um elemento essencial para missões no Indo-Pacífico.
Após dois anos de rigorosos testes, os ACVs fizeram sua estreia no exterior em Okinawa em junho deste ano, como parte da 15ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais (15ª MEU). Desde então, o 4º Regimento de Fuzileiros Navais, participante do Programa de Implantação de Unidade (UDP), tem explorado e validado o uso desses veículos em terrenos e condições adversas.
Segundo o 1º Tenente Jacob Yehl, comandante do pelotão ACV, o objetivo principal desta operação foi garantir que áreas de treinamento e pontos de desembarque em Okinawa sejam compatíveis com os ACVs. "Nossa missão é validar que essas áreas são trafegáveis e suportam operações futuras com ACVs", afirmou Yehl.
Desempenho Validado em Condições Reais
O treinamento incluiu três dias de operações na praia, sob condições variadas de maré e iluminação, culminando na validação da Travessia de Kushi como ponto estratégico de acesso à Área Central de Treinamento de Okinawa.
O sargento Juwan White, veterano com experiência no emprego dos antigos AAVs, destacou a evolução representada pelo ACV. "Há oito anos, eu operava AAVs nessa mesma região. Hoje, estou aqui com os ACVs, abrindo caminho para futuras gerações de fuzileiros navais", comentou.
Os ACVs estão sendo integrados à 31ª MEU, baseada em Camp Hansen, fornecendo uma solução versátil de transporte no movimento navio-terra. No Indo-Pacífico, uma região de tensões crescentes, essa nova capacidade oferece aos comandantes uma ferramenta crucial para responder rapidamente a crises ou conflitos.
O treinamento realizado demonstra que os ACVs são uma adição essencial às operações em Okinawa, reforçando a prontidão da III Força Expedicionária de Fuzileiros Navais (MEF). “Mostramos que os ACVs pertencem aqui em Okinawa, prontos para apoiar qualquer missão necessária”, concluiu White.
Com a introdução dos ACVs, o Corpo de Fuzileiros Navais reforça sua posição como uma força de resposta ágil e eficaz, preparada para os desafios operacionais do século XXI.
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com USINDOPACOM
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