De acordo com fontes da Forbes e declarações de um ex-funcionário do Pentágono, os Estados Unidos mediaram a transferência dos mísseis HAWK taiwaneses para a Ucrânia. Esse arsenal reforça as baterias previamente enviadas pelos EUA e Espanha, somando-se a cerca de 15 baterias HAWK operacionais, cada uma equipada com até seis lançadores triplos e radares. No início do conflito, a Ucrânia contava com aproximadamente 50 baterias de defesa aérea, principalmente sistemas soviéticos como o S-300, agora com estoques de mísseis se esgotando.
Taiwan iniciou a desativação do MIM-23 Hawk em 2015 |
Taiwan, que começou a desativar suas baterias HAWK em 2015, teria fornecido cerca de uma centena de lançadores a partir de um lote previamente negociado com os EUA. Estes mísseis têm características únicas que os tornam valiosos no atual cenário ucraniano: são altamente móveis, fáceis de atualizar e eficazes contra ameaças mais lentas, como drones e mísseis de cruzeiro. Além disso, a munição dos HAWKs é compatível com o sistema NASAMS, que também opera na Ucrânia, facilitando uma defesa mais integrada.
Embora os HAWKs tenham limitações, como um alcance menor que o sistema Patriot e uma vulnerabilidade a interferências de radar, sua combinação com tecnologias mais modernas pode potencializar suas capacidades. Especialistas acreditam que esses sistemas, quando alinhados aos radares do NASAMS, oferecem uma solução prática e eficaz, contribuindo de forma significativa para a complexa rede de defesa aérea que Kiev construiu com o apoio de aliados internacionais.
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com Forbes
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