sábado, 19 de outubro de 2024

Setor de Defesa e Segurança Assume Protagonismo na Nova Gestão da Firjan

O fortalecimento da segurança pública e o combate à violência no Rio de Janeiro ganham destaque na nova gestão da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que tomou posse na última segunda-feira (14) em uma cerimônia realizada no Vivo Rio, no Aterro do Flamengo. Comandada pelo empresário Luiz Césio Caetano, a nova liderança da Firjan traz uma abordagem estratégica ao colocar o setor de defesa e segurança como peça central de seu plano de atuação.

Substituindo Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que liderou a Firjan por quase três décadas, Luiz Césio Caetano assume a presidência da entidade com um claro foco em segurança pública, competitividade industrial e inovação. Caetano, que é acionista da Sal Cisne e integra a Confederação Nacional da Indústria (CNI), comandará a instituição pelos próximos quatro anos. Em seu discurso de posse, ele enfatizou a necessidade de enfrentar os grandes desafios que impactam diretamente o desenvolvimento da indústria, como a transição energética e o fortalecimento das políticas de segurança pública.

“Precisamos avançar nas questões de segurança, que afetam diretamente a indústria e a sociedade. Nossa missão é tornar a indústria mais presente e atuante em todas as frentes”, destacou Caetano. A cerimônia contou com a presença de líderes do setor industrial e do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

Setor de Defesa e Segurança em Evidência

Uma das mudanças mais expressivas da nova composição da Firjan é a ascensão de Carlos Erane de Aguiar, presidente do Sindicato Nacional dos Materiais de Defesa (SIMDE), ao cargo de primeiro vice-presidente. Erane é um dos nomes mais influentes no setor de defesa e segurança do país, sendo também diretor titular do Departamento de Defesa e Segurança (DESEG) da FIESP e presidente do Conselho de Administração do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro. Seu protagonismo dentro da Firjan reflete a importância crescente desse setor para a economia fluminense e nacional.

Com a experiência acumulada em importantes frentes de combate ao crime, como o uso de tecnologias não letais e o fortalecimento da segurança de fronteiras, Erane traz um novo dinamismo para o papel do setor de defesa dentro da Firjan, integrando inovação e tecnologia a estratégias para o desenvolvimento industrial.

Erane foi também o principal articulador do estudo "Brasil Ilegal", uma pesquisa conjunta da Firjan, FIESP e CNI, que mapeou o impacto devastador da economia informal e de atividades ilegais, como contrabando, pirataria e roubo de cargas, sobre o setor produtivo formal. O estudo revelou o quanto essas práticas prejudicam empresas que operam legalmente e distorcem o mercado de trabalho, além de reforçar a necessidade de políticas públicas robustas para combater esse problema.

“O combate ao Brasil Ilegal é uma prioridade. Precisamos sensibilizar a sociedade e o governo sobre os efeitos danosos da economia informal e avançar em reformas que reduzam esse fenômeno,” declarou Erane, reforçando o compromisso do setor com a legalidade e a transparência.

Futuro e Perspectivas

Com a liderança de Luiz Césio Caetano e a expertise de Carlos Erane de Aguiar, a Firjan se prepara para enfrentar os desafios impostos à indústria em um cenário de intensificação dos problemas de segurança pública e informalidade. A nova gestão tem como meta ampliar o diálogo entre o setor industrial e as autoridades, buscando soluções que integrem inovação, eficiência e segurança.

O fortalecimento do setor de defesa e segurança dentro da Firjan não apenas sinaliza uma nova era para a entidade, mas também posiciona a indústria como um pilar estratégico na defesa do desenvolvimento econômico e social do Estado do Rio de Janeiro.


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com DS Comunicação

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