Entre os dias 17 e 18 de outubro de 2024, o Comando Conjunto Catrimani II realizou a Operação Flecha Noturna, com o objetivo de desmantelar a estrutura do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. A operação marcou um novo avanço na luta contra os crimes ambientais na região, com foco em ações noturnas, aproveitando a superioridade tática das Forças Armadas para infiltrações em ambientes de baixa visibilidade.
Equipadas com dispositivos especiais de reconhecimento e monitoramento, as tropas se infiltraram no terreno durante a noite, mantendo as operações em condições adversas. Ao longo da operação, diversos materiais utilizados no garimpo foram inutilizados, como motores, geradores, combustíveis e equipamentos de acampamento. O objetivo principal foi enfraquecer as estruturas logísticas que sustentam as atividades mineradoras ilegais e desarticular as redes de apoio que permitem a sua continuidade.
A Operação Flecha Noturna faz parte de uma série de ações repressivas inseridas no escopo da Operação Catrimani II, que busca combater o garimpo ilegal e preservar as terras indígenas, protegendo tanto o meio ambiente quanto as comunidades que vivem na região. A presença contínua e dissuasória das Forças Armadas em território Yanomami é fundamental para impedir a reorganização dos garimpeiros e garantir que as atividades ilícitas não retornem.
A escolha por operações noturnas tem se mostrado estratégica, permitindo que as tropas utilizem o elemento surpresa para evitar confrontos diretos e aproveitar a capacidade operacional das Forças Armadas em missões de alta complexidade sob condições de restrição de luminosidade. A prontidão das tropas em situações extremas, associada ao uso de tecnologia avançada de monitoramento, tem sido um diferencial essencial para o sucesso dessas ações.
Coordenadas com a Casa de Governo em Roraima, as operações resultaram em adaptações por parte dos grupos envolvidos no garimpo ilegal, que têm buscado novas formas de reorganização. No entanto, a intensificação da repressão, especialmente com o uso de operações noturnas, tem dificultado as tentativas de retomada das atividades mineradoras.
As ações das Forças Armadas na Terra Indígena Yanomami, por meio da Operação Flecha Noturna, reafirmam o compromisso do Brasil com a defesa de suas áreas protegidas e o combate aos crimes ambientais, garantindo a integridade territorial e a proteção das comunidades indígenas que dependem da preservação do meio ambiente para sua sobrevivência. A operação também destaca a importância de medidas contínuas e estratégicas para enfrentar os desafios impostos pela mineração ilegal em áreas de difícil acesso.
Com a presença firme das Forças Armadas e o uso de operações de alta complexidade, o combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami segue um caminho de neutralização das atividades criminosas, assegurando que o território permaneça protegido de ações que colocam em risco tanto o ecossistema quanto a segurança das comunidades indígenas.
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com Exército Brasileiro
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