Os Estados Unidos anunciaram a implantação de um sistema antimísseis de alta altitude, conhecido como Terminal High-Altitude Area Defense (THAAD), em Israel, após um ataque de mísseis balísticos lançado pelo Irã no início de outubro. A medida visa reforçar as defesas aéreas israelenses e foi ordenada diretamente pelo presidente Joe Biden.
O ataque iraniano, ocorrido em 1º de outubro, envolveu o disparo de aproximadamente 200 mísseis balísticos em direção a Israel. O exército israelense informou que a maioria dos projéteis foi interceptada, mas alguns atingiram áreas no centro e no sul do país, provocando danos. Embora Israel ainda não tenha anunciado uma resposta oficial ao ataque, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, declarou que a retaliação será "mortal, precisa e, acima de tudo, surpreendente".
O Pentágono, por sua vez, enfatizou que o envio do sistema THAAD e de uma equipe militar americana a Israel demonstra o "compromisso firme dos Estados Unidos com a defesa de Israel e de cidadãos americanos em território israelense". Este não é o primeiro desdobramento do sistema na região; anteriormente, o Thaad foi enviado ao Oriente Médio após ataques do Hamas contra o sul de Israel, em 2023, e para um exercício conjunto com Israel em 2019.
A recente ofensiva iraniana foi descrita como uma resposta aos assassinatos de figuras-chave no Hezbollah, no Hamas e no Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC), perpetrados por Israel em Beirute e Teerã. Em retaliação, Israel intensificou suas operações militares no Líbano, incluindo ataques aéreos no sul e leste do país, além de áreas de Beirute.
As tensões entre Israel e grupos apoiados pelo Irã, como o Hezbollah, têm escalado nos últimos meses, com frequentes trocas de tiros transfronteiriços desde outubro do ano passado. O Hezbollah justificou os ataques como um ato de solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza. Apesar dos esforços internacionais para mediar um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, as tentativas falharam até o momento.
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com BBC e Reuters
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