terça-feira, 29 de outubro de 2024

A Türkiye Celebra o 101º Aniversário da República

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Neste 29 de outubro, Türkiye celebra com grande entusiasmo o 101º aniversário da declaração da República, um marco na história do país. A cerimônia, que ocorre anualmente, é uma oportunidade para celebrar o legado do fundador da República, Gazi Mustafa Kemal Ataturk, e para reafirmar o compromisso da nação com os valores de liberdade, independência e unidade.

O Ministério da Defesa da Türkiye emitiu uma declaração oficial, expressando: “Com o amor e a confiança de nossa nação, sob o sol da República, que Gazi Mustafa Kemal Ataturk se referiu como sua maior obra, e à sombra de nossa bandeira vermelha, estamos avançando com passos firmes em direção ao futuro, fortalecidos por tecnologias nacionais, enquanto estamos entre os exércitos mais estimados do mundo, a serviço da nação turca.” A mensagem enfatiza a importância da autossuficiência tecnológica e do orgulho nacional no fortalecimento das capacidades do país.

O vice-presidente Cevdet Yilmaz também se juntou às comemorações, destacando a importância do dia: “Estamos felizes em celebrar o 101º aniversário da nossa República com o orgulho e a mesma emoção do primeiro dia.” Ele sublinhou que o 29 de outubro simboliza a determinação do povo turco em viver livremente, apesar dos desafios enfrentados ao longo da história. “Nossa República, que se enraizou como um plátano centenário, superou muitas dificuldades e chegou até aqui”, afirmou, reafirmando a força do povo turco e sua capacidade de resiliência.

A mensagem do Ministro das Relações Exteriores, Hakan Fidan, também foi clara: “Estamos determinados a levar a República que herdamos ainda mais longe neste cenário com o espírito de independência e nossa visão de política externa.” Ele expressou gratidão aos heróis que lutaram pela independência da nação, ressaltando a continuidade do legado de Ataturk.

A primeira-dama Emine Erdogan, em suas palavras, expressou orgulho e esperança: “Estamos orgulhosos de carregar a bandeira que herdamos de nossos ancestrais heróicos para o futuro.” Ela enfatizou a importância da unidade e solidariedade, desejando que as conquistas do país continuem por muitos séculos.

“Estamos determinados a fazer a Türkiye viver para sempre”

O discurso do presidente da Türkiye, Recep Tayyip Erdoğan, por ocasião do 101º aniversário da proclamação da República, refletiu não só a celebração de um marco histórico, mas também transmitiu uma mensagem de determinação e orgulho nacional. Erdoğan destacou a profundidade das raízes históricas da Türkiye, conectando a República aos seus antecessores históricos, como os seljúcidas e os otomanos, e homenageando Mustafa Kemal Atatürk, o fundador da República, ao mencionar: "Lembro-me com gratidão de todos os fundadores do nosso estado, particularmente Ghazi Mustafa Kemal Atatürk."

O presidente fez questão de homenagear os veteranos e mártires que, ao longo da história, contribuíram para a independência e segurança da Türkiye. Ele enfatizou o compromisso em seguir o legado desses heróis, dizendo: "Estamos determinados a fazer a Türkiye independente, forte, digna e próspera." Essa visão de Erdoğan exalta a continuidade histórica e o espírito de sacrifício em prol da pátria.

Outro ponto de destaque foi sua afirmação de que a Türkiye enfrentou inúmeros desafios, mas que, em cada ocasião, saiu fortalecida. Ele mencionou o empenho em "colher as recompensas dos sacrifícios que fizemos em todas as áreas, da segurança e tecnologia, da diplomacia à economia," uma visão que reflete a importância da autossuficiência e do desenvolvimento nacional para o futuro turco.

Ao final, Erdoğan expressou um desejo de unidade e prosperidade para todos os cidadãos, independente de origem ou visão política, afirmando: "Gostaríamos de abrir as portas de uma Türkiye onde competimos nossas alegrias, não dores."



Congratulações ao Povo Turco

Neste Dia da República da Türkiye, é com grande estima que, em nome do GBN Defense e em meu nome, saúdo o povo turco pelos 101 anos de sua República. Que as conquistas celebradas neste marco histórico sejam uma fonte de inspiração renovada, fortalecendo o orgulho e a determinação de uma Türkiye próspera e resiliente, que me inspira a crer que o Brasil possa absorver seu exemplo, que nossos países possam avançar juntos neste novo século. 

Por Angelo Nicolaci 


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Grécia Compra 35 Helicópteros UH-60M Black Hawk

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A Grécia anunciou a aquisição de 35 helicópteros UH-60M Black Hawk da Lockheed Martin, em um acordo firmado entre governos e formalizado pela carta de aceitação assinada em abril de 2024. Com características semelhantes ao modelo S-70 adquirido pela Romênia, os novos Black Hawks são destinados ao Ministério da Administração Interna (MAI) grego e fazem parte de uma série de aquisições que visam reforçar a defesa e a integração das Forças Armadas gregas com seus aliados da OTAN.

O contrato, que inclui o fornecimento das aeronaves, treinamento de pessoal e equipamentos de suporte, marca um investimento estratégico que aumentará a capacidade operacional da Grécia em múltiplos cenários. Os novos Black Hawks estarão equipados para apoiar tanto a segurança nacional quanto missões humanitárias, ampliando a gama de operações em ambientes desafiadores e de longo alcance.

Hamid Salim, vice-presidente da Sikorsky para Sistemas do Exército e da Força Aérea, destacou a importância dessa parceria de longa data: “A Grécia se beneficiará de uma rede integrada de aeronaves da família Hawk que irão apoiar a segurança nacional e missões humanitárias”, afirmou Salim. Além disso, Costas Papadopoulos, CEO de Desenvolvimento de Negócios Internacionais da Lockheed Martin na Grécia, afirmou que a nova frota se somará aos F-16V atualizados, aos novos helicópteros MH-60R da Marinha Helênica e aos futuros caças F-35, criando uma força robusta para operações terrestres, aéreas e marítimas.

Integração Regional e Suporte Logístico

A Grécia será o 12º país europeu a operar o modelo UH-60M Black Hawk, expandindo sua interoperabilidade com as forças aliadas da OTAN. A Sikorsky, através da Lockheed Martin, já recebeu contratos para fornecer UH-60M para outros países europeus, incluindo Áustria, Suécia e Romênia, além de países como o Brasil na América do Sul, reforçando o Black Hawk como uma escolha prioritária para missões multifuncionais e de segurança.

Além da frota em expansão, a Lockheed Martin estabeleceu um centro de manutenção, reparo e revisão (MRO) em Bacău, na Romênia, que será um ponto de apoio essencial para a manutenção dos Black Hawks na Europa. Este centro poderá ainda se expandir para oferecer um simulador de treinamento para as forças europeias, facilitando ainda mais a interoperabilidade e a prontidão operacional dos países aliados.

O UH-60M Black Hawk, uma versão avançada do bem-sucedido S-70, já mostrou eficácia e adaptabilidade em diversos cenários globais, com mais de 5.000 unidades operadas por 36 países ao redor do mundo. Com a aquisição, a Grécia reforça não só sua capacidade de resposta a crises nacionais, mas também sua posição estratégica no cenário internacional, contribuindo para a segurança e estabilidade da região do Mediterrâneo.

Black Hawk: A Escolha Acertada para o Exército Brasileiro

A aquisição de 12 helicópteros UH-60M Black Hawk pelo governo brasileiro, totalizando um investimento de US$ 950 milhões, representa uma decisão estratégica em um cenário de modernização das Forças Armadas. Este modelo de helicóptero, concebido especificamente para o emprego militar, oferece uma série de vantagens em relação a outras aeronaves militares baseadas em modelos civis, que frequentemente carecem da robustez e confiabilidade necessárias para missões críticas.

Os pontos fortes do Black Hawk são evidentes: sua versatilidade operacional permite que a aeronave execute uma ampla gama de missões, desde transporte de tropas até operações de busca e salvamento em terrenos desafiadores. A sua capacidade de operar em diversas condições climáticas e geográficas, aliada à resistência e durabilidade da estrutura, o torna uma escolha preferencial para forças armadas que necessitam de um equipamento confiável em situações adversas.

Além disso, a simplicidade na manutenção do Black Hawk, comparada a aeronaves de origem civil, representa um fator crítico para a eficiência operacional do Exército Brasileiro. O design da aeronave facilita os processos de reparo e manutenção, reduzindo o tempo em solo e permitindo que as tropas mantenham uma pronta resposta em situações de emergência. Isso é especialmente importante em um contexto de operações contínuas, onde a disponibilidade da aeronave pode ser um fator determinante para o sucesso das missões, como ocorre no teatro de operações da Amazônia.

Embora a decisão de aquisição tenha suscitado debates sobre a falta de transferência de tecnologia, é inegável que a escolha do Black Hawk é um passo importante para fortalecer as capacidades operacionais do Brasil. A implementação de uma frota de helicópteros militarmente concebidos, como o UH-60M, não apenas melhora a capacidade de dissuasão do país, mas também garante que as Forças Armadas brasileiras estejam equipadas com uma das melhores aeronaves do mercado, alinhando-se às práticas e exigências modernas de defesa.

Assim, o Black Hawk não é apenas uma aquisição; é um investimento em segurança e eficiência que pode moldar o futuro das operações militares do Brasil, contribuindo para uma defesa mais robusta e preparada para os desafios do século XXI.


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Irã e Paquistão Avançam em Negociações para Aquisição de Caças JF-17

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O Brigadeiro General Hamed Wahidi, Comandante Supremo da Força Aérea Iraniana, desembarcou em Islamabad na Base Aérea de Noor Khan em 23 de outubro, liderando uma delegação militar de alto escalão. A visita, realizada a convite do Marechal Zaheer Ahmed Babar, chefe da Força Aérea Paquistanesa (PAF), marca o avanço nas discussões entre Irã e Paquistão, que exploram uma colaboração militar centrada na aquisição das aeronaves JF-17 Thunder Block III.

Durante sua estada, o General Wahidi participou dos exercícios "Indus Shield" na Base Aérea de Moshav e discutiu potenciais aquisições com o alto comando paquistanês. Entre os tópicos principais estava o interesse iraniano no JF-17, uma aeronave multifuncional de fabricação conjunta entre o Paquistão e a China, um dos destaques da Força Aérea Paquistanesa. Esta possível compra ocorre em meio a tentativas fracassadas do Irã de adquirir 36 aeronaves J-10C da China, cuja negociação foi interrompida por questões de hesitação chinesa.

O JF-17 Thunder é um caça leve com características que o tornam atraente para o Irã, incluindo seu motor turbofan russo RD-93 e um radar avançado chinês KLJ-7, que permite a detecção e o rastreamento simultâneo de múltiplos alvos. Equipado para missões ar-ar e ataques contra alvos terrestres, a aeronave conta com nove hardpoints para acomodar mísseis e munições guiadas, como o míssil de cruzeiro Ra’ad e o PL-12, aumentando sua versatilidade em combates aéreos e apoio a operações terrestres.

O interesse do Irã pelo JF-17 ocorre em um momento de crescente tensão regional. Teerã busca alternativas para modernizar sua frota aérea como uma resposta à crescente ameaça israelense e à necessidade de atualizar suas capacidades de defesa. A proposta de compra de 60 a 70 exemplares do JF-17 Thunder oferece uma solução mais acessível e efetiva, com a tecnologia de combate necessária para a defesa iraniana.

No entanto, a potencial venda dos JF-17 ao Irã coloca o Paquistão em uma posição delicada no cenário geopolítico. A aliança estratégica do Paquistão com a China e suas relações com os Estados Unidos exigem cautela para evitar sanções e possíveis represálias. Além disso, enquanto o Paquistão busca fortalecer seu papel no mercado global de defesa e expandir o alcance de suas indústrias militares, a transação com o Irã demanda uma avaliação criteriosa sobre as consequências de longo prazo para a estabilidade regional.

Para o Irã, a compra dos JF-17 representa um avanço crítico na suas capacidades militares, em grande parte limitada pelas sanções econômicas internacionais que dificultam as aquisições de equipamentos de defesa. Embora o Paquistão e o Irã tenham mantido uma relação cautelosa, esse novo esforço de cooperação em defesa sinaliza uma possível nova etapa nas relações entre as duas nações. A avaliação cuidadosa dos interesses envolvidos será fundamental para determinar o futuro das negociações e o impacto dessa potencial aliança militar na segurança e na paz regionais.


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Armênia negocia aquisição de Su-30MKI com a Índia em movimento para diversificar parcerias de defesa

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A Armênia está em negociações com a Hindustan Aeronautics Limited (HAL), empresa de defesa indiana, para elevar seus caças para o padrão Su-30MKI, um movimento estratégico para modernizar sua força aérea e reduzir sua dependência militar da Rússia. A aquisição do padrão Su-30MKI, a versão indiana dos Su-30SM, tem como objetivo fortalecer as capacidades de defesa armênias diante das crescentes tensões regionais. Além de adquirir novos caças, a Armênia também considera atualizar sua frota existente de Su-30SM para a variante "Super Flanker", visando melhorias em aviônicos e guerra eletrônica com o suporte da HAL, que possui grande expertise nessas áreas, além do interesse na potencial aquisição de 8 a 12 aeronaves Su-30MKI produzidas pela Índia.

Desde o início de 2023, a Armênia demonstrou interesse em integrar sistemas de armas indianos, como os mísseis ar-terra BrahMos e os mísseis ar-ar Astra. O Coronel Ovanes Vardanyan, chefe da Força Aérea da Armênia, confirmou que as discussões com a HAL já estão em andamento e ressaltou a experiência da empresa indiana na modernização de caças Su-30, especialmente em tecnologia de combate avançada. No entanto, as negociações estão em estágio inicial, e a transição dos Su-30SM para a versão Su-30MKI exigirá atenção cuidadosa devido às diferenças entre as variantes armênas e indianas.

A iniciativa de se aproximar da Índia para modernizar sua frota militar não é sem riscos diplomáticos, especialmente com relação à Rússia. Tradicionalmente, a Armênia recebe apoio militar russo em condições preferenciais, e uma mudança para fornecedores indianos poderia ser interpretada como uma tentativa de reduzir a influência de Moscou no país, potencialmente prejudicando a entrega de armas e suprimentos russos. Analistas sugerem que tal passo pode exigir da Rússia uma reavaliação dos seus compromissos com a Armênia, que é membro da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), aliança liderada por Moscou.

A indiana HAL já superou a marca dos 200 exemplares do Su-30MKI fabricados na Índia

Além disso, a Armênia tem expandido sua rede de parcerias internacionais para fortalecer sua segurança. Em outubro de 2023, assinou um contrato com a França, marcando seu primeiro grande acordo de armas com um país ocidental. O acordo prevê o fornecimento de veículos blindados VAB MK3 e sistemas de mísseis Mistral para a autodefesa, além de treinamento para as forças armadas. Essas aquisições refletem o esforço armênio para se tornar menos dependente da tecnologia russa e modernizar seu setor de defesa diante das constantes tensões com o Azerbaijão.

As dificuldades enfrentadas pela Armênia com a Rússia remontam a 2019, quando o país recebeu quatro caças Su-30SM russos, porém sem munições, limitando drasticamente sua operação. Os atrasos russos nas entregas e a falta de suporte logístico em meio à necessidade urgente de defesa deixaram a Armênia insatisfeita, levando-a a considerar alternativas para sua segurança. Essa frustração tem impulsionado a busca armênia por fornecedores diversos e vem incentivando Yerevan a construir laços mais fortes com a Índia, que já forneceu sistemas de artilharia e outros equipamentos militares.

A aquisição de novos Su-30MKI e a modernização dos Su-30SM armênios para o padrão "MKI", reforça a presença da Índia na região e contribui para o aumento da sua influência geopolítica no Cáucaso, uma área tradicionalmente sob a esfera de interesse russo e chinês. Para a Índia, este acordo é mais do que uma vitória econômica; representa um passo estratégico, solidificando sua posição como um fornecedor alternativo de armamentos em um mercado dominado pela Rússia. Além disso, a Armênia tem buscado acordos com a União Europeia, incluindo a aquisição de sistemas antidrones e apoio militar, o que aponta para um reposicionamento de suas relações militares e um investimento na diversificação de suas fontes de armamento.

Com a crescente instabilidade regional e a urgência de reforçar sua defesa, a Armênia continua a trilhar um caminho de independência militar, fortalecendo laços com novos aliados e investindo em equipamentos modernos para garantir sua segurança e soberania.


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Exército Britânico Aumenta Capacidades de Treinamento com Suporte da Saab em Omã

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O Exército Britânico firmou um aditivo ao contrato de Instrumented Live Training (ILT-D) com a empresa sueca Saab, expandindo sua colaboração em treinamento militar em Omã. O novo termo, assinado em abril de 2024, tem um valor total de 20 milhões de libras esterlinas (aproximadamente 270 milhões de coroas suecas) e inclui o fornecimento de equipamentos e serviços essenciais para o treinamento das tropas britânicas.

Com este aditivo, a Saab irá fornecer os mais recentes equipamentos de treinamento e simulação, incluindo um sistema avançado que recria exercícios de forma altamente realista e precisa. Isso garantirá que as atividades de treinamento sejam mensuráveis e que os resultados possam ser analisados e aprimorados continuamente. Este sistema será integrado à capacidade já existente de Simulação de Engajamento Tático (TES) do Ministério da Defesa (MD) do Reino Unido.

Além disso, a Saab também se responsabilizará por oferecer serviços de treinamento técnico, garantindo a disponibilidade e o desempenho dos equipamentos em todas as fases do treinamento. A empresa gerenciará o Controle do Exercício (ExCon), que incluirá a captura de dados para oferecer suporte à medição objetiva do progresso do treinamento.

Compromisso com a Interoperabilidade

“Estamos satisfeitos em continuar nosso apoio ao Exército Britânico, tanto no Reino Unido quanto em operações internacionais. A interoperabilidade é fundamental para as soluções de treinamento e simulação da Saab, e este contrato facilitará uma colaboração efetiva com o Exército Real de Omã e outros aliados importantes”, afirmou Andy Fraser, Diretor Geral da Saab no Reino Unido.

A Saab destaca que esta alteração contratual não apenas fortalece a parceria entre o Exército Britânico, o Exército Real de Omã e a empresa sueca, mas também reflete um compromisso em fornecer treinamento de qualidade superior, alinhando-se às necessidades em constante evolução das forças armadas modernas.

O sistema de treinamento do Exército Britânico, desenvolvido pela Saab, poderá ser implementado em diversas localidades ao redor do mundo, oferecendo flexibilidade para suportar atividades de treinamento em locais além de Omã. Os equipamentos de simulação ao vivo são projetados para se integrar a outros sistemas que utilizam padrões aplicáveis da OTAN, garantindo assim uma formação mais coesa e efetiva entre os aliados.

Com a assinatura deste aditivo contratual, o Exército Britânico dá um passo significativo na modernização e ampliação de suas capacidades de treinamento, utilizando tecnologia de ponta para preparar suas tropas de maneira mais eficaz. A parceria com a Saab e o envolvimento do Exército Real de Omã destacam a importância da colaboração internacional em um cenário de defesa em constante mudança.


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com And All

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O Brasil Rumo à Reciclagem Ambientalmente Adequada de Navios até 2025

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O Brasil está se preparando para implementar a Convenção Internacional de Hong Kong para a Reciclagem Segura e Ambientalmente Adequada de Navios, da Organização Marítima Internacional (IMO), que deve entrar em vigor em junho de 2025. Este avanço é resultado dos esforços da Comissão Coordenadora para os Assuntos da IMO (CCA-IMO), um colegiado interministerial coordenado pela Marinha do Brasil, que reúne representantes de 14 órgãos da administração pública federal.

Recentemente, a CCA-IMO encaminhou uma proposta ao Ministério das Relações Exteriores (MRE), que está atualmente em análise pelos ministérios envolvidos. Após essa etapa, a proposta será enviada pela Casa Civil ao Congresso Nacional para apreciação das comissões e do plenário, um passo crucial para a formalização do compromisso do Brasil com as normas internacionais de reciclagem de navios.

A Convenção de Hong Kong visa prevenir e minimizar os riscos ambientais, de saúde ocupacional e de segurança relacionados à reciclagem de embarcações. O objetivo é assegurar que, ao final de suas vidas úteis, os navios sejam retirados de maneira adequada, minimizando impactos negativos ao meio ambiente e à saúde humana.

Desafios e Implementação

Uma vez que a Convenção entre em vigor, o Brasil enfrentará o desafio de implementar suas disposições. A Autoridade Marítima Brasileira será responsável pela normatização das ações necessárias, assim como as demais autoridades competentes. Há também a possibilidade de busca por apoio técnico e treinamento junto à IMO, que oferece um extenso programa de cooperação técnica para auxiliar os países signatários.

O Brasil, membro da IMO desde 1963 e integrante de seu Conselho desde 1967, reconhece a importância de um transporte marítimo seguro, protegido e ambientalmente eficiente. Com mais de 95% de suas trocas comerciais realizadas via marítima, o país demonstra seu compromisso com a sustentabilidade e a proteção ambiental.

A Convenção de Hong Kong poderá entrar em vigor em junho de 2025, uma vez que os requisitos necessários para sua aplicação internacional foram atingidos em junho de 2023, com a adesão de Bangladesh e Libéria. As normas se aplicam a embarcações com arqueação bruta superior a 500, mas ainda não há uma previsão exata do número de navios brasileiros que serão impactados. O processo legislativo, por meio do Projeto de Lei 1584/2021, está em discussão no Congresso Nacional para alinhar as exigências nacionais às internacionais.

A Autoridade Marítima, por meio de sua Assessoria de Relações Institucionais, continua a dialogar com o Congresso para compatibilizar as normas, de modo a permitir um dimensionamento adequado da quantidade de navios afetados pela nova legislação.

O Brasil se posiciona como um ator relevante nas discussões globais sobre a reciclagem de navios, alinhando suas práticas às normas internacionais e contribuindo para um futuro mais sustentável. Com a implementação da Convenção de Hong Kong, o país dá um passo importante em direção à proteção ambiental e à saúde pública, preparando-se para os desafios da transição para práticas mais responsáveis na indústria marítima.


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com Marinha do Brasil


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Editorial: O STF e sua Conivência com a Corrupção, Anula Condenações de José Dirceu

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É com um senso de indignação profunda que observamos a recente decisão do ministro Gilmar Mendes, que estendeu a suspeição de Sérgio Moro a processos contra José Dirceu, anulando condenações que já haviam sido firmadas com base em provas robustas e julgamentos rigorosos. Esse ato, que poderia ser visto como uma salvaguarda da justiça, revela-se, na verdade, como um vergonhoso exemplo de conivência com a corrupção e uma traição ao dever sagrado de proteger a moralidade pública.

A decisão do STF não é apenas um golpe na luta contra a corrupção, mas uma declaração clara de que certos indivíduos estão acima da lei. Dirceu, que já acumula mais de 34 anos de condenação por crimes de corrupção, não é apenas um nome no processo; ele é símbolo da impunidade que se tornou a norma no Brasil. Ao anular suas condenações, o STF não apenas absolve Dirceu, mas também envia uma mensagem de que a corrupção é tolerável, contanto que você tenha conexões políticas adequadas. Isso é inaceitável.

Mais alarmante ainda é a aparente falta de moralidade que permeia as decisões do STF. Os ministros, em sua maioria, parecem agir como correligionários da corrupção, escudando-se em argumentos técnicos enquanto ignoram as evidências que gritam por justiça. Em vez de proteger os interesses da sociedade e manter a integridade do sistema judicial, eles se tornaram guardiões da impunidade, perpetuando um ciclo vicioso que favorece os poderosos em detrimento do cidadão comum. Essa postura é moralmente repugnante e destrói a confiança nas instituições que deveriam zelar pelo bem público.

Quando o STF anula condenações de figuras proeminentes como Dirceu, o que estamos a testemunhar é a mais grotesca manifestação de corporativismo. Os ministros se comportam como se fossem membros de uma seita, unidos por laços de amizade e interesses partidários, enquanto a moralidade e a ética são deixadas de lado. O que deveria ser um tribunal supremo, cuja função é defender a justiça e a integridade, transforma-se em um palco onde os interesses pessoais e políticos se sobrepõem à verdade e à justiça.

Essa decisão não pode ser tratada como um caso isolado, mas sim como parte de uma tendência alarmante dentro do STF: a perigosa inclinação autocrata. Os ministros, em suas ações, não apenas demonstram desprezo pelas normas democráticas, mas também se colocam como árbitros acima das instituições que deveriam servir. O STF, em suas recentes decisões, tem se tornado um poder que ultrapassa suas atribuições, desafiando a separação de poderes e minando a soberania da vontade popular e a Constituição Federal.

Desde a anulação das condenações de Lula até a defesa incondicional de figuras políticas corruptas, o Supremo parece estar comprometido em proteger seus próprios. A maneira como os ministros utilizam o poder de forma arbitrária, anulando decisões anteriores e deslegitimando investigações sérias, revela uma clara tentativa de moldar a narrativa política em favor de interesses particulares e partidários. Isso é uma ameaça direta à democracia e à justiça, colocando o STF em um papel que mais se assemelha ao de um governo autocrático do que de um guardião da Constituição.

A impunidade está arraigada na cultura política brasileira, e o STF, em sua atuação recente, parece reforçar essa cultura em vez de combatê-la. A corrupção não é apenas um crime; é um ataque direto à estrutura da nossa sociedade, à confiança no governo e à fé na justiça. E o STF, ao ignorar seu papel crucial, participa ativamente deste ataque, tornando-se um facilitador da corrupção em vez de um defensor da moralidade.

Em tempos em que a sociedade clama por uma verdadeira reforma do sistema judiciário, é essencial que os ministros do STF sejam lembrados de seu dever: ser guardiões da lei, não cúmplices de suas violências. É hora de exigir responsabilidade, transparência e, acima de tudo, um compromisso inabalável com a moralidade e a justiça. O Brasil não pode se permitir ser governado por aqueles que se consideram acima da lei. Chegou o momento de retomar a luta contra a corrupção e restaurar a credibilidade das instituições, começando pelo próprio STF. A sociedade brasileira merece mais, merece justiça verdadeira, não a farsa que se desenrola diante de nossos olhos.

Como jornalista comprometido com a verdade, minha indignação diante da atual situação do STF, que é inaceitável. Não posso me calar diante de tamanhos absurdos que ferem a moralidade e a justiça em nosso país. É uma afronta à sociedade ver ministros ignorando seu papel e atuando como defensores de corrupção, protegendo aqueles que foram devidamente condenados com provas irrefutáveis. Estou ciente dos riscos de ser perseguido por expressar essa opinião, mas a defesa da integridade da justiça e a luta contra a impunidade são mais importantes do que qualquer temor. A verdade deve ser ouvida, e não serei silenciado, e assino este editorial, pois sou Brasileiro, e jamais baixarei a cabeça frente a injustiça e a imoralidade em nossas instituições.


por Angelo Nicolaci


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Análise: A Importância da Estratégia Geopolítica na Segurança Nacional

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A estratégia, um conceito intrinsecamente ligado à arte militar, tem evoluído ao longo dos séculos, moldando-se às dinâmicas e complexidades das relações internacionais. Desde os tempos de Sun Tzu, que enfatizou a importância do planejamento e da adaptação, até as táticas modernas que utilizam tecnologias avançadas, a estratégia militar sempre teve como objetivo a vitória, não apenas em batalhas, mas também no cenário geopolítico mais amplo. Neste contexto, a análise dos pilares da estratégia e a consideração de fatores como desenvolvimento tecnológico, econômico e social se tornam essenciais para compreender como as nações podem garantir sua segurança e relevância no mundo contemporâneo.

O planejamento estratégico é o alicerce de qualquer ação militar bem-sucedida. O conhecimento preciso sobre o inimigo, a compreensão do terreno e a antecipação de possíveis reações são fundamentais para o desenvolvimento de uma estratégia eficaz. Hoje, as tecnologias de inteligência artificial, big data e monitoramento satelital permitem uma análise mais profunda e abrangente das movimentações adversárias, transformando a maneira como as nações se preparam para a guerra e a diplomacia. A capacidade de processar grandes volumes de informações em tempo real não apenas otimiza a tomada de decisões, mas também proporciona uma vantagem estratégica crucial em cenários de conflito.

Contudo, a estratégia militar não pode ser vista de forma isolada. A adaptabilidade e a flexibilidade são características indispensáveis para que as nações se ajustem às mudanças rápidas no ambiente global. Um plano bem elaborado pode falhar se não estiver preparado para lidar com imprevistos ou se não considerar a complexidade das interações humanas e sociais. Exemplos históricos, como as campanhas de Napoleão, ilustram como a rigidez pode levar ao colapso, enquanto líderes que demonstraram flexibilidade conseguiram moldar seus destinos de acordo com as circunstâncias.

Outro pilar essencial da estratégia militar é a força e a capacidade militar de uma nação. O poder de fogo, a sofisticação das armas e o treinamento das tropas são fatores determinantes para a execução de qualquer plano. No entanto, essa força deve ser apoiada por um sólido desenvolvimento econômico. Uma economia robusta não só proporciona os recursos necessários para sustentar e modernizar as forças armadas, mas também permite investimentos em pesquisa e desenvolvimento, resultando em inovações tecnológicas que podem alterar o curso de um conflito. O financiamento adequado para a defesa, aliando-se a uma política de investimentos em ciência e tecnologia, torna-se um imperativo para qualquer nação que busque se manter competitiva.

A interdependência econômica, que caracteriza o mundo atual, traz à tona outro aspecto fundamental da estratégia geopolítica. Nações dependem umas das outras em várias dimensões, seja por meio de comércio, acordos de cooperação ou alianças estratégicas. O uso de sanções econômicas, por exemplo, tornou-se uma ferramenta poderosa para países que desejam exercer pressão sobre adversários sem recorrer ao uso da força militar. Assim, a capacidade de uma nação de influenciar ou até mesmo manipular economias estrangeiras pode ser tão crucial quanto o poderio militar.

Por outro lado, a educação e a formação de uma sociedade bem-informada e resiliente também são fatores determinantes para o sucesso das estratégias de defesa. Investir na educação da população não só prepara cidadãos para contribuir ativamente em momentos de crise, mas também ajuda a construir uma cultura de consciência e patriotismo, que é vital para a mobilização em tempos de conflito. Uma população educada é capaz de entender melhor as complexidades da segurança nacional, facilitando o apoio a políticas e ações governamentais. Além disso, a resiliência psicológica de uma sociedade pode ser decisiva em tempos de guerra; a moral alta e o apoio interno são essenciais para a manutenção da estabilidade durante crises prolongadas.

Nesse sentido, a psicologia coletiva e a propaganda de guerra desempenham um papel central. A gestão da opinião pública e a capacidade de engajar a sociedade em torno de uma causa comum são cruciais para sustentar um esforço de guerra. Em um mundo cada vez mais conectado, onde as informações circulam rapidamente, as redes sociais emergem como plataformas de grande influência. A disseminação de informações, sejam elas verdadeiras ou manipuladas, pode afetar a moral das tropas e a determinação da população. Governos que conseguem controlar a narrativa têm uma vantagem significativa em qualquer conflito.


As alianças e rivalidades históricas também não podem ser subestimadas na formulação de estratégias. A interação entre potências globais e regionais molda o cenário geopolítico. A diplomacia e a construção de parcerias estratégicas, como as que existem em tratados militares e organizações internacionais, são vitais para garantir a segurança coletiva. Países que cultivam relações sólidas e cooperativas têm uma base mais estável para enfrentar crises, enquanto aqueles que falham em construir alianças podem se ver isolados em momentos críticos.

À medida que a tecnologia avança, novos desafios e oportunidades surgem no campo da estratégia militar. A guerra cibernética, por exemplo, transforma a forma como os países se defendem e atacam. Proteger infraestruturas críticas e redes digitais tornou-se tão importante quanto garantir a defesa física de um território. Neste novo contexto, a estratégia militar deve incorporar não apenas as capacidades tradicionais de combate, mas também a habilidade de operar em um espaço virtual onde as guerras são travadas de maneiras muitas vezes invisíveis.

Em suma, a estratégia militar e geopolítica contemporânea é um campo complexo e multifacetado que exige uma abordagem integrada. A interconexão entre desenvolvimento tecnológico, poder econômico, educação da população e o controle da narrativa são elementos cruciais que determinam o sucesso das ações de defesa e da projeção de poder. No mundo globalizado de hoje, onde as dinâmicas sociais, econômicas e políticas se entrelaçam, a construção de uma estratégia eficaz requer não apenas a aplicação de táticas militares, mas também uma compreensão profunda das nuances do ambiente geopolítico e humano.

Por fim, o desafio para os líderes e estrategistas de cada nação é não apenas elaborar planos que respondam às ameaças imediatas, mas também construir uma visão de longo prazo que considere a evolução das relações internacionais e a adaptação das sociedades. O sucesso na estratégia militar e geopolítica não reside apenas na capacidade de vencer batalhas, mas na habilidade de cultivar um ambiente sustentável de paz e segurança, onde a prosperidade possa florescer em meio a incertezas e desafios globais. Assim, a estratégia se revela como um elemento vital para garantir não apenas a sobrevivência de uma nação, mas sua relevância e influência em um mundo em constante transformação.


por Angelo Nicolaci


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Marinha do Brasil e SENAI CIMATEC Firmam Parceria para Inovação em Tecnologias Submarinas

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A Marinha do Brasil e o SENAI CIMATEC renovaram, na última sexta-feira (25), o acordo de cooperação científica e tecnológica em Salvador (BA). Assinado inicialmente em 2019, o acordo visa impulsionar projetos de inovação e desenvolvimento tecnológico nas áreas de mecatrônica, robótica, modelagem computacional e novos materiais, fortalecendo a capacidade nacional em defesa e segurança.

Durante a assinatura, o Diretor-Geral do SENAI CIMATEC, Leone Andrade, expressou entusiasmo com a renovação do convênio, que possibilitará o desenvolvimento de projetos essenciais tanto para a Marinha quanto para o SENAI CIMATEC. O Vice-Almirante Antonio Carlos Cambra, Comandante do 2º Distrito Naval (Com2ºDN), ressaltou a relevância da estrutura oferecida pelo SENAI CIMATEC para o avanço dos projetos. “Nós temos plena capacidade de desenvolver tecnologia no nosso país, e o SENAI CIMATEC dá esse direcionamento para que os projetos sigam em frente”, afirmou.

Projeto “Fisher” e Inovação em Veículos Submarinos Autônomo

Entre os principais projetos da parceria está o “Fisher”, que prevê o desenvolvimento de um Veículo Submarino Autônomo para operações de Contramedidas de Minagem (CMM) no Com2ºDN. Este veículo é uma inovação crucial para o Comando da Força de Varredura (ComForMinVar) e para o Grupo de Avaliação e Adestramento de Guerra de Minas (GAAGueM), responsáveis por conduzir operações de caça-minas.

Operações recentes, como o exercício “MINEX 2024”, realizado em outubro na Baía de Todos-os-Santos, demonstraram o potencial dos veículos não tripulados, incluindo um Veículo de Superfície Não Tripulado operado pelo Centro de Análises de Sistemas Navais e o Veículo Submarino Autônomo (LAUV) operado pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM). Esses testes destacaram a eficiência e a segurança proporcionadas pelos veículos autônomos, que reduzem os riscos para os militares e os custos operacionais das missões.


Avanços Tecnológicos e Sustentabilidade na Economia Azul

Com a criação do SENAI CIMATEC Mar, a instituição reforça o compromisso com a Economia do Mar, abarcando atividades e pesquisas voltadas para o desenvolvimento sustentável. Esta unidade inclui um parque de testes para qualificação de robôs e veículos submarinos, além de um programa de spin-in, onde tecnologias civis adaptadas para a área militar são aplicadas em operações como vistoria e manutenção de dutos subaquáticos no setor de petróleo e gás.

A plataforma de veículos submarinos autônomos será equipada com hardware e software de última geração, incluindo sonares, câmeras infravermelhas, sensores, baterias avançadas e algoritmos de inteligência artificial e aprendizado de máquina. Essa tecnologia permitirá o monitoramento e operação de dutos em diferentes profundidades, agregando valor à segurança marítima e à infraestrutura energética brasileira.

Fortalecimento do Poder Marítimo e Naval Brasileiro

A renovação do acordo entre a Marinha do Brasil e o SENAI CIMATEC demonstra o compromisso das instituições em fortalecer o poder marítimo e naval do país, proporcionando independência tecnológica e promovendo a inovação. A parceria reforça o papel do Brasil no desenvolvimento de soluções autônomas e na expansão da Economia do Mar, elementos fundamentais para a soberania nacional e para o desenvolvimento de uma defesa moderna e eficiente.

Esse acordo de cooperação promete consolidar a posição do Brasil como um líder em tecnologias de defesa submarina, e a Marinha, em parceria com o SENAI CIMATEC, continuará avançando nesse cenário estratégico, com atualizações periódicas sobre os avanços obtidos em projetos como o “Fisher” e outros de igual relevância para o setor.


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Com Marinha do Brasil 

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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Avibras: Grupo Brasileiro e Fundo Saudita Disputam a Empresa Brasileira

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Na noite desta segunda-feira, 28 de outubro, a Avibras, uma das principais empresas da base industrial de defesa (BID) do Brasil, anunciou que está em avançadas negociações com um grupo brasileiro. Este movimento ocorre em meio a rumores de que o Fundo Soberano da Arábia Saudita estaria interessado em adquirir 80% da companhia, segundo notícia, publicada pela revista Veja, o que levanta questões significativas sobre o futuro da Avibras e sua posição estratégica no mercado nacional e internacional.

É importante ressaltar que a Avibras é considerada uma Empresa Estratégica de Defesa (EED) do Brasil. De acordo com a legislação vigente, para que uma empresa mantenha essa classificação, deve ter pelo menos 51% de seu controle nas mãos de brasileiros. Essa exigência visa assegurar que os interesses nacionais em relação à defesa e à segurança não sejam comprometidos, garantindo que a soberania e a autonomia do país sejam preservadas. 

A possível aquisição pelo Fundo Soberano da Arábia Saudita, caso se concretize, levantaria desafios em relação à conformidade com essa regulamentação. A manutenção do controle brasileiro é crucial não apenas para o funcionamento da empresa, mas também para a preservação da indústria de defesa nacional como um todo. A Avibras é reconhecida por suas inovações tecnológicas e pela produção de sistemas de foguetes Astros e mísseis AV-MTC, que são fundamentais para a defesa do país e têm potencial para atender o mercado internacional.

A Avibras, é um importante fornecedora de sistemas para as Forças Armadas do Brasil e diversos países, também é conhecida por seu compromisso com a pesquisa e desenvolvimento. A empresa investiu no desenvolvimento de tecnologias de ponta, o que a torna um ativo valioso no mercado global de defesa.

Com as negociações em curso, é crucial que nossos governantes e a sociedade civil acompanhem de perto esse desdobramento. A manutenção do controle brasileiro na Avibras é vital para garantir que o Brasil continue a ter uma indústria de defesa robusta, capaz de atender às necessidades nacionais e de se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.

A Avibras e seus colaboradores enfrentam um momento decisivo, e estaremos atentos ao desenrolar dos fatos. A possibilidade de aquisição por um fundo estrangeiro é uma questão que requer cuidadosa consideração e diálogo entre todas as partes envolvidas. Acompanhar esse processo será essencial para entender as implicações que ele poderá ter na segurança e na defesa do Brasil.

Dessa forma, continuaremos a monitorar essa situação, trazendo atualizações e análises sobre os impactos potenciais e as estratégias que a Avibras poderá adotar para garantir sua posição no mercado, respeitando as normas que regem as Empresas Estratégicas de Defesa.


Por Angelo Nicolaci 


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domingo, 27 de outubro de 2024

Lecornu Aponta Um Novo Rumo para a DGA Francesa

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Recentemente, o ministro das Forças Armadas da França, Sébastien Lecornu, visitou a Direção Geral de Armamento (DGA) em Vert-le-Petit, onde apresentou um balanço das transformações já implementadas e anunciou novas metas ambiciosas para a DGA. Essa mudança que é apontada como essencial em um mundo cada vez mais complexo, onde novas ameaças e avanços tecnológicos estão em constante evolução.

O ministro destacou a importância de a DGA recuperar seu "DNA original", aquele espírito pioneiro que sempre foi a essência da inovação na defesa da França. Ele enfatizou que, em um ambiente estratégico em transformação, a DGA precisa ser ousada e disposta a assumir riscos. Essa abordagem audaciosa é fundamental para garantir que a França continue a ser uma potência respeitada no cenário global.


Um Novo Plano de Ação

O novo plano proposto visa dar mais liberdade e espaço para a inovação dentro da DGA. Entre as principais mudanças, estão:

- Menos Burocracia: O objetivo é simplificar processos, reduzindo a burocracia para que os agentes possam agir de forma mais ágil e eficiente.

- Modernização das Estruturas: A DGA passará por uma reformulação de seus corpos, tornando-os mais atraentes para novos talentos e adequados às exigências contemporâneas.

- Produção Eficiente: Será dada continuidade ao esforço de melhorar prazos, custos e eficiência na produção de sistemas de armas, garantindo que os programas avancem sem entraves desnecessários.


Foco em Talentos e Recursos Humanos

Outro aspecto importante do plano é o foco nas pessoas. O ministro anunciou medidas para:

- Atrair Novos Talentos: A modernização das carreiras e a criação de "concursos talento" visam atrair jovens profissionais para o setor.

- Melhorar Condições de Trabalho: A DGA se compromete a oferecer melhores perspectivas de carreira e condições de trabalho, especialmente para aqueles que desejam retornar à instituição.

- Recrutamento Especializado: Um esforço adicional será feito para recrutar especialistas em áreas críticas, assegurando que a DGA tenha as habilidades necessárias para enfrentar os desafios atuais.



Um Compromisso com a Excelência

Com esse novo plano, a DGA não apenas se adapta às exigências contemporâneas, mas também reafirma seu papel na defesa da França. Lecornu concluiu sua visita ressaltando que "as forças armadas precisam, os industriais precisam, e a França precisa de uma DGA forte e poderosa". Essa visão reforça a importância de conciliar a urgência de equipar as forças com a busca pela excelência tecnológica e industrial.

A transformação da DGA é, portanto, um passo significativo em direção a um futuro mais forte e inovador para a defesa da França, garantindo que o país esteja preparado para enfrentar os desafios de um mundo em constante mudança.


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com Ministère Des Arméss 

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Retorno da Fragata Multimissões Bretagne a Brest Após Sete Meses de Missão

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A fragata multimissões (FREMM) Bretagne da Marine Nationale da França retornou a sua base em Brest neste domingo (27), após um desdobramento de quase sete meses, que teve início em 12 de abril de 2024. Esta missão, denominada Tanskorn, reafirmou a presença da França na região Indo-Pacífico, onde o país é um ator importante devido aos seus territórios ultramarinos.

A "Operação Tanskorn" destacou a capacidade da França de projetar suas forças navais de primeira linha em todas as áreas marítimas do globo, mantendo uma apreciação autônoma da situação e reafirmando seu compromisso com o direito internacional do mar. Durante o início do desdobramento, a FREMM Bretagne atuou nas águas da região da Mediterrâneo Oriental e do Mar Vermelho, contribuindo para a capacidade francesa de monitoramento e avaliação na área.

A fragata então se deslocou para o Indo-Pacífico, onde participou de uma série de exercícios militares com as marinhas das Filipinas, Indonésia, Estados Unidos e Japão. Na região do Mar da China Meridional, a Bretagne esteve envolvida no exercício "Valiant Shield" e, posteriormente, no exercício "RimPac", realizado próximo ao Havai.

Interoperabilidade e Colaboração Internacional

No caminho de volta, a Bretagne integrou o grupo aeronaval italiano, que incluía o porta-aviões Cavour e a fragata Alpino. Durante essa colaboração, a fragata francesa demonstrou suas avançadas capacidades de combate antissubmarino em águas contestadas, evidenciando o alto nível de interoperabilidade com seus parceiros europeus.

Após retornar ao Mar Vermelho, a fragata continuou a operar na área, onde ameaças ainda afetam o tráfego marítimo global. Os tripulantes da Bretagne prestaram assistência a um navio atingido pelos Houthis e acompanharam, durante vários dias, diversos porta-conteineres, garantindo a segurança nas rotas comerciais.

Depois de transitar pelo Canal de Suez e chegar ao Mar Mediterrâneo, a Bretagne participou do exercício multinacional "Medusa", realizado na Grécia, ao lado das marinhas da Grécia, Chipre, Egito e Arábia Saudita. Este exercício reafirmou os laços de cooperação entre a França e seus parceiros na região, destacando a importância de alianças estratégicas na segurança marítima.


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com Marine Nationale

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Reino Unido Fortalece Apoio Humanitário e Militar ao Líbano

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O Reino Unido, por meio da Royal Air Force (RAF), realizou recentemente a entrega de mais de 12.500 pacotes de ração e 79 kits médicos de campo de batalha para as Forças Armadas Libanesas (LAF). Essa iniciativa, financiada pelo Fundo de Segurança Integrada do Reino Unido, tem como objetivo apoiar as LAF, reconhecidas como a única força militar legítima do estado libanês, essencial para a segurança e estabilidade futuras do Líbano e da região.

O suporte britânico às Forças Armadas Libanesas não é um esforço recente; há mais de uma década, o Reino Unido tem atuado como um parceiro confiável, oferecendo treinamento, mentoria e equipamentos. Desde 2009, mais de 34.000 militares das LAF foram treinados, com um investimento de mais de £ 106 milhões, que inclui a doação de mais de 300 veículos Land Rover. Além disso, o Reino Unido contribuiu para a construção de quase 80 postos de observação de fronteira e bases operacionais avançadas, reforçando a segurança nas fronteiras libanesas.

A entrega dos suprimentos recentes é uma resposta direta a uma solicitação das LAF e reflete o compromisso contínuo do Reino Unido em apoiar a única força militar legítima do Líbano. O Secretário de Defesa, John Healey, enfatizou a importância desse apoio, afirmando que as LAF são cruciais para estabelecer as bases para a paz na região e que o Reino Unido continuará a trabalhar em estreita colaboração com seus aliados para promover um cessar-fogo imediato.

O Secretário de Relações Exteriores, David Lammy, também reiterou o compromisso do Reino Unido com a segurança e estabilidade do Líbano, pedindo um cessar-fogo imediato entre o Hezbollah e Israel, além de um plano político alinhado com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU. Ele destacou que esse é o único caminho para restaurar a segurança e estabilidade para os civis de ambos os lados da fronteira.

Aumento do Apoio Humanitário

Em resposta ao deslocamento em massa de pessoas e ao crescente número de vítimas civis no Líbano, o Reino Unido anunciou em outubro de 2024 um aumento no apoio humanitário de £ 10 milhões. Essa ação se segue ao pacote humanitário de £ 5 milhões entregue pela UNICEF, que visa garantir acesso a água limpa, saneamento, saúde e suprimentos nutricionais.

Além disso, o governo britânico se comprometeu a igualar as doações públicas ao DEC Middle East Humanitarian Appeal, até um total de £ 10 milhões, demonstrando seu compromisso em ajudar aqueles que mais precisam na região.

O governo do Reino Unido reitera sua determinação em promover a paz no Oriente Médio e continua a solicitar uma desescalada na região. A realização de um cessar-fogo é vista como uma medida essencial para permitir que civis de ambos os lados da fronteira possam retornar às suas casas em segurança.

Com essa combinação de apoio humanitário e militar, o Reino Unido não apenas reforça sua posição como um parceiro importante para o Líbano, mas também reafirma seu compromisso com a estabilidade e a paz em uma região marcada por conflitos e desafios humanitários.


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com Royal Air Force

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Reino Unido e EUA Realizam Exercício Conjunto no Mar do Norte

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Recentemente, as forças navais do Reino Unido e dos Estados Unidos se uniram no Mar do Norte para participar do exercício "Strike Warrior". Este evento, que contou com a presença do Grupo Tarefa Britânico (UK Carrier Strike Group -UKCSG), liderado pelo navio-aeródromo HMS Prince of Wales, e do US Carrier Strike Group 8 (CSG8), centrado no navio-aeródromo USS Harry S. Truman, teve como objetivo fortalecer a colaboração entre os aliados da OTAN e demonstrar a capacidade de projeção de poder no mar.

Durante o exercício, o HMS Prince of Wales serviu como o capitânia do exercício, recebendo o Contra-Almirante Sean Bailey, comandante do CSG8. Juntos, os grupos navais realizaram uma série de operações aéreas, incluindo lançamentos de caças furtivos F-35B Lightning e F/A-18 Super Hornets. Esse treinamento foi parte de uma preparação abrangente para a implantação global do UKCSG, programada para 2025 na região do Indo-Pacífico.

Os F-35 do 809º Esquadrão Aéreo Naval participaram de missões de ataque, incluindo o lançamento de munições reais no campo de tiro de Cape Wrath, na Escócia. O planejamento do exercício foi realizado pela Equipe de Treinamento Conjunto do Reino Unido, garantindo que todas as atividades fossem coordenadas e eficazes.

O Exercício "Strike Warrior" envolveu a participação de diversos meios de superfície e embarcações de apoio da Royal Navy, além de elementos do Exército Britânico e da Royal Air Force (RAF). Também contaram com a colaboração de forças de seis nações da OTAN: Noruega, Dinamarca, Bélgica, Alemanha, Portugal e Reino Unido. Essa colaboração internacional foi fundamental para testar a interoperabilidade entre as diferentes forças armadas.

A defesa antissubmarina foi apoiada pela RAF, que utilizou aeronaves de patrulha marítima Poseidon P-8, enquanto outras aeronaves da OTAN garantiram suporte aéreo. Essas operações foram projetadas para simular situações táticas desafiadoras, proporcionando uma experiência prática para todos os envolvidos.

O Capitão John Cromie, vice-comandante do UKCSG, comentou sobre a importância do exercício, que não apenas testou as respostas a emergências, como incêndios e inundações, mas também aprimorou as táticas defensivas do grupo. Os navios participantes também realizaram treinamento em combate, reabastecimento em alto-mar e cuidados com vítimas simuladas.

O HMS Dauntless, um destroier que participou do exercício, foi responsável pela defesa aérea do grupo de ataque. O comandante Ben Dorrington destacou que a equipe foi testada em uma variedade de cenários, desde surtidas aéreas inimigas até desafios de guerra eletrônica.

Desde sua partida de Portsmouth, o HMS Prince of Wales completou 1.500 milhas náuticas, realizando 71 surtidas e contabilizando quase nove dias de operações aéreas. O exercício também incluiu lançamentos reais de bombas Paveway, comprovando a eficácia do treinamento.

Com a conclusão do Strike Warrior, o UKCSG está se preparando para mais exercícios antes de sua implantação em 2025. O Capitão Will Blackett, comandante do HMS Prince of Wales, destacou os avanços feitos pela tripulação, enfatizando a importância do treinamento contínuo.

O Exercício Strike Warrior não apenas solidificou as capacidades operacionais das forças britânicas e americanas, mas também reforçou o compromisso mútuo com a segurança e a cooperação dentro da OTAN. Essa colaboração é essencial para enfrentar os desafios futuros e garantir a estabilidade no cenário internacional.


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com Royal Navy

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F-39E Gripen Certificado pelo IFI para Participar da CRUZEX 2024

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O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) certificou mais uma unidade do F-39 Gripen E, pertencente ao 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), sediado em Anápolis (GO). No dia 8 de outubro, o Coronel Aviador Marcelo Zawadzki, diretor do IFI, emitiu o Certificado de Aeronavegabilidade Inicial (CAI) para a aeronave de matrícula 4108, habilitando-a a operar dentro dos mais altos padrões de segurança e qualidade exigidos pela Força Aérea Brasileira (FAB). Esta aeronave será um dos destaques brasileiros no Exercício CRUZEX 2024, que ocorrerá em Natal (RN) e contará com a participação de 16 nações.

O processo de recebimento do Gripen E segue o protocolo de duas fases do Programa de Entrega de Aeronaves - Gripen BR. A primeira fase, conhecida como Fase Provisória, ocorreu na Suécia, em Linköping, sob a supervisão do Representante Governamental de Garantia da Qualidade (RGGQ) do IFI, junto com a equipe da Saab. A segunda fase, a Fase Final, foi realizada no Brasil, onde a Subdivisão de Certificação de Sistemas de Gestão (CSG) do IFI conduziu uma inspeção minuciosa, verificando a conformidade física e documental da aeronave com o Projeto de Tipo certificado. A inspeção final foi realizada entre os dias 4 e 9 de outubro e validou a aeronave para operações completas, garantindo seu translado sem impactos.

A equipe responsável pela inspeção incluiu o Suboficial Sidney José Silva Costa, especialista em Mecânica de Aeronaves, e o Sargento Bruno Felipe Americo Commodo, especialista em Eletrônica. Sob a coordenação do Major Aviador Elkeaer Sezalpino Mioto, a equipe trabalhou em conjunto com o Grupo de Acompanhamento e Controle da Saab (GAC-SAAB), a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) e o 1º GDA. O Capitão Leandro Guimarães Ribeiro, especialista em aeronaves, liderou a execução do processo de certificação.

“A emissão do Certificado de Aeronavegabilidade Inicial reafirma o compromisso do IFI com a excelência na qualidade e segurança das operações das aeronaves da FAB”, declarou o Major Elkeaer, chefe da CSG. O certificado Nº 20241001, emitido pelo IFI, possui validade de um ano.

Com a entrega do caça FAB 4108, a FAB está preparada para empregar a frota de F-39E Gripen no Exercício CRUZEX 2024, que reunirá mais de 50 aeronaves e promoverá um intercâmbio estratégico entre os países participantes, fortalecendo as capacidades de defesa da FAB e reafirmando o compromisso do Brasil com a segurança aérea regional.


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com FAB

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