Um incidente significativo envolvendo o mais novo submarino de ataque nuclear da China, da classe Zhou, foi confirmado por autoridades americanas após a análise de imagens de satélite. O submarino, que dá nome à nova classe, afundou durante o processo de construção no Estaleiro Wuchang, um dos principais centros de construção naval da China. As informações, inicialmente divulgadas pelo Wall Street Journal, foram corroboradas por fontes anônimas do governo dos EUA e analisadas pela CNN.
As imagens, capturadas pela Maxar Technologies, mostram que em março de 2024 o submarino estava atracado no estaleiro, mas, no final de junho, ele já havia desaparecido das imagens. Durante esse período, houve intensa atividade no local, com a presença de guindastes e movimentação significativa de pessoal, sugerindo esforços para lidar com o incidente.
Embora a Marinha do Exército de Libertação Popular (PLAN) não tenha reconhecido oficialmente o naufrágio, especialistas indicam que é improvável que tenha ocorrido um vazamento nuclear, já que os motores do submarino provavelmente não estavam em plena operação no momento do acidente. No entanto, existe a possibilidade de vítimas, dada a gravidade da situação.
Este naufrágio representa um revés importante para o programa naval da China, que tem investido pesadamente em sua frota de submarinos e navios de guerra. A classe Zhou é a mais recente adição ao arsenal naval nuclear da China, e o afundamento deste submarino pode atrasar os planos de expansão da marinha chinesa.
Expansão da Frota Naval Chinesa
A China ultrapassou os Estados Unidos em número de navios de guerra, possuindo atualmente a maior frota naval do mundo. Segundo o Gabinete de Inteligência Naval dos EUA (ONI), a Marinha do Exército de Libertação Popular contava com 255 navios em 2015. Ao final de 2020, esse número subiu para 360, superando a frota americana. A expectativa é que a China atinja 400 embarcações até 2025.
Apesar dessa vantagem numérica, os Estados Unidos ainda mantêm uma superioridade significativa em termos de tonelagem e capacidade bélica, com navios maiores e mais pesados, como destróieres e cruzadores equipados com mísseis guiados. Além disso, a Marinha dos EUA conta com mais de 330 mil efetivos, comparados aos 250 mil da China, o que reforça sua posição estratégica global.
O incidente com o submarino da classe Zhou é um exemplo dos desafios que a China ainda enfrenta em seu ambicioso programa naval, embora continue a avançar rapidamente em busca de expandir sua presença e influência nos mares.
GBN Defense - A informação começa aqui
com Wall Street Journal
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