quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Operação Ágata Oeste Gera Prejuízo Superior a R$ 100 Milhões ao Crime Organizado

A Operação Ágata Oeste, promovida pelo Ministério da Defesa e conduzida pelas Forças Armadas, alcançou um marco significativo em sua luta contra o crime organizado na fronteira oeste do Brasil. A ação, que teve início em 1º de setembro, resultou em um impacto financeiro superior a R$ 100 milhões para as organizações criminosas que atuam entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O balanço da operação foi apresentado pelo Comando Conjunto durante uma coletiva de imprensa realizada na Base Aérea de Campo Grande, nesta quinta-feira (12).

Esta edição da Operação Ágata Oeste marca um avanço notável, sendo a primeira vez que a Força Aérea Brasileira lidera a operação, com a colaboração da Marinha, do Exército e de diversos órgãos de segurança pública federal e estadual. Cerca de 2 mil militares participaram de patrulhamentos terrestres, aéreos e navais, engajando-se em mais de 400 ações ao longo da operação.

Durante o período da operação, as autoridades realizaram apreensões significativas de entorpecentes, contrabando e mercadorias irregulares, incluindo combustível e maquinário. O total das apreensões soma impressionantes R$ 107 milhões. Essa cifra inclui também as ações realizadas pela operação espelhada Basalto III, que ocorreu simultaneamente.

A Operação Ágata Oeste 2024 foi planejada e executada com uma abordagem inovadora, empregando técnicas avançadas de cruzamento de informações provenientes de satélites, aeronaves, e meios terrestres, navais e cibernéticos. Essa estratégia multidomínio, desenvolvida pelo Ministério da Defesa, abrange cinco áreas militares: marítima, terrestre, aérea, espacial e cibernética. A integração dessas áreas possibilitou uma coordenação eficaz das atividades militares, essencial para o sucesso da operação.

O Comandante Conjunto da Operação Ágata Oeste, Major-Brigadeiro do Ar Luiz Cláudio Macedo Santos, destacou o êxito da missão. “Alcançamos nossos objetivos principais ao realizar ações militares, preventivas e repressivas contra ilícitos transfronteiriços e ambientais. Trabalhamos em cooperação com órgãos federais e estaduais, intensificando a presença do Estado na região e contribuindo para a repressão aos delitos e o aumento da sensação de segurança da sociedade”, afirmou.

A Operação Ágata Oeste faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) do Governo Federal, que visa fortalecer a segurança nas áreas de fronteira do Brasil. Nesta edição, o esforço envolveu 2,3 mil militares das Forças Armadas e 370 agentes de segurança federal e estadual, além de 11 aeronaves, 31 embarcações e 200 viaturas. A operação também contou com o apoio do satélite do Projeto Lessonia e da Aeronave Remotamente Pilotada Hermes RQ-900, que proporcionaram uma vigilância mais eficaz e abrangente da área de operação.

A Operação Ágata Oeste reafirma o compromisso do Exército Brasileiro em combater os crimes transfronteiriços e ambientais, contribuindo para a segurança, paz social e soberania nacional. Com a colaboração integrada entre as Forças Armadas e os órgãos de segurança, o Brasil continua a fortalecer suas defesas e a proteger suas fronteiras contra ameaças. 


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Com Exército Brasileiro 

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