Leonardo Surge como Única Candidata para Substituir Puma HC2 do Reino Unido Após Desistência de Concorrentes

Em uma reviravolta surpreendente, a licitação do Reino Unido para substituir sua frota de helicópteros Puma HC2 está agora sob o domínio da Leonardo, após a retirada da Airbus e da Lockheed Martin. A competição, que prometia ser um dos maiores contratos de defesa do ano, viu duas das maiores fabricantes do setor se retirarem, deixando a empresa italiana como a única opção viável.

O Ministério da Defesa Britânico lançou o programa New Medium Helicopter (NMH) em 2022, com o objetivo de adquirir cerca de quarenta novos helicópteros multifuncionais de transporte médio. Este contrato visa substituir uma frota obsoleta composta por 23 Puma HC2 e três Bell 412s da Royal Air Force, além de cinco Bell 212s e seis Dauphin IIs do Army Air Corps. Com um valor estimado de 1 bilhão de libras esterlinas, o contrato atraiu inicialmente quatro grandes concorrentes: Boeing, Leonardo, Airbus Helicopters e Lockheed Martin.

No entanto, o cenário da competição mudou drasticamente quando a Boeing se retirou da licitação, reduzindo o número de concorrentes para três. Recentemente, a Airbus Helicopters e a Lockheed Martin também optaram por se retirar, citando dificuldades em atender aos requisitos mínimos e à lucratividade a longo prazo. A Airbus mencionou que não conseguiu formular uma proposta que atendesse simultaneamente às exigências do cliente e garantisse a rentabilidade da empresa. A Lockheed Martin, por sua vez, alegou que não poderia cumprir os requisitos sob as condições atuais do mercado.

AW149 da Leonardo segue como único candidato a substituir os vetustos Puma HC2

Com a saída dessas gigantes do setor, a Leonardo se vê agora como a única candidata remanescente para o contrato NMH, com sua proposta para o AW149. Esta mudança coloca a empresa italiana em uma posição privilegiada para conquistar o contrato estimado em 1,3 bilhões de dólares. A oportunidade não apenas consolidaria a presença da Leonardo no mercado britânico, mas também poderia abrir portas para novos contratos e oportunidades no cenário internacional.

A retirada das principais concorrentes sublinha os desafios enfrentados por fabricantes de helicópteros ao tentar alinhar suas ofertas com os requisitos específicos dos clientes e as condições econômicas. Com a Leonardo assumindo a dianteira, o sucesso neste contrato poderá fortalecer a posição da empresa no mercado global e potencialmente levar a novos desenvolvimentos e acordos internacionais.

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