No dia 2 de setembro, o Brasil recebeu a segunda unidade da Viatura Blindada de Combate de Cavalaria (VBC Cav MSR 8x8) Centauro II, como parte do lote inicial de amostras a serem avaliadas pelo Exército Brasileiro. Este marco faz parte do Programa Estratégico Forças Blindadas, que visa fortalecer as capacidades de defesa do Brasil.
A nova viatura desembarcou no Rio de Janeiro, onde continuará passando por rigorosas avaliações técnicas e operacionais, essenciais para a formalização de um contrato principal que prevê a aquisição de 96 unidades adicionais. Sob a liderança do Comando Logístico do Exército Brasileiro (COLOG), cada etapa desse processo está sendo cuidadosamente executada para assegurar que as viaturas atendam às exigências e necessidades específicas do Brasil.
Atualmente, as viaturas estão sendo testadas no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), também localizado no Rio de Janeiro. Essas avaliações incluirão testes no Centro de Instrução de Blindados, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, e no Campo de Instrução Barão de São Borja, em Rosário do Sul.
Produzidas pelo consórcio italiano Iveco-Oto Melara, as viaturas Centauro II são equipadas com tecnologia avançada, incluindo um canhão estabilizado de 120mm, que oferece maior poder de fogo e precisão em combate. Essas características tornam o Centauro II um ativo estratégico para as tropas mecanizadas, elevando a capacidade de dissuasão do Exército Brasileiro.
Análise do GBN Defense
A introdução do Centauro II no Exército Brasileiro representa um salto significativo na modernização das Forças Armadas. Este blindado, com sua combinação de mobilidade, poder de fogo e proteção, é ideal para operações em terrenos variados, características comuns no Brasil. Sua capacidade de engajar alvos com precisão em movimento coloca as tropas brasileiras em um novo patamar de eficiência em combate.
Além disso, a adoção do Centauro II fortalece a posição do Brasil como um ator relevante no cenário de defesa internacional, demonstrando um compromisso contínuo com a modernização das capacidade de suas forças. A possível aquisição de 96 unidades adicionais não apenas expandirá as capacidades operacionais do Exército, mas também agregará em tecnologias e a capacitação da BID como fornecedor de componentes, gerando empregos e ampliando a participação dos produtos estratégicos de defesa nos resultados da economia brasileira.
O Centauro II, portanto, não só amplia as capacidades do Exército Brasileiro em termos de poder de fogo e proteção, mas também simboliza um avanço estratégico no panorama de defesa do país, contribuindo para a integridade territorial e a segurança nacional.
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com Exército Brasileiro
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