segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Tensão no Alasca: Su-35 Russo por Pouco Não Colide com F-16 Americano

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Em 23 de setembro de 2024, um incidente envolvendo um Su-35 russo e um F-16 norte americano ganhou as redes sociais, com vídeo que circulou revelando uma arriscada manobra de um Su-35 que passou a poucos centímetros de um F-16 da Força Aérea dos EUA. O episódio ocorreu na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) do Alasca, enquanto os EUA conduziam uma missão de escolta de bombardeiros russos Tu-95.

No vídeo, o F-16 aparece inicialmente em uma operação de rotina, mas a situação rapidamente se torna dramática quando o Su-35 russo se aproxima perigosamente da aeronave americana. O caça russo, famoso por sua grande  manobrabilidade, realiza uma manobra arriscada, inclinando-se a 90 graus e quase colidindo com o nariz do F-16. O movimento fez com que o F-16 sofresse com o deslocamento do ar, uma resposta provavelmente causada pela turbulência gerada pelos motores do Su-35.

As interações entre aeronaves de diferentes nações no espaço aéreo internacional seguem protocolos rígidos que exigem comunicação e precauções específicas para evitar acidentes. Os pilotos são instruídos a notificar as nações vizinhas sobre voos nas proximidades das suas fronteiras e a evitar manobras agressivas. No entanto, o comportamento do piloto russo foi considerado "inseguro e pouco profissional" pelas autoridades dos EUA, que relataram que, embora a atividade russa na ADIZ do Alasca seja uma ocorrência regular, a manobra do Su-35 foi excessiva e desnecessária.

A reação a esses encontros de alta tensão varia conforme as perspectivas nacionais. Nos Estados Unidos, tais incidentes são frequentemente vistos como ameaças à segurança nacional, enquanto na Rússia são frequentemente interpretados como ações defensivas diante de um ambiente geopolítico hostil. A história recente já mostrou que essas interações podem ter repercussões significativas, como o aumento dos orçamentos militares e a intensificação das operações de prontidão, o que agrava ainda mais as relações entre os dois países.


No contexto tecnológico, o Su-35 é um caça multifuncional que se destaca por sua manobrabilidade e sistemas de aviônica avançados, permitindo a execução de manobras complexas em combate. Com um alcance máximo de aproximadamente 3.600 quilômetros e velocidade de até 2.400 km/h, o Su-35 é um oponente formidável. Em contrapartida, o F-16 “Viper”, é conhecido por sua versatilidade e capacidade de realizar um vasto leque de missões de combate, com um alcance de cerca de 4.200 quilômetros e velocidade máxima de cerca de 2.100 km/h. O F-16 possui aerodinâmica e design leve que lhe garantem alta manobrabilidade, complementada por um sistema de radar avançado que melhora sua eficácia em combate.

Esses encontros entre russos e americanos não são novidade. Historicamente, incidentes como manobras perigosas de Su-27 perto de aeronaves britânicas ou encontros agressivos entre Su-24 e F-15 têm sido comuns, refletindo a tensão persistente entre as potências. Assim, a análise do incidente de 23 de setembro não é apenas um relato isolado, mas um reflexo da complexa dinâmica militar e política que define as relações entre a Rússia e os Estados Unidos. O desfecho de tais encontros depende não apenas das capacidades técnicas das aeronaves, mas também das decisões táticas e da habilidade de seus pilotos em um ambiente cada vez mais conturbado.

Em suma, o incidente aéreo sobre o Alasca evidencia o risco que tais ações, podem acabar resultando em episódios que resultem em respostas agressivas, embora hajam protocolos claros e normas de comunicação eficiente entre nações para evitar que situações de quase-colisão, atos como esse, podem se transformar em crises de maior escala. A escalada das tensões, alimentada por manobras provocativas e percepções de ameaça, continua a moldar o cenário geopolítico, ressaltando a importância de abordagens diplomáticas na resolução destes episódios.


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Aeronaves AF-1 "Skyhawk" do EsqdVF-1 Realizam Testes com contramedidas Chaff e Flare

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No dia 24 de setembro, o 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1) realizou uma série de testes do sistema de autoproteção das aeronaves AF-1 (A-4KU) "Skyhawk", com ênfase no lançamento de contramedidas Chaff e Flare. Essas operações são essenciais para garantir a proteção das aeronaves em um cenário de combate, especialmente contra ameaças de mísseis guiados.

Os lançamentos de Chaff e Flare desempenham um papel fundamental na estratégia de defesa aérea. O Chaff consiste em pequenas limalhas metálicas que, quando dispersas no ar, criam alvos falsos para os radares dos mísseis. Essa técnica reduz significativamente a eficácia dos sistemas de detecção, permitindo que as aeronaves evitem ser alvos fáceis. Por sua vez, o Flare, que foi utilizado pela primeira vez nas aeronaves AF-1 durante esses testes, emite uma intensa quantidade de calor, projetada para desviar mísseis (IR) que seguem a assinatura térmica da aeronave. Esse mecanismo aumenta consideravelmente as chances de sobrevivência durante um ataque.

A integração dessas contramedidas é parte de um esforço contínuo para modernizar as aeronaves AF-1, aumentando suas capacidades de defesa e ataque. Com a introdução de dispositivos avançados para a detecção de ameaças, as aeronaves do EsqdVF-1 estão mais bem preparadas para operar em ambientes de combate contemporâneos, onde a proteção e a evasão de ameaças se tornaram cada vez mais complexas e desafiadoras.

Esses testes demonstram o compromisso do EsqdVF-1 em garantir a segurança e a eficácia de suas operações. A atualização e a continuidade dos testes realizados refletem a busca incessante pela excelência nas capacidades operacionais da Força Aeronaval.

O evento não apenas sublinha a importância das contramedidas Chaff e Flare na proteção das aeronaves, mas também destaca a evolução contínua e a adaptação  às ameaças emergentes, reforçando a posição da Aviação Naval Brasileira no cenário militar internacional. Com essa modernização, o EsqdVF-1 garante que suas aeronaves estejam prontas para enfrentar os desafios do campo de batalha moderno.


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com Marinha do Brasil

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Exército em Ação: 5ª DE Realiza Treinamento de Tiro com Novas Tecnologias

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Entre os dias 15 e 20 de setembro, a 5ª Divisão de Exército (5ª DE), por meio da Artilharia Divisionária Marechal Setembrino de Carvalho, conduziu a "Jornada de Tiro da 5ª Divisão de Exército" no Campo de Instrução Marechal Hermes. O evento, denominado Operação Setembrino de Carvalho, teve como principal objetivo o adestramento dos meios de apoio de fogo da divisão, inserido em um contexto tático de operações ofensivas que abrangeu todas as etapas do planejamento e coordenação de fogos.

O exercício envolveu mais de 800 militares e 150 viaturas da 5ª DE, além da presença de uma comitiva de empresários da Base Industrial de Defesa do Estado do Paraná, que acompanhou de perto as atividades. Essa interação reforça a importância da parceria entre as Forças Armadas e o setor privado na modernização e desenvolvimento da defesa nacional.

Um dos destaques da jornada foi a execução de tiros reais de artilharia, que incluiu o uso do Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (SARP) como ferramenta para os observadores avançados de artilharia. O emprego de avançados optrônicos da empresa SAFRAN também foi fundamental para o sucesso das operações, evidenciando a aplicação de tecnologias de ponta nos exercícios militares.

A utilização desses equipamentos de alta tecnologia demonstrou a competência profissional e a capacidade de liderança da tropa da 5ª DE em diferentes escalões, habilidades essenciais para o combate moderno. A "Jornada de Tiro" não só coroou o adestramento dos meios de apoio de fogo indireto da divisão, mas também ratificou a prontidão das tropas para a realização de sua principal missão: a Defesa da Pátria.

Durante o exercício, foram realizados 256 disparos dos calibres 105, 120 e 155 mm, evidenciando a eficiência e a eficácia das operações de artilharia da 5ª DE. Este evento ressalta a importância do contínuo treinamento e da modernização das Forças Armadas, fundamentais para enfrentar os desafios de um ambiente de segurança cada vez mais complexo.

A "Jornada de Tiro da 5ª Divisão de Exército" não apenas reforçou a capacidade operacional das tropas, mas também consolidou a integração entre a Força Terrestre e a indústria de defesa, contribuindo para o fortalecimento da segurança nacional e a manutenção da soberania do país.


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com Exército Brasileiro

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Tropas do Malawi se Preparam para Missão de Paz no Congo com Treinamento de Guerra na Selva com Exército Brasileiro

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Entre agosto e outubro de 2024, uma Equipe Móvel de Treinamento em Operações na Selva (EMTOS) do Exército Brasileiro está liderando uma capacitação essencial para as Forças de Defesa do Malawi, preparando-as para integrar a Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República Democrática do Congo (MONUSCO). A equipe, composta por seis militares especialistas do Brasil, desempenha um papel crucial ao compartilhar seu conhecimento em operações de selva, ajudando a preparar o Batalhão de Força de Paz do Malawi para atuar em um dos ambientes mais desafiadores do mundo.

Essa iniciativa faz parte do programa Global Peace Operations Initiative (GPOI), promovido pelos Estados Unidos em parceria com as Forças de Defesa do Malawi. A missão da equipe brasileira é conduzir o módulo de Guerra na Selva, dividido em duas fases. A primeira, realizada na região de Salima, concentra-se em habilidades de sobrevivência, orientação, movimentação tática e procedimentos em combate. Já a segunda fase, na região de Mzuzu, é focada em patrulhamento, segurança de pontos estratégicos e ataques coordenados, proporcionando às tropas malawianas os conhecimentos necessários para operar em um ambiente hostil e imprevisível.

O treinamento oferecido pela EMTOS brasileira destaca o comprometimento global com a segurança e a paz, preparando forças de paz de várias nações para enfrentar situações de alto risco. A MONUSCO continua sendo uma força vital para a estabilidade na República Democrática do Congo, e a contribuição do Malawi, com o apoio técnico do Brasil, é fundamental para o sucesso da missão, garantindo que as tropas estejam prontas para enfrentar os desafios que encontrarão nas densas selvas da região.


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com Exército Brasileiro


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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Ataque Israelense Tem Como Alvo Hassan Nasrallah, Líder do Hezbollah

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Na última sexta-feira (27), o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, tornou-se alvo de um ataque israelense nos subúrbios ao sul de Beirute, conforme noticiado. As forças armadas israelenses estão atualmente verificando se Nasrallah foi realmente atingido, segundo fontes confiáveis citadas pela Agerpres e Reuters.

Relatos da Agência France-Presse (AFP) indicam que explosões intensas foram ouvidas em Beirute, com a agência de notícias oficial libanesa afirmando que a série de ataques israelenses mirou a periferia sul da cidade. A gravação de vídeo das explosões mostra uma enorme detonação, levantando espessas colunas de fumaça que cobriram os edifícios ao redor. 

De acordo com fontes próximas ao Hezbollah, seis edifícios foram completamente destruídos, enquanto o canal de televisão Al-Manar, associado ao grupo, relatou a formação de enormes crateras em várias localidades. Essas ações representam os ataques mais severos na área desde a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah.

As explosões causaram pânico na capital libanesa, levando a uma resposta rápida dos serviços de emergência, com sirenes de ambulâncias ecoando pelas ruas, como confirmaram jornalistas da AFP. Em resposta ao ataque, Israel anunciou que havia realizado um “ataque preciso” direcionado à “sede” do Hezbollah.

Nas últimas semanas, o exército israelense intensificou seus ataques contra alvos no Líbano, especialmente na periferia sul de Beirute, onde altos comandantes do Hezbollah têm sido eliminados. Recentemente, Ibrahim Aqil, comandante da unidade de elite Al-Radwan, foi morto em um ataque similar. Além disso, Mohammed Srur, chefe da unidade de drones do Hezbollah, também foi morto em um ataque na quinta-feira, um dia antes do ataque a Nasrallah.

A escalada da violência e os ataques direcionados a líderes do Hezbollah levantam preocupações sobre uma possível intensificação do conflito na região. Com a história de tensões entre Israel e o Hezbollah, o mundo observa atentamente os desdobramentos dessa nova rodada de confrontos, que podem ter repercussões significativas para a segurança e estabilidade no Líbano e nas fronteiras de Israel.

O impacto desse ataque e as consequências para Hassan Nasrallah e o Hezbollah permanecem incertos, mas a escalada de hostilidades sugere um potencial agravamento das tensões na região já fragilizada.


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com agências de notícias

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Submarino Nuclear Chinês da Classe Zhou Afunda Durante Construção

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Um incidente significativo envolvendo o mais novo submarino de ataque nuclear da China, da classe Zhou, foi confirmado por autoridades americanas após a análise de imagens de satélite. O submarino, que dá nome à nova classe, afundou durante o processo de construção no Estaleiro Wuchang, um dos principais centros de construção naval da China. As informações, inicialmente divulgadas pelo Wall Street Journal, foram corroboradas por fontes anônimas do governo dos EUA e analisadas pela CNN.

As imagens, capturadas pela Maxar Technologies, mostram que em março de 2024 o submarino estava atracado no estaleiro, mas, no final de junho, ele já havia desaparecido das imagens. Durante esse período, houve intensa atividade no local, com a presença de guindastes e movimentação significativa de pessoal, sugerindo esforços para lidar com o incidente.

Embora a Marinha do Exército de Libertação Popular (PLAN) não tenha reconhecido oficialmente o naufrágio, especialistas indicam que é improvável que tenha ocorrido um vazamento nuclear, já que os motores do submarino provavelmente não estavam em plena operação no momento do acidente. No entanto, existe a possibilidade de vítimas, dada a gravidade da situação.

Este naufrágio representa um revés importante para o programa naval da China, que tem investido pesadamente em sua frota de submarinos e navios de guerra. A classe Zhou é a mais recente adição ao arsenal naval nuclear da China, e o afundamento deste submarino pode atrasar os planos de expansão da marinha chinesa.

Expansão da Frota Naval Chinesa

A China ultrapassou os Estados Unidos em número de navios de guerra, possuindo atualmente a maior frota naval do mundo. Segundo o Gabinete de Inteligência Naval dos EUA (ONI), a Marinha do Exército de Libertação Popular contava com 255 navios em 2015. Ao final de 2020, esse número subiu para 360, superando a frota americana. A expectativa é que a China atinja 400 embarcações até 2025.

Apesar dessa vantagem numérica, os Estados Unidos ainda mantêm uma superioridade significativa em termos de tonelagem e capacidade bélica, com navios maiores e mais pesados, como destróieres e cruzadores equipados com mísseis guiados. Além disso, a Marinha dos EUA conta com mais de 330 mil efetivos, comparados aos 250 mil da China, o que reforça sua posição estratégica global.

O incidente com o submarino da classe Zhou é um exemplo dos desafios que a China ainda enfrenta em seu ambicioso programa naval, embora continue a avançar rapidamente em busca de expandir sua presença e influência nos mares.


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com Wall Street Journal

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Anschütz Avança no Comissionamento das Fragatas Classe Tamandaré da Marinha do Brasil

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A especialista alemã em sistemas de navegação, Anschütz, está fazendo grandes avanços no programa das fragatas classe Tamandaré. Após a entrega bem-sucedida dos sistemas de navegação no início de 2024, a empresa se prepara para a fase de comissionamento dos seus sistemas de ponte integrados, crucial para a operação das novas embarcações da Marinha do Brasil.

No dia 24 de março, a Marinha do Brasil e a sociedade de propósito específico Águas Azuis, composta pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, celebraram o batimento da quilha da primeira fragata Tamandaré. O evento, realizado no thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC), contou com a presença de autoridades militares, incluindo o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen.

A Anschütz, responsável pelo fornecimento do sistema de ponte integrada SYNAPSIS NAVAL, está liderando um programa de treinamento técnico, iniciado em agosto, para preparar uma equipe de especialistas brasileiros. O treinamento visa capacitá-los para operar e manter o avançado sistema de navegação e controle das fragatas. Leandro Pinto, Diretor-Geral da Anschuetz do Brasil, destacou o impacto positivo do projeto para o país, afirmando que "o programa traz imenso valor ao Brasil, avança a inovação marítima e melhora a segurança de nossas águas."

O SYNAPSIS NAVAL oferece estações de trabalho multifuncionais que integram diversos sistemas, como radar, Electronic Chart Display and Information Systems (ECDIS), direção, piloto automático, CFTV e o Global Maritime Distress and Safety System (GMDSS). Já utilizado em projetos navais de ponta em todo o mundo, este sistema flexível e escalável atenderá tanto às necessidades atuais quanto futuras da Marinha do Brasil.

As fragatas da classe Tamandaré, em construção no Brasil, são um marco importante no fortalecimento da indústria naval nacional e na transferência de tecnologia de ponta. Com o comissionamento dessas embarcações, o Brasil aprimorará suas capacidades navais, reforçando a segurança e a defesa de suas águas territoriais.


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com Anschütz

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ROKETSAN Apresenta Lançador Terrestre do Míssil de Cruzeiro Çakır para o Sistema de Defesa Costeira Barbaros

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A ROKETSAN, empresa turca de defesa, revelou o novo lançador terrestre do míssil de cruzeiro compacto "Çakır", desenvolvido para integrar o Sistema de Defesa Costeira "Barbaros". O sistema utiliza a mesma estrutura de lançamento do míssil anti-navio Atmaca terrestre, montada em um caminhão 8x8. No entanto, devido ao menor tamanho do Çakır, cada caminhão pode carregar até seis mísseis, aumentando significativamente a capacidade de ataque.

A principal inovação do Çakır terrestre é a adaptação de um propulsor de foguete, já que essa versão não é lançada do ar. Assim como o Atmaca, o míssil Çakır oferece opções de buscadores, incluindo RF (Radio Frequency) e IIR (Imaging Infrared), com planos para o desenvolvimento de um buscador híbrido RF+IIR no futuro, o que proporcionará mais flexibilidade e precisão durante operações de combate.

O míssil Çakır é capaz de atingir alvos a mais de 100 km de distância quando lançado de plataformas terrestres ou marítimas, transportando uma ogiva de 70 kg com diferentes opções, como explosivos de fragmentação HE-FRAG, ogivas penetrantes e termobáricas. O sistema é eficaz tanto contra embarcações menores quanto na saturação de alvos maiores, complementando o míssil Atmaca e aumentando o poder de fogo das unidades de defesa costeira.

O Sistema de Defesa Costeira Barbaros utiliza o radar de busca de superfície ASELSAN SERDAR em banda X como seu principal sistema de mira. Além disso, veículos de comando podem ser equipados com radares adicionais, conforme necessário. A integração com drones (UAVs) e veículos aéreos de combate não tripulados (UCAVs) da Marinha da Türkiye proporciona uma vantagem estratégica, permitindo que esses sistemas atuem como plataformas de vigilância, localizando e retransmitindo a posição dos alvos de forma remota.

Com essa nova capacidade, a Türkiye fortalece sua defesa costeira e amplia sua capacidade de resposta a ameaças marítimas, reforçando a proteção de suas águas e áreas estratégicas. O desenvolvimento do Çakır marca mais um passo importante na evolução das tecnologias de mísseis de cruzeiro do país, aumentando sua capacidade de defesa tanto em cenários costeiros quanto em operações conjuntas com a Marinha.


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com Roketsan


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Novo Radar Avançado ECRS Mk2 Realiza Voo Inaugural a Bordo do Typhoon da RAF

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O novo radar de ponta European Common Radar System Mark 2 (ECRS Mk2), projetado para aprimorar as capacidades de combate dos jatos Eurofighter Typhoon, completou seu primeiro voo com sucesso. A aeronave de teste e avaliação Typhoon da Força Aérea Real (RAF) realizou o teste em Lancashire, Reino Unido, marcando um grande avanço no desenvolvimento dessa tecnologia de combate.

Desenvolvido pela Leonardo UK, com suporte da BAE Systems, o radar ECRS Mk2 representa uma evolução significativa para a frota de Typhoons da RAF. Além de aprimorar as funções tradicionais de busca e direcionamento de alvos, o sistema introduz capacidades avançadas de guerra eletrônica, permitindo que os pilotos detectem e neutralizem defesas aéreas inimigas, operando fora do alcance de ameaças.

Com sua capacidade de bloquear sistemas de radar adversários, o ECRS Mk2 adiciona uma camada crucial às defesas de linha de frente da OTAN, fortalecendo a superioridade aérea do Reino Unido. Isso garante que os Typhoons possam suprimir defesas inimigas, mantendo o domínio sobre o espaço aéreo em operações críticas.

O comodoro do ar Nick Lowe, chefe de capacidade de entrega de combate aéreo na RAF, destacou a importância deste voo inaugural, afirmando que o novo radar ajudará o Typhoon a continuar protegendo o Reino Unido e a cumprir seu papel dentro da OTAN. Lowe enalteceu o ECRS Mk2 como um passo vital para manter a capacidade de combate aéreo de ponta.

Nick Moore, da Defence Equipment and Support (DE&S), reforçou o impacto da novidade, chamando o primeiro voo de "momento marcante" e ressaltando que o radar oferecerá uma tecnologia incomparável à RAF. Ele destacou a importância do ECRS Mk2 tanto para a defesa aérea quanto para a guerra eletrônica.

O programa de desenvolvimento do ECRS Mk2 sustenta mais de 600 empregos altamente qualificados no Reino Unido, com atividades nas instalações da Leonardo em Edimburgo e Luton, além das operações da BAE Systems em Lancashire. Andy Holden, Diretor de Entrega de Radar na BAE Systems, destacou a importância de preservar essa expertise, afirmando que o projeto garante o futuro da indústria de defesa britânica.

Enquanto os testes de voo continuam, o projeto de produção do radar também avança. Componentes como o processador, receptor e a fonte de alimentação da antena estão sendo aprimorados para otimizar o desempenho. Tim Bungey, engenheiro-chefe do ECRS Mk2 na Leonardo UK, elogiou a colaboração entre o Ministério da Defesa, RAF e a indústria, que foi fundamental para o sucesso do programa.

O programa Typhoon sustenta mais de 21.000 empregos no Reino Unido e gera uma contribuição anual de £1,6 bilhão para a economia. Com o desenvolvimento do ECRS Mk2, o Reino Unido solidifica seu papel de liderança no setor global de combate aéreo, garantindo que a RAF opere com as tecnologias mais avançadas disponíveis. 


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com BAE Systems

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Azerbaijão Adquire Caças JF-17 Block III em Parceria com China e Paquistão

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O Azerbaijão confirmou a aquisição de caças multifuncionais JF-17 Block III, em uma parceria estratégica com a China e o Paquistão, segundo a Agência Estatal de Notícias do Azerbaijão. O anúncio foi feito durante a ADEX 2024, evento de defesa em que o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, inspecionou o caça JF-17 Block III, também conhecido como JF-17C, a variante mais avançada da linha.

De acordo com o relatório, as aeronaves já foram incorporadas ao arsenal da Força Aérea do Azerbaijão, reforçando as capacidades militares do país. Fontes paquistanesas indicaram que o acordo, avaliado em cerca de US$ 1,6 bilhão, marca um importante passo para o fortalecimento da defesa aérea do Azerbaijão.

O JF-17 Block III é equipado com avançados sistemas tecnológicos, como o radar KLJ-7A AESA, sistemas de busca e rastreamento infravermelho (IRST), além de motores turbofan chineses WS-13, substituindo os modelos russos RD-93. Com um maior uso de materiais compostos em sua estrutura, a aeronave oferece uma mistura de munições e sensores desenvolvidos pela China e Paquistão.

Entre as opções de armamentos estão os mísseis PL-15E BVRAAM e PL-10E WVRAAM, além de bombas guiadas como a IREK e a Al-Batter, e o míssil de cruzeiro Raad-2. Outro destaque é a integração do pod de mira ASELPOD, fabricado por Türkiye. A colaboração entre os países pode, inclusive, permitir a integração de armamentos desenvolvidos por Türkiye, como os mísseis GÖKDOĞAN e SOM, além da bomba guiada TEBER, especialmente devido à cooperação existente para a modernização dos Su-25s azerbaijanos por parte da indústria de defesa turca.

A aquisição do JF-17 Block III reflete o crescente interesse do Azerbaijão em expandir suas capacidades de defesa aérea, fortalecendo laços com parceiros internacionais como China, Paquistão e Türkiye, e posicionando-se de forma estratégica no cenário geopolítico regional.


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Defesa Marítima: Brasil, Índia e África do Sul Unem Forças no Exercício IBSAMAR

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Na última terça-feira (23), a Fragata Defensora (F 41) desatracou da Base Naval do Rio de Janeiro com destino a Simon’s Town, na África do Sul, onde representará a Marinha do Brasil (MB) na 8ª edição do exercício marítimo internacional “IBSAMAR” (India-Brazil-South Africa Maritime Exercise). O Brasil participa também com uma aeronave AH-11B “Super Lynx” e um Destacamento de Mergulhadores de Combate, demonstrando a força e a versatilidade de suas capacidades navais.

Programado para a primeira quinzena de outubro, o IBSAMAR é fruto de uma parceria estratégica entre Brasil, Índia e África do Sul, destinada a aprimorar as capacidades operativas de cada país e fortalecer a sinergia na segurança marítima e no combate à criminalidade. O exercício contribui ainda para a manutenção da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS), um fórum promovido pelas Nações Unidas com o objetivo de garantir a paz e a segurança na região.

Após a conclusão do IBSAMAR, a Fragata Defensora seguirá para a Namíbia, onde os militares brasileiros participarão das comemorações pelos 30 anos do Acordo de Cooperação Naval entre os dois países. Esse compromisso é considerado a mais longa e significativa parceria do Brasil com uma nação africana e representa um marco na colaboração da Marinha do Brasil para a criação e o desenvolvimento da ala naval das Forças de Defesa da Namíbia.

De acordo com o Comandante da Fragata Defensora, Capitão de Fragata Gustavo Almeida Matos de Carvalho, o exercício oferecerá uma oportunidade valiosa para fortalecer três áreas-chave do Poder Naval brasileiro: defesa naval, segurança marítima e diplomacia naval. “As atividades contribuirão para consolidar relações exteriores favoráveis ao Brasil, além de incrementar laços de cooperação e amizade com países relevantes no cenário internacional”, afirmou.

O IBSAMAR é realizado a cada dois anos desde 2008, com exceção de 2020, quando foi suspenso devido à pandemia de COVID-19. O exercício revezou entre as costas da Índia e da África do Sul, onde foram realizadas as edições anteriores. Historicamente, o Brasil já foi representado por outras embarcações, incluindo as Fragatas Independência e Niterói, a Corveta Barroso e o Navio-Patrulha Oceânico Amazonas.


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com Marinha do Brasil

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Indra moderniza sistema de defesa aérea terrestre da Espanha com nova tecnologia IFF

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A Indra, líder espanhola em tecnologia de defesa, firmou um contrato com o Ministério da Defesa da Espanha para a modernização do sistema de defesa aérea terrestre do país. Essa atualização incluirá a implementação da tecnologia Identification Friend or Foe (IFF), que permitirá ao Exército espanhol melhorar sua capacidade de identificar ameaças aéreas.

O sistema IFF desempenha um papel crucial na defesa aérea, interrogando aeronaves para determinar se são amigáveis ou hostis. Utilizando comunicação criptografada, o IFF minimiza o risco de fogo amigo, enquanto aumenta a consciência situacional e protege aeronaves aliadas.

Esse contrato é resultado de um processo de licitação aberto em junho e prevê a integração dos sistemas de radar Mode 5/S IFF. Este padrão avançado da OTAN foi desenvolvido para substituir o antigo Mode 4, oferecendo maior segurança ao dificultar a interceptação dos sinais por adversários. Os códigos de criptografia são atualizados regularmente, garantindo a segurança durante operações militares conjuntas.

Além de identificar aeronaves, o novo Mode 5 fornece informações detalhadas, como posição, número de identificação e indicativo de chamada, permitindo operações militares mais seguras e eficientes. A capacidade de realizar interrogatórios seletivos reduz emissões de rádio desnecessárias, contribuindo para a furtividade operacional.

Para a modernização, a Indra implementará o I50D Interrogator, um modelo de última geração, ideal para sistemas de defesa aérea que exigem mobilidade e fácil implementação. A tecnologia será integrada aos centros de operações de artilharia antiaérea leve e média, renovando sistemas existentes, como os lançadores de mísseis MISTRAL e as direções de tiro Skydor, além das baterias de mísseis HAWK de médio alcance.

Os sistemas IFF da Indra já foram implementados em diversas plataformas, incluindo aéreas, terrestres e navais, reforçando sua posição como um player-chave no mercado de tecnologia de defesa aérea. Esta modernização faz parte do plano estratégico “Leading the Future” da Indra, que prioriza soluções de defesa aérea baseadas em terra como um foco central para crescimento e desenvolvimento.

Com a atualização do sistema IFF, o Exército Espanhol contará com uma defesa aérea mais confiável e segura, garantindo a prontidão para enfrentar qualquer ameaça aérea.


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com INDRA

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Fuzileiros Navais realizam exercício com munição AT-4 no Pará

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Na última terça-feira (24), o 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas (2ºBtlOpRib) realizou um exercício de tiro com munição AT-4 no Centro de Instrução do Exército, em Nova Timboteua (PA). A atividade foi essencial para familiarizar os militares com o uso dessa arma antitanque, com foco em aumentar a precisão e eficácia em operações reais.

Durante o adestramento, os Fuzileiros Navais receberam instruções sobre o manuseio correto da munição e os protocolos de segurança, além de praticar disparos contra alvos predefinidos. Esse tipo de exercício é crucial para a prontidão operacional das tropas que atuam na defesa da Amazônia Oriental, uma região de importância estratégica.

O AT-4 é uma arma portátil e de fácil manejo, ideal para o combate em terrenos como o da Amazônia. O treinamento reforça a capacidade técnica do 2ºBtlOpRib em enfrentar desafios de combate fluvial e defesa territorial, mantendo as tropas preparadas para agir rapidamente em situações de ameaça.


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com Marinha do Brasil

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Conferência Naval Interamericana: Evento reúne delegações de 19 países no Rio de Janeiro para discutir cooperação marítima e fortalecer parcerias estratégicas

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Entre os dias 23 e 27 de setembro de 2024, o Rio de Janeiro se tornou o centro das atenções no cenário de cooperação militar naval, ao sediar a XXXI Conferência Naval Interamericana (CNI). O evento, organizado pela Marinha do Brasil, reuniu representantes de 19 países, incluindo Argentina, Chile, Estados Unidos, México, Peru e Colômbia, além de contar com a presença especial da Marinha Real Holandesa como observadora, após ser aprovada em votação pelas nações participantes.

A CNI, criada em 1959, tem como objetivo estimular o contato permanente entre as Marinhas das Américas, funcionando como um fórum internacional para discutir questões marítimas que impactam diretamente o continente. O encontro promoveu debates sobre desafios comuns, como segurança marítima, proteção das rotas de comércio e combate a atividades ilícitas no mar, além de fortalecer laços diplomáticos e operacionais entre as nações. As edições anteriores da CNI já mostraram seu valor como espaço de colaboração, e a edição de 2024 não foi diferente, com diversos temas essenciais sendo abordados ao longo da semana.

Cooperação e desenvolvimento regional

O Vice-Almirante Carlos María Allievi, Chefe do Estado-Maior da Armada Argentina, enfatizou a importância desse fórum: “A CNI é uma conferência bem-sucedida porque permite que todas as marinhas da região se reúnam para discutir, analisar e buscar soluções para os problemas marítimos que afetam o continente. Para nós, é crucial manter excelentes relações com todos os países da região”. A troca de experiências entre as nações participantes fortalece o entendimento mútuo e a criação de parcerias operacionais que têm reflexos diretos na segurança regional.

Um ponto de destaque nesta edição foi a necessidade de renovação de unidades de superfície. O Almirante Juan Andrés de La Maza Larraín, Comandante em Chefe da Armada do Chile, observou que essa é uma preocupação comum a muitos países. Ele afirmou que, embora a modernização das frotas seja um desafio cada vez maior devido aos altos custos, o fortalecimento das parcerias pode facilitar o acesso a tecnologias e projetos de defesa conjuntos, o que pode ser benéfico para todas as nações envolvidas. Para ele, a existência de um fórum como a CNI é essencial para promover o desenvolvimento conjunto e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Relações Brasil-Estados Unidos

A Chefe de Operações Navais da Marinha dos Estados Unidos, Almirante Lisa Marie Franchetti, também foi uma presença de destaque na conferência. Ela relembrou as muitas colaborações entre o Brasil e os EUA ao longo dos anos, incluindo sua participação na Operação “Southern Seas” em 2015, quando esteve no Rio de Janeiro a bordo do Porta-Aviões "George Washington". Franchetti destacou que o evento deste ano é particularmente especial, pois marca o bicentenário das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. “Estar aqui novamente, em um momento tão simbólico, reafirma a força de nossa parceria e o compromisso comum em enfrentar os desafios que nossas Marinhas compartilham”, destacou.

Cultura e tradição naval brasileira

Além dos debates, a XXXI CNI também teve momentos de celebração e cultura. Na noite de terça-feira, 24 de setembro, as delegações assistiram a uma apresentação especial da Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) a bordo do Navio Doca Multipropósito (NDM) “Bahia”. O evento, conhecido como “Parada Após o Pôr do Sol”, foi uma homenagem à solidariedade hemisférica proporcionada pela CNI e destacou a rica cultura naval do Brasil. 



O espetáculo incluiu clássicos como “O Guarani” e “Cisne Branco”, além de locuções e projeções visuais que exaltavam a história, tradições e os valores da Marinha do Brasil. A narração do evento ressaltou a importância da “Amazônia Azul”, conceito que se refere à vasta área marítima sob jurisdição brasileira, e a relevância estratégica da Marinha na defesa dos interesses nacionais. Um dos pontos altos da noite foi a apresentação do Coral infantil do projeto "Música e Cidadania", uma iniciativa do Programa Forças no Esporte (PROFESP). Esse programa, desenvolvido pela Marinha em parceria com outros ministérios, é voltado para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, e utiliza a música como ferramenta de inclusão social.

Visita ao PROSUB

Na quinta-feira, 26 de setembro, as delegações tiveram a oportunidade de visitar as instalações do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) no Complexo Naval de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro. Durante a visita, os representantes puderam conhecer de perto o estaleiro onde são construídos os submarinos da classe "Riachuelo", como os submarinos "Humaitá" e "Tonelero", além de observar as instalações do Ship-lift e as modernas estruturas industriais e de treinamento do complexo.

Para o Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria, Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, a visita foi uma oportunidade para mostrar os avanços de um dos principais programas estratégicos do Brasil. O PROSUB é visto como um projeto de extrema importância para a defesa e a soberania nacional, e sua execução envolve um abrangente processo de transferência de tecnologia, além de cooperação internacional com parceiros, como o Estado francês.

O programa inclui a construção de quatro submarinos convencionais da Classe “Riachuelo” e o desenvolvimento do primeiro Submarino Nuclear Convencionalmente Armado (SNCA), o Álvaro Alberto, que está em fase de produção. Durante a visita, o Vice-Almirante Humberto Caldas da Silveira Junior, Coordenador-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarinos Nucleares, destacou que o PROSUB representa uma das mais complexas realizações da Base Industrial de Defesa brasileira e uma vitrine do potencial tecnológico nacional.

Conclusão da conferência

O evento foi encerrado com a assinatura da ata final pelas delegações participantes, contendo as recomendações e diretrizes discutidas ao longo da conferência. Essas diretrizes deverão guiar as ações conjuntas das marinhas do continente nos próximos anos. O Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, encerrou o evento destacando a importância da cooperação regional para a segurança marítima e a prosperidade das nações americanas.

“A CNI reafirma o compromisso de nossas Marinhas com a paz, segurança e progresso mútuo. Os diálogos aqui realizados servirão como base para fortalecer ainda mais as parcerias estratégicas e a prontidão operacional das nossas forças navais”, concluiu o Almirante Olsen.


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SIATT avança na integração do MANSUP ao Sistema ASTROS durante a Operação Formosa 2024

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Durante a Operação Formosa 2024, um dos principais exercícios militares do Brasil, a SIATT revelou importantes avanços na integração do míssil antinavio MANSUP com a plataforma ASTROS, originalmente projetada para o lançamento de foguetes de artilharia. O evento contou com a participação conjunta da Marinha, Exército e Força Aérea, destacando a evolução deste sistema estratégico para a defesa costeira do país.

Atualmente, a integração do MANSUP ao sistema ASTROS encontra-se em fase de prova de conceito, sob a supervisão da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM). O objetivo inicial é habilitar o Corpo de Fuzileiros Navais para o lançamento do míssil a partir de plataformas terrestres. Neste estágio, a adaptabilidade está focada em uma lançadora equipada para disparar um único míssil, com estudos futuros planejados para ampliar essa capacidade para até quatro mísseis.

Segundo Robson Duarte, sócio-diretor da SIATT e Gerente do Programa MANSUP, o processo de adaptação do ASTROS enfrentou desafios consideráveis. "Nosso principal desafio foi transformar uma plataforma destinada a foguetes de artilharia em um sistema capaz de disparar mísseis antinavio. Isso exigiu o desenvolvimento de uma interface mecânica e de um console de lançamento dedicado ao MANSUP, além de garantir a rápida reconversão para sua configuração original."

A SIATT estima que o tempo necessário para reconverter o sistema ASTROS ao seu formato original de lançamento de foguetes seja de aproximadamente quatro horas.

O MANSUP, com alcance de 70 km, está previsto para entrar em produção em 2026. Além disso, a SIATT anunciou o desenvolvimento de uma versão aprimorada, o MANSUP-ER (Extended Range), com alcance de até 200 km, o que ampliará significativamente suas capacidades operacionais. A versatilidade do MANSUP e do MANSUP-ER para uso em múltiplas plataformas, incluindo navios e lançadoras terrestres, abre novas oportunidades no mercado de defesa internacional.

"Estamos confiantes de que essa configuração atrairá diversos usuários da plataforma ASTROS globalmente. O Brasil não apenas fortalecerá sua defesa costeira, mas também se posicionará competitivamente no mercado internacional de defesa", destacou Robson Duarte.

A integração do MANSUP ao sistema ASTROS, apresentada na "Operação Formosa 2024", marca um avanço significativo na modernização das capacidades de defesa do Brasil. Este progresso contribui para o fortalecimento estratégico das Forças Armadas e expande suas capacidades em cenários de defesa costeira e operações conjuntas.


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com SIATT

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Análise: Ambições de Defesa - O Caminho da Indonésia e as Lições para o Brasil

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A discussão sobre a necessidade de um navio-aeródromo para a Indonésia levanta questões cruciais sobre a capacidade de defesa e as ambições estratégicas de países em desenvolvimento. Enquanto a Indonésia mira a expansão de sua Marinha, o Brasil se vê diante de desafios semelhantes, porém, diante de um cenário caótico, onde emergem necessidades urgentes e faltam recursos orçamentários, o que nos leva a necessidade de uma análise cuidadosa de suas próprias prioridades em defesa. A reflexão sobre a relação entre as ambições militares da Indonésia e a realidade brasileira se torna essencial para entender como o Brasil pode fortalecer sua própria defesa e soberania, especialmente no que diz respeito à proteção de suas vastas áreas marítimas, conhecidas como "Amazônia Azul", e impulsionar a economia, criando um "Ciclo virtuoso da defesa".

Trata-se de um processo onde os investimentos em defesa não apenas fortalecem as capacidades militares, mas também criam empregos diretos e indiretos, aumentam a renda das famílias, e fomentam a economia local. Isso gera uma maior arrecadação de impostos, que, por sua vez, possibilita novos investimentos tanto na indústria de defesa quanto em outros setores econômicos, alimentando um círculo positivo de crescimento econômico.

Esse ciclo tem um impacto em várias frentes: ele contribui para o desenvolvimento tecnológico, estimula a indústria de defesa e colabora para o fortalecimento de setores correlatos, como a indústria de alta tecnologia, infraestrutura e até exportações.

A Ambição da Indonésia

Recentemente, a Indonésia manifestou um desejo crescente de fortalecer sua defesa com a aquisição de um navio-aeródromo com foco na operação de sistemas aéreos remotamente pilotados (SARP), além de aeronaves convencionais tripuladas, conforme destacado por diversos meios de comunicação. Inclusive já ecoou uma suposta possibilidade da Indonésia obter seu primeiro navio-aeródromo, sendo mencionando dois projetos hipoteticamente em estudo, sendo eles o projeto da Türkiye, TCG Anadolu, e projetos italianos, tendo por base o "Giuseppe Garibaldi", ou o "Cavour". A mudança na doutrina da Marinha da Indonésia, que tradicionalmente focava na defesa do território sob a filosofia de "Green Water Navy", começou a se transformar. O Chefe do Estado-Maior Naval (KASAL), Muhammad Ali, expressou a visão de que a Marinha indonésia deve se preparar para operações fora das suas águas jurisdicionais, demonstrando uma ambição que aponta para capacidade de projeção de poder.


A Necessidade de Projeção de Poder

Historicamente, a construção de navios-aeródromo está associada a uma mudança na estratégia militar de um país. Para a Indonésia, um navio-aeródromo não é apenas um símbolo de poder, mas uma plataforma estratégica que permitiria operações mais amplas em um ambiente geopolítico cada vez mais complexo. A afirmação do KASAL de que "a Marinha deveria estar voltada para o exterior" reflete um entendimento crescente da necessidade de garantir a segurança nacional em um mundo interconectado. A Indonésia, uma nação insular com mais de 17.000 ilhas, reconhece a importância de proteger suas rotas marítimas e seus interesses no mar de forma mais eficaz.

A Indonésia está planejando criar uma zona econômica especial na região das Ilhas Natuna, localizadas no disputado Mar do Sul da China, uma área estratégica tanto para recursos energéticos quanto para o comércio global. A proposta visa impulsionar a economia local, explorando o potencial de pesca, gás e petróleo. No entanto, esse movimento pode gerar tensões com a China, que reivindica boa parte do Mar do Sul da China como sua zona de influência. A criação dessa zona econômica poderia desafiar as ambições expansionistas chinesas na região, aumentando o risco de conflitos diplomáticos e militares.

Comparação com o Brasil

O Brasil, por sua vez, enfrenta desafios de defesa que são, em muitos aspectos, semelhantes. O conceito de "Amazônia Azul" refere-se à vasta área marítima que o Brasil possui, que é rica em recursos naturais, biodiversidade e possui uma extensa zona econômica exclusiva (ZEE). A proteção desta área é vital não apenas para garantir a soberania do país, mas também para proteger seus interesses econômicos e ambientais. Assim como a Indonésia, o Brasil deve considerar seriamente a modernização de suas capacidades navais.

Historicamente, o Brasil tem uma relação complexa com sua Marinha, que evoluiu ao longo dos anos. Nos anos 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil se aliou aos EUA e enviou forças para lutar no Atlântico, marcando uma época em que o Brasil reconheceu a importância da projeção de poder no mar. Hoje, o país precisa reavaliar essa perspectiva, levando em conta a necessidade de um investimento mais robusto em defesa, especialmente no contexto da "Amazônia Azul".

A Marinha do Brasil enfrenta uma drástica redução de sua esquadra, com a baixa de meios navais já escassos, sem reposição à altura, o que agrava o cenário de vulnerabilidade. O Programa Fragata Classe Tamandaré, embora importante, é insuficiente para cobrir as preocupantes lacunas no poder naval brasileiro. Essa limitação compromete a proteção das águas jurisdicionais, a chamada Amazônia Azul, deixando-as expostas a atividades ilícitas como pesca ilegal, tráfico e exploração de recursos. Além disso, abre-se espaço para a atuação de atores estrangeiros em nosso território marítimo, sem que possamos fiscalizar ou defender adequadamente essa vasta área estratégica.

Atualmente estamos construindo quatro novas fragatas no âmbito do Programa Fragata Classe Tamandaré

Investimentos em Defesa

Os dados sobre investimentos em defesa revelam contrastes significativos entre a Indonésia e o Brasil. Em 2023, a Indonésia alocou cerca de 12 bilhões de dólares para seu orçamento militar, um aumento em relação aos 9 bilhões de 2021. Esse investimento inclui a modernização de sua força naval e a aquisição de sistemas avançados, como submarinos e aeronaves de combate. Em comparação, o Brasil destinou aproximadamente 14 bilhões para sua defesa em 2023, mas enfrenta desafios em alocar esses recursos de maneira eficaz, muitas vezes devido a questões políticas e orçamentárias, resultando em sucessivos e contínuos cortes orçamentários que impactam diretamente todo e qualquer tentativa de se estabelecer um projeto de modernização adequada as nossas necessidades estratégicas imediatas.

A Indonésia está focada em fortalecer sua capacidade de defesa em resposta a um ambiente geopolítico em rápida mudança na região do Pacífico, enquanto o Brasil, por outro lado, deve urgentemente endereçar suas próprias vulnerabilidades em defesa, especialmente em relação à proteção da Amazônia Azul.

Os Desafios de Defesa do Brasil

A questão fundamental para o Brasil é: "Estamos prontos para investir em tecnologias avançadas que nos permitam não apenas proteger nosso território, mas também participar de missões de defesa em âmbito regional e internacional?" O Brasil precisa de uma análise honesta sobre suas prioridades em defesa, incluindo a modernização de sua força naval e a aquisição de novos sistemas de armas.

O Brasil possui um histórico de investimentos em tecnologia de defesa, embora, muitas vezes, tenha enfrentado limitações financeiras e políticas. O PROSUB, programa de submarinos da Marinha, que inclui a construção de quatro submarinos convencionais e a construção do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, é um passo positivo, mas há uma necessidade urgente de expandir essa visão para incluir capacidades de projeção de poder e proteção dos recursos da Amazônia Azul. Enquanto a Indonésia mira a aquisição de navios-aeródromo, o Brasil precisa refletir se a modernização de sua esquadra e a aquisição de plataformas de ataque, com maior número de fragatas e submarinos, devam ser prioridades que devem ser abordadas de forma mais incisiva.

Perspectiva Histórica

Historicamente, o Brasil já enfrentou desafios na proteção de suas águas, como em disputas em sua zona econômica exclusiva (ZEE). O episódio envolvendo a pesca ilegal da lagosta por franceses nos idos da década de 1960, é um exemplo claro de como a proteção da Amazônia Azul é vital para garantir a soberania e os interesses econômicos do Brasil. A modernização da Marinha, com foco em novos meios de patrulha naval de variados tipo e capacidades e a proteção de rotas marítimas, com mais investimentos na aquisição/construção de navios de escolta, sejam fragatas, e/ou, corvetas adequadamente equipadas, deve ser uma prioridade estratégica.

A "Guerra da Lagosta" é um exemplo da necessidade de estar sempre prontos para defender nossos interesses

Desafios Geopolíticos e a Amazônia Azul

Os desafios geopolíticos enfrentados pelo Brasil são complexos e multifacetados. A presença crescente de países com interesses estratégicos no Atlântico Sul e a competição por recursos naturais exigem uma resposta assertiva. A proteção da Amazônia Azul não se limita apenas à segurança nacional; também envolve a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

À medida que a Indonésia se volta para o futuro e considera a aquisição de navios-aeródromo, o Brasil deve observar e aprender. O fortalecimento da defesa é uma questão de prioridade nacional que não pode ser ignorada. Um investimento sério em defesa não é apenas uma questão de armamento, mas de garantir a soberania e a segurança do país em um mundo em constante mudança.

O Brasil precisa desenvolver uma estratégia robusta que priorize a proteção da Amazônia Azul, assegurando que suas capacidades navais sejam adequadas às suas ambições. Para isso, o país deve olhar para as lições da Indonésia e reconhecer a importância de um investimento contínuo e estratégico em defesa, garantindo não apenas a segurança nacional, mas também a proteção dos interesses econômicos e ambientais do Brasil, não apenas em suas águas jurisdicionais, mas em todo seu entorno estratégico imediato.


Por: Angelo Nicolaci


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Exército Brasileiro Realiza Testes com Centauro II e Cascavel NG com MSS 1.2 AC no CAEx

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O Exército Brasileiro, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), realizou recentemente uma série de importantes testes com viaturas blindadas de última geração e novos sistemas de mísseis no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), localizado em Guaratiba, no Rio de Janeiro. Entre os principais destaques estão a avaliação da viatura blindada Centauro II e o teste do míssil anticarro SIATT MSS 1.2 AC, que integram um conjunto de modernizações fundamentais para reforçar as capacidades operacionais da viatura blindada Cascavel NG em cenários complexos.

Os testes fazem parte de um contínuo processo de aprimoramento tecnológico e estratégico do Exército, que busca garantir a prontidão das tropas brasileiras para enfrentar desafios tanto em território nacional quanto em missões internacionais. As avaliações desses equipamentos confirmam o compromisso da Força Terrestre com a modernização de seus meios, essencial para a manutenção da defesa nacional em um contexto global marcado por rápidas mudanças tecnológicas e novas ameaças.

Testes com o Centauro II: Mobilidade e Poder de Fogo 

A viatura blindada Centauro II foi um dos principais focos de atenção durante os testes realizados no CAEx. Desenvolvida pela consórcio italiano Iveco-Oto Melara, o Centauro II é uma plataforma sobre rodas equipada com um poderoso canhão de 120 mm, capaz de engajar veículos blindados e estruturas fortificadas com grande precisão. Essa viatura foi projetada para operar em terrenos hostis e em condições adversas, oferecendo elevada mobilidade, proteção e poder de fogo.

Durante os testes, a Centauro II foi submetida a uma série de avaliações rigorosas em terrenos acidentados, simulando cenários de combate real. O Centauro II se destacou por sua versatilidade, conseguindo manobrar rapidamente em terrenos desafiadores sem comprometer sua estabilidade ou eficácia de combate. Essa viatura é considerada uma evolução significativa em comparação aos blindados sobre rodas que o Exército Brasileiro opera atualmente, sendo uma importante aquisição para modernizar a Cavalaria Blindada do país.

SIATT MSS 1.2 AC: Avanço em Mísseis Anticarro

Outro destaque dos testes foi o míssil anticarro SIATT MSS 1.2 AC, um dos sistemas de armas mais avançados desenvolvidos pela indústria brasileira. Fabricado pela SIATT (Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico), o MSS 1.2 AC é um míssil guiado por fio, projetado para destruir veículos blindados, fortificações e outros alvos de alto valor estratégico. Com alcance efetivo de até 3.000 metros, o míssil é capaz de penetrar blindagens reforçadas, sendo uma arma decisiva em combates de curta e média distância.

Os testes com o MSS 1.2 AC foram realizados em uma série de cenários que simulam o combate anticarro, colocando à prova a precisão do sistema de guiagem e a capacidade de penetração do míssil. 

Cerimônia de Batismo do Míssil MSS1.2AC "Max"

Durante o evento de testes, o Exército Brasileiro também realizou a cerimônia de batismo do novo míssil "Max", uma homenagem ao Sargento Max Wolf Filho, herói da Segunda Guerra Mundial. A cerimônia contou com a presença de Hilda Della Nina, filha do sargento, que prestou um tributo emocionante ao legado de seu pai. O Sargento Max Wolf Filho é lembrado por sua bravura durante a campanha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália, e o novo míssil batizado com seu nome representa um símbolo de resistência e dedicação às forças armadas do Brasil.


Cascavel NG: Uma Nova Geração do Blindado

Além do Centauro II, a viatura Cascavel NG também foi submetida a uma série de avaliações. A Cascavel NG é uma versão modernizada da famosa viatura Cascavel, amplamente utilizada pelas forças terrestres brasileiras desde os anos 1970. A nova versão, produzida pela empresa brasileira Engesa e modernizada pela AKAER, conta com melhorias significativas em blindagem, sistemas de comunicação e mobilidade, oferecendo maior proteção e eficácia em combate.

Os testes com a Cascavel NG focaram na adaptabilidade da viatura em diversos cenários operacionais, incluindo missões de reconhecimento e combate direto. Os especialistas do CAEx avaliaram o desempenho do veículo em terrenos difíceis e em simulações de combate urbano, verificando a capacidade do sistema de armamentos e a eficácia da blindagem reforçada. A Cascavel NG demonstrou ser uma viatura robusta e confiável, ideal para operações em áreas de risco elevado.

Modernização de Exército Brasileiro 

Os testes realizados no CAEx fazem parte de um esforço contínuo do Exército Brasileiro para modernizar suas viaturas e sistemas de armamentos, garantindo que a instituição esteja preparada para enfrentar os desafios do século XXI. A introdução de viaturas como o Centauro II e o aprimoramento de sistemas de mísseis como o MSS 1.2 AC são exemplos claros de como o Exército está investindo em tecnologias de ponta para fortalecer suas capacidades operacionais.

Com a evolução das ameaças e o aumento da complexidade das operações militares, a modernização do equipamento das Forças Armadas é essencial para garantir a soberania nacional e a capacidade de resposta a crises. Os investimentos em sistemas avançados de armamentos, como o míssil Max, o SIATT MSS 1.2 AC e as viaturas blindadas Centauro II e Cascavel NG, colocam o Exército Brasileiro em uma posição de destaque no cenário militar da América Latina, assegurando que o país continue sendo uma força relevante na defesa regional e global.

O compromisso com a inovação tecnológica e o fortalecimento das capacidades de defesa demonstram que o Exército Brasileiro está preparado para enfrentar os desafios do futuro, garantindo a segurança e a soberania do Brasil em qualquer cenário.


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