Desde o dia 27 de junho, o Comando Conjunto da Operação Pantanal II tem desempenhado um papel crucial no combate aos incêndios que devastam o bioma sul-mato-grossense. Com a atuação das Forças Componentes, a operação alcançou, em 16 de agosto, um marco significativo: mais de um milhão de litros de água foram lançados sobre os focos de incêndio, demonstrando o comprometimento das Forças Armadas na preservação do Pantanal.
A operação conta com a participação de aeronaves de diferentes forças: o KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira, os helicópteros Pantera do Exército e Esquilo da Marinha. Cada uma dessas aeronaves desempenha um papel vital na contenção das chamas. O KC-390, equipado com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS), destaca-se por sua capacidade de lançar até 12 mil litros de água em apenas 7 segundos, utilizando um tubo que projeta a água pela porta traseira esquerda da aeronave.
Além disso, as aeronaves Pantera e Esquilo utilizam o sistema Helibalde, que permite o transporte de 500 a 700 litros de água por voo. Este sistema, composto por um balde flexível resistente ao fogo, é suspenso por um helicóptero e usado principalmente para combater incêndios florestais em áreas de difícil acesso.
A importância desta operação vai além do combate às chamas: é uma ação decisiva para preservar a biodiversidade única da região, proteger as comunidades locais e mitigar os impactos ambientais. A coordenação entre as forças e o uso de tecnologias avançadas têm sido fundamentais para enfrentar o desafio de conter os incêndios em um dos biomas mais ricos e sensíveis do Brasil.
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