quinta-feira, 25 de julho de 2024

"Operação 'Lançamento de Armas III – 2024': A Marinha do Brasil Testa Eficácia de Novas Estratégias e Tecnologias no Litoral do Rio de Janeiro"


Entre os dias 20 e 23 de julho de 2024, a Marinha do Brasil conduziu a Operação “Lançamento de Armas III – 2024” no litoral do Rio de Janeiro, um exercício intensivo que envolveu o emprego de armamento real contra alvos de superfície e aéreo. A operação foi uma demonstração abrangente do poder naval brasileiro e teve como objetivo principal aprimorar a eficácia das tripulações e sistemas de armas a bordo dos navios, além de reforçar a capacidade de resposta a novas ameaças.

Durante a operação, a Marinha mobilizou três Fragatas, a “Defensora”, “Constituição” e a “Liberal”, bem como dois aeronaves AF-1 “Skyhawk” do 1º Esquadrão de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1) e um helicóptero AH-11B “Super Lynx” do 1º Esquadrão de Esclarecimento e Ataque (EsqdHA-1). Os exercícios foram projetados para enfrentar e neutralizar ameaças emergentes, como os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) e Veículos de Superfície Não Tripulados (VSNT), que representam novos desafios para a segurança nacional.

O destaque da operação foi o uso dos Mísseis Superfície-Ar “Aspide” contra alvos simulando VSNT, além do engajamento dos caças AF-1 em combate contra VANT. O drone “Banshee”, lançado da Fragata “Constituição”, foi detectado e interceptado pelos caças AF-1, demonstrando a eficácia das aeronaves em missões de combate aéreo. Os caças, ao se deslocarem da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA) para a área de exercício, empregaram suas metralhadoras calibre 20 mm para neutralizar o alvo aéreo.


O CMG Quinaia Silveira, Comandante do Grupo-Tarefa (GT) responsável pela operação, destacou que o exercício foi um sucesso completo e cumpriu todos os objetivos propostos. “Estamos conscientes das novas ameaças observadas nos conflitos atuais, bem como da importância de cada exercício no desenvolvimento de capacidades e doutrinas de emprego de nossos armamentos em contraposição a elas”, afirmou Quinaia. Ele ressaltou que tais operações são essenciais para demonstrar a prontidão da Marinha e a capacidade de seus navios e aeronaves para defender os interesses do País.

Além do uso de armamento real, a operação também serviu como uma oportunidade valiosa para o adestramento das tripulações. Exercícios adicionais foram realizados para simular situações de combate e testar a capacidade de resposta a eventos adversos, como incêndios e alagamentos a bordo. A operação incluiu simulações de controle de avarias, que são cruciais para garantir a prontidão da tripulação em cenários de combate.

O exercício também contribuiu para a qualificação dos pilotos e a capacidade operacional das aeronaves, permitindo a verificação dos equipamentos, sistemas e sensores de bordo. A interceptação e destruição dos VANTs pelos caças AF-1 confirmaram a eficácia desses vetores em destruir alvos aéreos armados de porte reduzido, que representam uma ameaça significativa.

As atividades da operação foram planejadas com base em diretrizes estratégicas estabelecidas pela Estratégia Nacional de Defesa e pela Estratégia de Defesa Marítima. Esses documentos orientam as capacidades que a Marinha deve manter para controlar áreas marítimas, negar o uso do mar ao inimigo e contribuir para a dissuasão. A realização de operações com armamento real assegura a preparação do Poder Naval e a capacidade de responder adequadamente a ameaças emergentes.

A Operação “Lançamento de Armas III – 2024” reafirmou o compromisso da Marinha do Brasil com a excelência operacional e a segurança nacional, demonstrando sua capacidade de enfrentar desafios contemporâneos e proteger os interesses do País na Amazônia Azul.


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com Marinha do Brasil

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