Em uma cerimônia marcante no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA), no Rio de Janeiro, a Marinha do Brasil (MB) realizou a formatura de suas primeiras mulheres Soldados Fuzileiros Navais. O evento realizado nesta última sexta-feira (5), representa um marco significativo na inclusão e na igualdade de oportunidades nas Forças Armadas brasileiras.
A formatura contou com a ilustre presença do Ministro da Defesa, José Mucio, o Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, e o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, além de outras autoridades civis e militares.
Após quatro meses de rigoroso treinamento militar, um total de 660 novos Soldados Fuzileiros Navais estarão prontos para servir à pátria, incluindo 114 mulheres entre os formandos. A cerimônia incluiu o juramento à Bandeira, simbolizando o compromisso solene dos militares de defender o Brasil, e a aposição das divisas, um reconhecimento do esforço e da honra de servir.
Os Soldados Fuzileiros Navais passaram por um treinamento igualitário, onde homens e mulheres foram submetidos às mesmas disciplinas, como Instrução Básica de Combate, Treinamento Físico Militar, Armamento e Tiro, e Operações de Fuzileiros Navais. Após a formatura, poderão reunir-se com seus familiares para celebrar essa conquista no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), a única tropa exclusivamente profissional do Brasil.
Atualmente, as mulheres têm acesso a todos os corpos e quadros, centros de instrução e escolas da Marinha do Brasil, refletindo um passo importante na inclusão e na valorização das capacidades femininas enquanto mantêm o poder de combate da instituição.
O CIAMPA, que anualmente forma duas turmas de candidatos aprovados no concurso público de Soldados Fuzileiros Navais, é um centro crucial para o treinamento militar avançado. Em 2024, o CIAMPA espera formar um total de 1.440 militares, selecionados entre os 28.859 candidatos inscritos.
Após a formatura, os novos Soldados Fuzileiros Navais passarão por um período de adaptação, seguido pelo Curso de Soldados Fuzileiros Navais, onde consolidarão seus conhecimentos teóricos através de exercícios práticos no Complexo Naval Guandú Sapê (CNGS) e na Ilha da Marambaia, preparando-se para suas futuras missões em defesa da nação.
Este momento histórico não apenas celebra a inclusão das mulheres no CFN, mas também destaca o compromisso da Marinha do Brasil em promover a igualdade de gênero e fortalecer suas capacidades operacionais para os desafios do século XXI.
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com Marinha do Brasil
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