segunda-feira, 1 de julho de 2024

Força Aérea de Israel Ataca Posições do Hezbollah no Sul do Líbano

A Força Aérea Israelense lançou uma nova série de ataques aéreos visando posições do Hezbollah, milícia xiita alinhada com o Irã, no sul do Líbano. Os ataques ocorreram durante a noite de sábado para domingo, conforme relatado pelas agências Agerpres, DPA, e pela emissora de televisão israelense i24News.

Fontes militares de Israel confirmaram que um edifício utilizado pelo grupo xiita e outras infraestruturas em Taybeh e Rab al-Thalathine foram atingidos. A extensão dos danos e possíveis vítimas não foram confirmados.

As tensões aumentaram desde o início dos conflitos em Gaza, em outubro, após ataques sem precedentes contra comunidades no sul de Israel. Israel tem enfrentado confrontos diários ao longo da fronteira com o Líbano, onde as forças do Hezbollah tem realizado ataques contra o território de Israel a partir do Líbano.

Em resposta aos ataques, a milícia xiita libanesa exigiu que Israel encerre as hostilidades em Gaza contra seu aliado, o grupo islâmico palestino Hamas, como condição para cessar os disparos do Hezbollah contra Israel.

Nas últimas semanas, houve um aumento significativo nos confrontos transfronteiriços, aumentando o receio de que o conflito possa se transformar em uma escalada regional mais ampla entre Israel e o Líbano.

Em um alerta direto a Israel, Teerã advertiu que todos os membros do "eixo da resistência", incluindo o Irã e seus aliados regionais, poderiam se mobilizar em caso de uma ofensiva em larga escala contra o Hezbollah no Líbano.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, enfatizou que Israel não busca uma guerra com o Hezbollah no Líbano, mas destacou que o país possui capacidade para responder com severidade caso haja uma escalada no conflito.

Entidades internacionais como Estados Unidos, Nações Unidas e França emitiram alertas contra a escalada das hostilidades no Líbano, destacando o potencial das consequências regionais.



GBN Defense - A informação começa aqui

com AFP, i24News e DPA

Nenhum comentário:

Postar um comentário