O HMS Queen Elizabeth, nau capitânia da Marinha Britânica, está finalmente prestes a deixar o porto de Rosyth após a conclusão de extensos reparos técnicos. O navio, que tem sido apelidado de "Rainha do Estaleiro" devido aos repetidos regressos ao estaleiro para manutenção, deverá partir entre 19 e 24 de julho. Antes de retornar às suas atividades regulares, o porta-aviões passará por uma série de testes no mar para garantir sua total operacionalidade.
Durante o período de reparos, o HMS Queen Elizabeth foi substituído pelo HMS Prince of Wales no exercício "Steadfast Defender" da OTAN, após o problema técnico ser identificado. Curiosamente, o HMS Prince of Wales também enfrentou desafios técnicos semelhantes, com seu tempo em reparos nos estaleiros sendo maior do que o tempo em que esteve no mar.
Em uma declaração recente, um porta-voz da Marinha Real afirmou: “O HMS Queen Elizabeth concluiu os trabalhos de reparo e atualizações de capacidade em Rosyth. Agora ele passará por uma série de testes para se preparar para missões futuras.”
Para garantir a segurança dos testes marítimos que serão realizados na Baía de Forth, a Autoridade de Aviação Civil (CAA) anunciou uma proibição temporária do voo de sistemas Aéreos Remotamente Pilotados (SARP) sobre a área. Essa medida visa proteger a integridade dos testes e a segurança da região.
O HMS Queen Elizabeth é o maior navio já construído para a Royal Navy (Marinha Real), com capacidade para transportar 40 aeronaves e acomodar 1.600 militares. Com a quilha-batida em 2009 e lançado em 2014, o navio foi construído pela BAE Systems, Thales Group e Babcock Marine. Com a resolução dos problemas técnicos e a conclusão dos testes no mar, a "Rainha do Estaleiro" está pronta para retomar seu papel na defesa e operações navais britânicas.
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com agências de notícias
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