Projeto Rondon: Exército Brasileiro Promove Cidadania e Desenvolvimento Social

O Projeto Rondon, uma iniciativa coordenada pelo Ministério da Defesa, é um exemplo notável de como o Exército Brasileiro contribui para a interiorização da cidadania e o desenvolvimento social. O projeto mobiliza universitários de todo o país para levar conhecimento e serviços a comunidades carentes, destacando-se pela colaboração entre as Forças Armadas e as instituições de ensino superior.

Na última etapa do Projeto, a Operação Velho Chico, 250 professores e universitários de 24 universidades atuaram em 12 municípios do interior pernambucano. O 72° Batalhão de Infantaria de Caatinga, localizado em Petrolina, foi a base de apoio, oferecendo transporte, logística e segurança aos participantes. Além disso, 24 militares, conhecidos como "anjos", acompanharam as equipes nas comunidades, proporcionando suporte integral.

O Sargento Cunha, que atuou na cidade de Cedro (PE), destacou a abrangência do apoio. “Apoiamos os rondonistas na segurança das oficinas, no retorno para seus alojamentos, na alimentação, em tudo o que precisam”, disse. O Tenente-Coronel Paiva, comandante do batalhão, ressaltou a integração dos militares com as comunidades. “Esses militares são integrados com as comunidades”, explicou.

Impacto Transformador do Projeto Rondon

O Professor Osvaldo Mesquita Júnior, do Centro Universitário Univel de Cascavel (PR), expressou sua gratidão pelo suporte do Exército. “O Exército Brasileiro exerce sua função de braço forte e mão amiga, proporcionando um suporte inestimável na logística e segurança”, afirmou. O estudante de medicina Leonardo Bruno, da UNICISAL (AL), também elogiou a dedicação dos militares. “Eles foram grandes parceiros nossos, zelando pelo andamento das atividades com cuidado e preocupação”, disse.

De acordo com o General veterano William Abraão, Diretor do Departamento de Projetos Sociais do Ministério da Defesa, o apoio das Forças Armadas é essencial para o Projeto Rondon. “Para concentrarmos mais de 250 estudantes e professores dessa etapa do Projeto, precisamos de uma organização militar para ambientá-los, prepará-los e deslocá-los para os municípios onde a atividade será realizada”, afirmou.

No início deste mês, o Projeto Rondon teve início em Rondônia, com apoio logístico da 17ª Brigada de Infantaria de Selva e do 5° Batalhão de Engenharia de Construção. Ao todo, 252 participantes de nove estados do Brasil estão engajados em atividades que abrangem áreas como Cultura, Direitos Humanos, Educação, Saúde, Tecnologia e Meio Ambiente. As ações começaram em 13 de julho, com o deslocamento das equipes para vários municípios rondonienses.

O Legado do Marechal Rondon

O Projeto Rondon leva o nome do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, um dos grandes nomes do Exército Brasileiro. Em vida, Rondon foi responsável pela integração das tribos indígenas à civilização e pela pacificação das mesmas, além de ser o Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro. Seu legado continua a inspirar o Projeto Rondon, promovendo a integração e o desenvolvimento social.

O Projeto Rondon tem sido amplamente reconhecido tanto por participantes quanto pelas comunidades beneficiadas. A professora Ana Maria Alves, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), elogiou a iniciativa como uma lição de vida e cidadania. “Esse compartilhamento de conhecimento é rico tanto para a comunidade quanto para os alunos”, afirmou.

O estudante Leonardo Bruno enfatizou a importância da experiência prática oferecida pelo Projeto. “É a melhor experiência que a universidade pode me proporcionar”, disse. A merendeira Maurilene Bezerra, beneficiária de uma oficina de reaproveitamento de alimentos, também aprovou a capacitação. “É muito importante o conhecimento que estão trazendo”, afirmou.

O Projeto Rondon continua a ser um exemplo de colaboração entre o segmento civil e militar, proporcionando desenvolvimento e aprendizado mútuo, e reforçando o compromisso do Exército Brasileiro com a cidadania e o desenvolvimento social.

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Com Exército Brasileiro 

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Brasil se Prepara para Finalmente Receber o Primeiro Centauro II-BR

 

O Brasil está prestes a receber a primeira unidade do Veículo Blindado de Combate de Cavalaria (VBC-Cav) Centauro II-BR, um passo importante no programa de modernização das forças blindadas do Brasil. Quando em operação, o Centauro II-BR será o mais poderoso veículo do tipo na América do Sul.

O Centauro II-BR é um VBC CAv sobre rodas 8x8, desenvolvido pela Iveco Defence Vehicles (IDV) em colaboração com a Leonardo. Ele é equipado com um canhão de 120 mm. O blindado também possui sistemas avançados de controle de tiro, visão noturna e comunicação, proporcionando superioridade em combate e versatilidade em diversos terrenos.

A aquisição do Centauro II-BR faz parte de um contrato de € 900 milhões, assinado em 22 de dezembro de 2022, que prevê a entrega inicial de duas unidades para testes, seguidas pela compra de outros 96 exemplares. Esses veículos passarão por avaliações rigorosas no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), no Rio de Janeiro, para validar suas capacidades operacionais.

No entanto, a chegada do primeiro blindado ao Brasil enfrentou obstáculos significativos. Em 28 de maio, a fábrica da Iveco em Bolzano, Itália, enviou o veículo por terra até o porto de Hamburgo, Alemanha, onde seria embarcado para o Brasil. Contudo, as autoridades alemãs retiveram o veículo, alegando a falta de uma guia de transporte do Ministério Federal de Assuntos Econômicos e Ação Climática (BMWK). Este atraso gerou desconfianças sobre possíveis motivações geopolíticas, especialmente devido ao histórico recente de tensões entre o Brasil e a Alemanha, como o embargo a venda de blindados Guarani.

Após negociações, a autorização de transporte foi finalmente concedida, permitindo que o Centauro II-BR fosse embarcado para o Brasil na última segunda-feira, 29 de julho. Para evitar novos problemas, o segundo blindado deixará a Itália diretamente para o Brasil, sem passar por outros países da União Europeia. A previsão é que esta segunda unidade embarque em 5 de agosto, com chegada esperada no fim do mês.

A chegada dos Centauros II-BR representa um importante salto qualitativo na modernização das capacidades do Exército Brasileiro. Estes veículos são projetados para oferecer alta mobilidade, proteção e poder de fogo, essenciais para missões de reconhecimento e combate em diversos cenários operacionais. A incorporação dos Centauros fortalecerá a capacidade de resposta rápida e a eficácia das operações terrestres, alinhando-se aos objetivos estratégicos de defesa do Brasil.

Além disso, o sucesso na implantação desses veículos abrirá caminho para futuras aquisições e parcerias tecnológicas, consolidando a posição do Brasil como líder em defesa na América do Sul. A expectativa é que, após os testes e validações, os Centauros II-BR se tornem um dos componentes centrais nas forças blindadas brasileiras, elevando o padrão operacional e de segurança das tropas.

Com este avanço, o Brasil reafirma seu compromisso com a modernização e a autossuficiência em defesa, buscando sempre aprimorar suas capacidades para enfrentar os desafios contemporâneos.

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Israel Solicita Exclusão da Türkiye da OTAN Após Ameaças de Intervenção feitas por Erdogan

A tensão entre Israel e Türkiye alcançou novos patamares nesta segunda-feira, quando o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, instou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a considerar a exclusão da Türkiye. Este pedido surge após ameaças do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de intervir militarmente em Israel, similarmente ao que fez na Líbia e no Karabah no passado.

De acordo com relatos das agências de notícias Agerpres e Reuters, Israel Katz orientou os diplomatas israelenses a iniciarem contatos urgentes com todos os membros da OTAN. A missão é clara: exigir a condenação das ameaças da Türkiye e solicitar a exclusão do país da aliança regional.

Erdogan ameaça intervir em Gaza caso conflito não cessar 

Erdogan, um crítico veemente da guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza, afirmou em um discurso no domingo (28): "Devemos ser muito fortes para que Israel não possa fazer estas coisas ridículas à Palestina. Tal como intervimos em Karabah e na Líbia, faremos o mesmo com eles." No entanto, o líder turco não especificou a que tipo de intervenção se referia.

Outrora aliados regionais próximos, as relações entre Israel e Türkiye se deterioraram ao longo de mais de uma década. Apesar das tensões diplomáticas, o comércio entre os dois países resistiu, atingindo bilhões de dólares anualmente. No entanto, Türkiye anunciou este mês que suspenderá todo o comércio com Israel até que a guerra termine e a ajuda humanitária flua sem impedimentos para Gaza.

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Com Reuters e AGERPRESSE

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Türkiye Ratifica Implantação de Forças na Somália por Dois Anos

A Grande Assembleia Nacional da Türkiye (TBMM) ratificou recentemente uma moção presidencial para a implantação de unidades das Forças Armadas Turcas (TSK) na Somália por um período de dois anos. A medida visa apoiar as atividades de proteção e segurança na região, incluindo áreas de jurisdição marítima.

Objetivos da Implantação

A moção, assinada pelo Presidente Recep Tayyip Erdoğan, visa fortalecer a cooperação de defesa entre a Türkiye e a Somália, com foco em várias áreas-chave:

- Combate ao Terrorismo: Auxiliar a Somália na luta contra grupos terroristas e outras ameaças à segurança.

- Proteção Marítima: Garantir a segurança nas águas da Somália, em linha com a Convenção para a Supressão de Atos Ilícitos Contra a Segurança da Navegação Marítima e as Resoluções do Conselho de Segurança da ONU, combatendo a atividade pirata naquela região.

- Suporte às Forças Locais: Oferecer treinamento, assistência e consultoria para aprimorar a capacidade das forças de defesa e segurança somalis.

Desde 2009, as unidades navais turcas têm desempenhado um papel ativo na proteção contra pirataria e terrorismo no Golfo de Áden e em áreas adjacentes. A nova moção reflete a continuidade e expansão desse compromisso, incluindo a liderança da Türkiye na Força-Tarefa Combinada 151.

A moção destaca a necessidade de suporte contínuo devido aos desafios econômicos enfrentados pela Somália, que têm limitado a eficácia de suas forças de defesa. O objetivo é auxiliar a Somália a assumir total responsabilidade por sua segurança, conforme o Plano de Desenvolvimento do Setor de Segurança Somali, aprovado em dezembro de 2023.

O Acordo de Cooperação Econômica e de Defesa, assinado em fevereiro de 2024, detalha as atividades para fortalecer as relações bilaterais e utilizar de forma eficiente os recursos econômicos da Somália. A solicitação do governo somali para assistência adicional reflete a necessidade de combater não apenas o terrorismo e a pirataria, mas também ameaças como a pesca ilegal e o contrabando.

Compromisso Internacional

A moção ressalta o papel da Türkiye em apoiar os esforços internacionais para manter a paz e a estabilidade na região, protegendo interesses comerciais e de transporte marítimo. A implantação das unidades TSK será conduzida em conformidade com a Resolução 2713 (2023) do Conselho de Segurança das Nações Unidas e os compromissos legais internacionais.

A aprovação da moção representa um passo significativo na cooperação de defesa entre a Türkiye e a Somália, evidenciando o compromisso contínuo da Türkiye em ajudar a estabilizar a região e promover a segurança global.

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Com AA

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Elbit Systems firma Contrato Milionário para Fornecer Iron Sting

A Elbit Systems, líder global em tecnologia de defesa, acaba de firmar um contrato avaliado em aproximadamente 190 milhões de dólares, para fornecer sua inovadora munição guiada Iron Sting ao Ministério da Defesa de Israel. Este acordo, com uma duração de dois anos, sublinha a crescente importância e sofisticação das soluções de defesa e precisão desenvolvidas pela Elbit Systems.

O que é o Iron Sting?

O Iron Sting é uma munição de morteiro guiada de precisão, projetada para ser lançada a partir de um morteiro de 120 mm. Sua principal vantagem é a capacidade de atingir alvos com uma precisão impressionante, graças a uma combinação avançada de tecnologias de orientação por GPS e a laser. Com um alcance de até 10 quilômetros, o Iron Sting se destaca pela sua eficácia e precisão.

O segredo do sucesso do Iron Sting está em sua tecnologia de orientação híbrida. Ele utiliza GPS para uma navegação precisa e contínua durante o voo, enquanto o sistema de orientação a laser aprimora a precisão final ao se aproximar do alvo. Esta combinação garante que a munição atinja seu objetivo com mínima margem de erro, essencial em cenários de combate exigentes.

Além disso, o Iron Sting possui uma espoleta multifuncional que oferece três modos operacionais: Detonação de Ponto (PD), Detonação de Ponto com Atraso (PDD) e Sensor de Proximidade (PRX). Esses modos permitem uma versatilidade impressionante, adaptando-se a diferentes condições e tipos de alvos, desde alvos móveis a alvos enterrados.

Yehuda (Udi) Vered, Gerente Geral da Elbit Systems, comentou sobre a importância deste contrato: "Com a experiência acumulada no campo de batalha, nosso contrato reforça nossa posição como líder em soluções guiadas por precisão. Em um mundo onde os conflitos urbanos estão se tornando mais comuns, tecnologias precisas como o Iron Sting são cruciais para minimizar danos colaterais e alcançar resultados eficazes."

A Elbit Systems é reconhecida mundialmente por suas soluções avançadas em defesa, sempre à frente das necessidades dos campos de batalha modernos. Com mais de 19.000 colaboradores em todo o mundo, a empresa desenvolve tecnologias inovadoras que ajudam a enfrentar desafios e ameaças em rápida evolução. Sua abordagem colaborativa e seu vínculo com o ecossistema tecnológico de Israel garantem que continue a ser um pilar importante na segurança global.

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Com Elbit Systems

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CAAML - A Formação de Tripulações da Marinha do Brasil e a Excelência em Controle de Avarias e Combate a Incêndios

A recente tragédia envolvendo a fragata multimissão da Marinha Indiana, INS Brahmaputra, que adernou e tombou após um incêndio durante manutenção, ressalta a importância crítica do treinamento rigoroso em controle de avarias (CAv) e combate a incêndios (CBInc) para as tripulações. Este incidente sublinha mais uma vez a necessidade de práticas robustas e contínuas de treinamento, algo que a Marinha do Brasil prioriza em sua formação de tripulações no Centro de Adestramento “Almirante Marques de Leão” (CAAML).

O Centro de Adestramento “Almirante Marques de Leão” (CAAML)

Localizado em Parada de Lucas, no Rio de Janeiro (RJ), o CAAML é um centro de excelência em treinamento de controle de avarias e combate a incêndios. O curso CBInc, essencial para a formação de tripulantes, é minuciosamente estruturado para capacitar militares e civis da Marinha do Brasil (MB) a prevenir e combater incêndios em navios e instalações militares em terra.

Curso de Combate a Incêndio (CBInc)

O Curso de Combate a Incêndio (CBInc) é um treinamento essencial, que capacita as tripulações da Marinha do Brasil para a prevenção e combate a incêndios a bordo de navios e em instalações militares. O curso é dividido em fases teórica e prática, onde os participantes aprendem sobre as classes de incêndio, técnicas de extinção, uso de equipamentos de combate e gerenciamento de emergências, preparando-os para enfrentar situações críticas com eficácia e segurança.

A fase teórica abrange:

- Conceitos básicos: Os alunos aprendem sobre as diferentes classes de incêndio (A, B, C e D), cada uma exigindo métodos específicos de combate. São introduzidos aos princípios de extinção de incêndio, incluindo resfriamento, abafamento, isolamento e interrupção da reação em cadeia.

- Equipamentos de combate a incêndio: Instruções detalhadas sobre o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), como roupas de aproximação, capacetes, luvas, botas e respiradores autônomos.

- Métodos de extinção: Técnicas para o uso de extintores portáteis, hidrantes e sistemas fixos de extinção, como sprinklers e CO2.

- Estudos de caso: Análise de incidentes reais, como o incêndio do Navio de Assalto Anfíbio “USS Bonhomme Richard” (LHD-6), da Marinha dos Estados Unidos, que sofreu um incêndio devastador em 2020 durante manutenção no Porto de San Diego.

A fase prática:

A fase prática utiliza simuladores de incêndio que cumprem requisitos pedagógicos, de segurança e ambientais. As atividades são supervisionadas por instrutores altamente qualificados e experientes, proporcionando um ambiente realista para que os alunos enfrentem desafios similares aos que encontrarão em situações reais. O uso controlado de fogo confere realismo às ações, preparando os militares para as dificuldades reais.

Durante a fase prática, os alunos participam de exercícios intensivos que incluem:

- Combate a incêndios estruturais: Práticas em simuladores que imitam as condições de um incêndio a bordo, com focos em Quadros de Força, Cozinha, Praça de máquinas e depósitos.

- Treinamento com fogo real: Utilização de fogo controlado para treinar os alunos a operar em ambientes de calor extremo e baixa visibilidade, desenvolvendo a resistência física e psicológica necessária para essas situações.

- Evacuação e resgate: Procedimentos de evacuação segura de áreas afetadas pelo fogo e técnicas de resgate de feridos em condições adversas.

O Curso de Controle de Avarias (CAv)

Além do CBInc, o treinamento em Controle de Avarias (CAv) é igualmente vital. Não se limitando a lidar com a admissão de água por avarias decorrentes de impactos sofridos pelo casco, ou pelo colapso do mesmo em decorrência de sinistros. 

No caso da fragata indiana INS Brahmaputra, a falha no gerenciamento da água admitida durante o combate ao incêndio contribuiu para o adernamento e eventual tombamento do navio. A água utilizada para extinguir as chamas acumulou-se a bordo, comprometendo a estabilidade do casco. Para prevenir tais situações, o treinamento de Controle de Avarias (CAv) na Marinha do Brasil enfatiza a importância do gerenciamento eficiente da água admitida, garantindo que as equipes saibam como controlar e remover a água de forma adequada para manter a estabilidade do navio e evitar riscos adicionais. Este curso ensina a gerenciar emergências a bordo, incluindo:

- Identificação e controle de avarias estruturais: Técnicas para conter e reparar danos causados por colisões, explosões e outras emergências. Os alunos aprendem a usar materiais de reparo de emergência, como tampões e chapeamento.

- Gestão da estabilidade do navio: Métodos para assegurar a integridade do casco e evitar adernagem. Isso inclui o controle da entrada de água e o uso eficiente de bombas de esgotamento.

- Operação de equipamentos de bombeamento: Técnicas para remover a água utilizada no combate a incêndios e prevenir o comprometimento da estabilidade do navio. Os alunos são treinados em cenários de inundação controlada para simular a situação real de emergência.

Experiência Pessoal

Como editor do GBN Defense, tive a oportunidade de participar do curso CBInc no CAAML na condição de aluno. Durante o treinamento, recebi toda a instrução teórica e prática que um tripulante da Marinha do Brasil recebe. Pouco mais de um mês após a conclusão do curso, utilizei na prática todo o aprendizado em uma situação real em terra, onde pude organizar e conduzir o primeiro combate a um incêndio até a chegada dos bombeiros, evitando que as chamas avançassem para ganhando proporções ainda maiores. Este adestramento foi fundamental para compreender a complexidade e a importância dos procedimentos de combate a incêndios e assim evitar que a situação ganhasse proporções catastróficas. 

Com meu "Reparo" no curso de CBInc em 2022 no CAAML

Agradeço muito a todo conhecimento que me foi passado pela equipe de instrutores do CAAML, os quais me proporcionaram uma experiência ímpar de imersão no curso, onde graças a esses bravos guerreiros, me vi capacitado em uma situação real.

CAAML: Compromisso com a Eficiência

A Marinha do Brasil demonstra um compromisso sólido com a segurança de suas operações através de treinamentos rigorosos, uso de tecnologia avançada e procedimentos robustos de controle de avarias. Ao investir no preparo de suas tripulações, a Marinha garante que está pronta para enfrentar qualquer desafio no mar. A formação oferecida pelo CAAML, especialmente nos cursos de Combate a Incêndio (CBInc) e Controle de Avarias (CAv), destaca-se como um exemplo a ser seguido por marinhas ao redor do mundo, assegurando a prontidão e a segurança das operações navais.

por Angelo Nicolaci

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Operação Postmaster: A Verdadeira História por Trás do Filme "Guerra sem Regras"

O filme "Guerra sem Regras" tem atraído uma grande audiência, cativando espectadores com sua trama envolvente e cenas de ação intensas. Inspirado por eventos reais, o filme leva o público a uma jornada através de uma das várias missões de alto risco durante a Segunda Guerra Mundial. O filme usa como inspiração, uma destas missões, a notável "Operação Postmaster", uma operação real conduzida pela Special Operations Executive (SOE) britânica em 1942.

Enquanto o filme dramatiza os eventos para o entretenimento, a verdadeira história da "Operação Postmaster" é igualmente fascinante e audaciosa. Esta missão secreta teve como objetivo capturar três navios inimigos ancorados no porto de Santa Isabel, na ilha de Fernando Po (atualmente Bioko), em território espanhol neutro. A operação envolveu um planejamento meticuloso, execução precisa e uma grande dose de coragem por parte dos comandos britânicos e nigerianos.

contexto e Objetivos

Durante a Segunda Guerra Mundial, a ilha de Fernando Po, no Golfo da Guiné, desempenhava um papel estratégico. Sendo uma colônia espanhola neutra, servia como ponto de reabastecimento e abrigo para navios do Eixo, o que representava uma ameaça significativa para as operações aliadas no Atlântico. A inteligência britânica identificou três navios específicos, o Duchessa d'Aosta (navio italiano), o Likomba (rebocador italiano) e o Terni (rebocador italiano), que estavam usando o porto de Santa Isabel para auxiliar os esforços do Eixo.

A Operação Postmaster foi planejada para neutralizar essa ameaça. Capturar esses navios não apenas interromperia suas atividades, mas também enviaria uma mensagem clara sobre a capacidade das forças aliadas de realizar operações arriscadas e complexas em território neutro.

Planejamento e Preparação

O planejamento da Operação Postmaster envolveu uma coordenação meticulosa e uma preparação detalhada. A missão foi liderada pelo Major Gustavus March-Phillipps, um oficial experiente da SOE, conhecido por sua habilidade em operações especiais. A equipe de comandos incluía tanto britânicos quanto nigerianos, destacando a colaboração entre diferentes forças dentro do Império Britânico.

A operação foi disfarçada como uma missão de reparo de barcos, utilizando barcos a motor altamente modificados e silenciosos para evitar detecção. A inteligência sobre a disposição das forças inimigas e a localização exata dos navios foi coletada através de várias fontes, incluindo agentes locais e reconhecimento aéreo.

Execução da Operação

Na noite de 14 para 15 de janeiro de 1942, os comandos partiram para o porto de Santa Isabel sob a cobertura da escuridão. A abordagem foi cuidadosamente sincronizada para evitar patrulhas inimigas e minimizar a detecção. Os comandos, disfarçados e fortemente armados, abordaram os navios com rapidez e precisão.

O Duchessa d'Aosta, sendo o maior dos três navios, foi capturado primeiro. A equipe neutralizou a tripulação com mínima resistência. Em seguida, abordaram o Likomba e o rebocador Terni, seguindo procedimentos semelhantes. Os comandos utilizaram explosivos para desativar os sistemas de comunicação dos navios, impedindo que qualquer pedido de ajuda fosse enviado.

A operação foi um sucesso retumbante. Os comandos conseguiram capturar e rebocar os navios para Lagos, na Nigéria, sem sofrer baixas. O sucesso da Operação Postmaster foi uma vitória significativa para as forças aliadas, mostrando a eficácia das operações especiais em contextos de alto risco.

Reconhecimento e Consequências

A eficácia da Operação Postmaster não passou despercebida. Em reconhecimento às suas ações, vários membros da equipe receberam condecorações notáveis:

Major Gus March-Phillipps: Liderou a operação, mas foi morto durante a Operação Aquatint em setembro de 1942.

Capitão Hayes: Recebeu a Cruz Militar e foi um dos principais líderes durante a operação. Foi capturado pelos alemães e, após nove meses em confinamento solitário, foi executado por um pelotão de fuzilamento em 13 de julho de 1943.

Appleyard: Recebeu uma Barra em sua Cruz Militar. Mais tarde se juntou ao Serviço Aéreo Especial e foi dado como desaparecido quando seu avião não retornou de uma missão no mesmo dia da execução de Hayes.

Soldado Anders Lassen: Primeiro a abordar o Duchessa d'Aosta. Recebeu a Cruz Militar por sua eficiência e foi promovido a major. Mais tarde se juntou ao Serviço Aéreo Especial, onde recebeu duas barras para sua Cruz Militar e foi morto na Itália em 1945, recebendo uma Victoria Cross póstuma.

Impacto Histórico

A Operação Postmaster teve um impacto duradouro, demonstrando a eficácia das operações especiais e a capacidade dos britânicos de realizar missões de alto risco com sucesso. A operação não apenas interrompeu o suporte do Eixo na região, mas também elevou o moral das forças aliadas e reforçou a importância das operações secretas e da SOE.

Embora a Operação Postmaster não tenha sido uma das maiores operações da Segunda Guerra Mundial, seu impacto foi significativo em vários níveis:

1. Moral das Forças Aliadas: O sucesso aumentou o moral das tropas aliadas, demonstrando que mesmo as missões mais arriscadas podiam ser realizadas com precisão e eficácia.

2. Capacidade de Operações Especiais: A operação destacou a importância e a eficácia das forças de operações especiais, influenciando futuras missões e o desenvolvimento de táticas de comando.

3. Neutralização da Ameaça do Eixo: A captura dos navios interrompeu as atividades do Eixo na região, facilitando as operações navais aliadas no Atlântico e contribuindo para a segurança das rotas de abastecimento.

Enquanto o filme Guerra sem Regras dramatiza e estiliza os eventos, a verdadeira história da Operação Postmaster revela uma impressionante demonstração de planejamento estratégico e execução militar, essencial para a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial. Ela reforçou a importância da inteligência detalhada, do treinamento rigoroso e da inovação tática em operações militares. Além disso, a operação destacou a importância da colaboração internacional, com comandos britânicos e nigerianos trabalhando juntos para atingir um objetivo comum.

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ERMRJ Avalia e Otimiza Sistema de Comunicações no ComTrRef para Garantir Eficiência Operacional

 

No dia 18 de julho de 2024, a Estação Rádio da Marinha no Rio de Janeiro (ERMRJ) realizou uma visita técnica ao Comando da Tropa de Reforço (ComTrRef) com o intuito de avaliar e aprimorar as condições da antena de alta frequência (HF) instalada na unidade. O objetivo principal foi identificar e solucionar possíveis problemas que poderiam impactar a eficiência das comunicações, essenciais para a segurança e coordenação das operações militares.

Durante a visita, a equipe técnica da ERMRJ efetuou uma série de medições cruciais para garantir que o sistema de comunicação estivesse operando dentro dos padrões ideais. Entre as medições realizadas estavam a impedância, a potência transmitida e a onda estacionária da antena. Estas medições são fundamentais para assegurar que o sistema de comunicação funcione adequadamente e que todos os parâmetros estejam alinhados com as especificações operacionais.

Além das medições técnicas, os especialistas verificaram o estado físico da antena, identificando desgastes naturais decorrentes do uso contínuo. Embora a antena estivesse operando dentro dos limites aceitáveis, foram recomendadas ações de manutenção preventiva para evitar futuras falhas e assegurar a continuidade das operações sem interrupções.

As comunicações eficientes são vitais para a segurança operacional, pois qualquer falha pode comprometer a eficácia das operações e a segurança das tropas. A ERMRJ identificou alguns problemas que poderiam afetar a qualidade da troca de informações e propôs soluções técnicas para resolvê-los. As melhorias recomendadas visam aumentar a confiabilidade dos sistemas de comunicação, proporcionando uma resposta mais rápida e eficaz durante as operações.

Esta visita técnica é parte do esforço contínuo da ERMRJ para garantir que os sistemas de comunicação das Forças Armadas estejam sempre em excelente estado de funcionamento. As visitas e manutenções realizadas pela ERMRJ têm como objetivo identificar deficiências nos sistemas de comunicação e fornecer subsídios para sua melhoria, assegurando que todas as unidades estejam equipadas com tecnologias confiáveis e eficientes.

O compromisso da ERMRJ com a eficiência operacional é evidente na qualidade das ações realizadas, refletindo a dedicação em garantir que todos os sistemas de comunicação estejam prontos para suportar as operações militares com o máximo de eficácia e segurança.

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Com Marinha do Brasil 

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Operação Catrimani II: Redução de 75% no Garimpo Ilegal na Terra Indígena Yanomami

O combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), localizada em Roraima, tem demonstrado avanços significativos em 2024, refletindo um esforço coordenado e intensivo das Forças Armadas e agências federais brasileiras. De acordo com os últimos dados do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), houve uma redução substancial na área de garimpo detectada na região. Entre janeiro e junho de 2024, o número de hectares de garimpo caiu de 219,67 para 53,67, representando uma diminuição de 75% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2022, o alerta de garimpo havia atingido 814,81 hectares, destacando a eficácia das ações recentes.

A diminuição na área de garimpo ilegal tem contribuído para uma melhoria visível na qualidade das águas da região. Imagens de satélite indicam uma redução na turbidez dos rios, anteriormente afetados pela contaminação química proveniente das atividades de mineração. Em junho de 2022, 2023 e 2024, as análises do Censipam mostraram que os rios Uraricoera e o entroncamento dos rios Mucajaí e Couto Magalhães estão retornando gradativamente à sua coloração normal, evidenciando um impacto positivo das operações de combate ao garimpo.

A Operação Catrimani II, iniciada em 26 de março de 2024, é uma das principais iniciativas para erradicar a mineração ilegal na TIY. Em quatro meses, a operação levou à inutilização de 35 embarcações, 16 aeronaves, 172 acampamentos e 477 motores. Além disso, foram apreendidos 71 mil litros de combustível e 28 pistas clandestinas destruídas, resultando em um impacto significativo sobre a infraestrutura do garimpo. A apreensão de 40 armas, 26 antenas e 643 m² de madeira, bem como o volume significativo de combustível e outros equipamentos, demonstra a magnitude do esforço militar.

Na ação mais recente, realizada em 20 de julho, as Forças Armadas, em colaboração com órgãos de segurança pública e agências federais, desmantelaram dois acampamentos de garimpeiros e apreenderam 1.200 kg de cassiterita, mineral de alto valor. Também foram destruídos 10 motores, 1 esteira, 1 motosserra, 3 geradores e 3 motobombas, contabilizando um prejuízo estimado em R$ 110 milhões ao crime organizado.

Além das operações de repressão, uma faceta humanitária da missão foi destacada com os atendimentos médicos realizados pela Marinha em parceria com o Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI). Nos dias 8 e 9 de julho, as comunidades do Caju receberam 94 atendimentos médicos e 1.134 medicamentos. Foram oferecidos tratamentos essenciais, incluindo cuidado para hipertensão, diabetes, e procedimentos odontológicos, como extrações dentárias e tratamento de cáries. Os navios hospitalares "Soares de Meirelles" e "Carlos Chagas" desempenharam papel crucial nesta ação, prestando suporte contínuo às comunidades ribeirinhas e indígenas do Rio Catrimani.

A operação enfrenta desafios logísticos significativos devido à vasta extensão e características do terreno da TIY, que abriga cerca de 27 mil indígenas e é maior que Portugal. O Vice-Chefe de Operações Conjuntas, General Marcelo Arantes Guedon, e o Subchefe de Operações, Vice-Almirante José Claudio Oliveira Macedo, sobrevoaram a região em 12 de julho para avaliar a eficácia das bases temporárias. Eles destacaram as dificuldades associadas ao transporte aéreo de pessoal e material, o acesso limitado por vias terrestres e as rotas fluviais de difícil navegabilidade.

O General Guedon e o Vice-Almirante Macedo ressaltaram a importância das habilidades operacionais dos militares, incluindo a orientação em ambientes de selva, a navegação em rios de leito pedregoso, o pouso em pistas restritas e a execução de operações terrestres em condições climáticas adversas. Essas habilidades são fundamentais para o sucesso contínuo da Operação Catrimani II.

De acordo com a Portaria GM-MD Nº 1511/2024, a Operação Catrimani II está programada para continuar até 31 de dezembro de 2024. A operação visa não apenas desmantelar a infraestrutura do garimpo ilegal, mas também fornecer apoio logístico essencial para atividades governamentais de emergência, reforçando o compromisso com a proteção da Terra Indígena Yanomami e a promoção de um ambiente seguro e sustentável para suas comunidades.

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Com Ministério da Defesa 

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CONDOR Reúne 350 Agentes de Segurança Pública para Debater Tecnologias Não Letais

Na última terça-feira, 23 de julho, a CONDOR, uma das maiores empresas de tecnologias não letais do mundo, reuniu mais de 350 agentes de segurança pública na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE), para participar do evento exclusivo "Condor Day". Com o tema “Experiências Não-Letais: O futuro do uso da força”, o encontro contou com a presença de representantes da Polícia Militar, Penal e Civil dos estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba, além de membros das Guardas Municipais de várias cidades, do Exército, da Força Aérea Brasileira, do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Justiça Federal.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer as últimas soluções não letais apresentadas nas feiras LAAD e COP 2024. Entre os destaques estavam a câmera corporal COP-Eye – Bodycam, o dispositivo de incapacitação Spark DUO, o Condor Drop – um drone com sistema remoto para lançamento aéreo, a pistola não letal FR-100, e granadas inteligentes com o novo corpo ECOBODY e a Espoleta Eletrônica de Tempo (EET). Além disso, lançadores manuais e veiculares múltiplos também foram apresentados.

O evento faz parte de uma série de encontros promovidos pela CONDOR em diversas regiões do país, com o objetivo de fomentar o debate e o conhecimento sobre o uso de tecnologias não letais. Essas iniciativas são projetadas para trazer inovação e tecnologia para as cidades inteligentes, favorecendo um uso mais seguro da força.

O encontro contou com a presença de Enéas Ferreira, Secretário Executivo de Gestão Integrada (SEGI) da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, um dos grandes apoiadores do Condor Day junto com o Núcleo de Armamento, Munição e Equipamento Operacional (NAMEO). Weydson André, Subinspetor na Companhia Municipal de Trânsito (CMT) da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Ipojuca/PE, elogiou a qualidade e eficiência dos equipamentos apresentados. Ele destacou a importância do evento para demonstrar o vasto portfólio de tecnologia não letal disponível para os órgãos de segurança pública.

A CONDOR está presente em mais de 85 países e em todos os Estados brasileiros, sendo a principal produtora mundial de gás lacrimogêneo e produtos relacionados para cenários militares, de defesa civil e segurança pública. A empresa lidera o mercado de munição de impacto controlado, munições explosivas e com agentes químicos irritantes, granadas de mão explosivas e de fumaça, pirotecnia, kits de operação tática, sprays, drones com agentes químicos irritantes, dispositivos elétricos incapacitantes e câmeras corporais com reconhecimento facial.

Em abril deste ano, o EDGE Group, um dos principais grupos de tecnologia avançada e defesa do mundo, adquiriu 51% da CONDOR Tecnologias Não Letais. Esta aquisição visa impulsionar o EDGE Group a se tornar um líder mundial em defesa e segurança pública. Juntas, as empresas planejam expandir a participação de mercado em diferentes segmentos de tecnologias não letais e entrar em novos mercados, como os Estados Unidos.

Fundado em novembro de 2019, o EDGE dos Emirados Árabes Unidos é um dos principais grupos de tecnologia avançada do mundo, dedicado a desenvolver soluções inovadoras para defesa e além. Com sede em Abu Dhabi, o EDGE integra mais de 35 entidades em cinco grupos principais, promovendo a inovação, produtos e serviços revolucionários, e posicionando os EAU como um centro global líder para setores futuros.

Fundada em 1985 e sediada no Estado do Rio de Janeiro, a CONDOR é uma das maiores exportadoras brasileiras de soluções de defesa e segurança e líder global em tecnologias não letais. Com um milhão de metros quadrados de instalações de fabricação e dezoito laboratórios de pesquisa, a empresa está comprometida com a inovação e a promoção do uso proporcional e razoável da força.

O Condor Day em Pernambuco reafirma a importância da CONDOR no cenário global de segurança, destacando seu compromisso com a inovação e o desenvolvimento de tecnologias que visam um uso mais seguro e eficiente da força.

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Com TORRE Comunicação e Estratégia 

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CCOPAB: Capacitação Inédita de Civis para Operações de Paz

O Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) reafirma sua posição como uma referência internacional em missões de paz ao realizar o Estágio de Capacitação de Civis para Operações de Paz (ECCOP). Reconhecido mundialmente como um dos melhores centros de operação de paz, o CCOPAB é pioneiro na América Latina ao oferecer um curso especializado para civis que desejam seguir carreira nas Nações Unidas.

Capacitação Inédita e Abrangente

O ECCOP, realizado entre os dias 22 a 26 de julho de 2024 na modalidade EAD e de 29 de julho a 2 de agosto de 2024 de forma presencial nas instalações do CCOPAB, é uma iniciativa inovadora destinada a capacitar civis com curso superior interessados em ingressar na ONU. O curso proporciona um entendimento abrangente da estrutura e funcionamento das Operações de Manutenção da Paz, das Missões Políticas Especiais e das Equipes de País das Nações Unidas.

A turma deste ano, composta por 32 estagiários (16 homens e 16 mulheres), inclui mestres e doutores, garantindo uma diversidade de experiências e conhecimentos. O estágio tem como objetivos principais:

1. Compreender a estrutura das Nações Unidas: O curso oferece uma visão detalhada do funcionamento das Operações de Manutenção da Paz, permitindo aos participantes entenderem melhor a estrutura da ONU e seus mecanismos de operação.

2. Conhecer a estrutura das operações de paz: Aborda os componentes e respectivas funções das operações de paz da ONU, destacando a importância de cada segmento no contexto global.

3. Entender as Missões Políticas Especiais: Proporciona conhecimento sobre as Equipes de País das Nações Unidas e suas funções específicas, ampliando a compreensão sobre as diversas missões políticas e suas influências regionais e globais.

4. Explorar diferentes funções nas operações de paz: Foca em áreas como Desarmamento, Desmobilização e Reintegração, Reforma do Setor de Segurança, entre outras, oferecendo uma visão abrangente das oportunidades de atuação dentro da ONU.

5. Formas de ingresso e trabalho na ONU: Informa sobre oportunidades de trabalho em Nova York e nos quartéis-generais das operações de paz e missões políticas, facilitando o entendimento dos processos de seleção e contratação.

6. Sensibilização para os desafios das Operações de Paz: Aborda questões como Violência Sexual Relacionada aos Conflitos, Proteção de Civis, agenda Mulheres, Paz e Segurança, entre outras, preparando os participantes para lidar com os desafios éticos e humanitários nas missões de paz.

Sobre o CCOPAB

Fundado em 2010, o CCOPAB, também conhecido como Centro Sergio Vieira de Mello, tem como missão preparar militares, policiais e civis brasileiros e estrangeiros para participarem de missões de paz em âmbito internacional. Com infraestrutura moderna e instrutores altamente qualificados, o centro destaca-se pela excelência na formação de profissionais para operações de paz, sendo frequentemente elogiado por organismos internacionais e parceiros estratégicos.

O CCOPAB é reconhecido como um centro de excelência, refletindo o compromisso do Brasil com a promoção da paz e segurança global. Desde sua criação, o centro tem se dedicado a oferecer cursos e treinamentos que preparam os participantes para enfrentar os desafios das missões de paz, promovendo a cooperação internacional e o desenvolvimento de capacidades críticas para a manutenção da paz.

Relevância e Importância do ECCOP

O ECCOP visa não apenas capacitar civis, mas também aumentar a representatividade brasileira na ONU. Em 2017, um relatório da Assembleia Geral (A/72/123) revelou que dos 39.651 civis trabalhando no Secretariado da ONU, apenas 173 eram brasileiros, representando apenas 0,44% do total. Além disso, dos 97.891 funcionários das agências, programas e fundos da ONU, apenas 719 eram brasileiros, o que corresponde a 0,73%.

A contribuição financeira do Brasil para o orçamento regular da ONU é significativa, girando em torno de 2%. No entanto, a participação brasileira em postos de trabalho na ONU ainda é baixa. O aumento do número de representantes brasileiros, especialmente em posições de decisão e chefia, é crucial para que o Brasil amplie sua influência e destaque no cenário mundial. O ECCOP é uma resposta direta a essa necessidade, preparando civis qualificados para ingressarem na ONU e, assim, fortalecer a presença do Brasil na promoção da paz global.

O curso aborda ainda a importância de aumentar a representatividade brasileira em operações de paz e em posições estratégicas dentro da ONU. Com um número maior de brasileiros capacitados para essas funções, espera-se que o Brasil possa exercer uma influência mais significativa nas decisões e políticas globais de manutenção da paz.

O CCOPAB, ao oferecer o ECCOP, demonstra seu compromisso com a excelência e com a ampliação da participação brasileira em operações de paz internacionais. Este estágio não só capacita civis para ingressarem na ONU, mas também promove a projeção do Brasil como um líder global na promoção da paz e segurança internacional. O ECCOP é uma ferramenta essencial para aumentar a presença brasileira na ONU, preparando profissionais altamente qualificados e comprometidos com a paz e segurança global.

A excelência do CCOPAB é frequentemente reconhecida por organismos internacionais, reforçando o papel do Brasil como um país comprometido com a paz mundial. A capacitação de civis para operações de paz é uma demonstração clara desse compromisso, destacando a importância de preparar profissionais que possam contribuir de maneira efetiva para a resolução de conflitos e a manutenção da estabilidade global.

Para mais informações sobre o Capaz, suas atividades e iniciativas, visite o site oficial CCOPAB.

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Com Exército Brasileiro 

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Treinamento de Liderança e Preparação para a CORE 24: Cooperação Brasil-EUA

Entre os dias 10 e 14 de julho, militares do Exército Brasileiro participaram de um treinamento intensivo no Leadership Training Program (LTP) junto ao Exército dos Estados Unidos. O treinamento ocorreu nas instalações do Mission Training Complex, localizado no Joint Readiness Training Center (JRTC) em Fort Johnson, Louisiana. O objetivo principal foi preparar os elementos de Estado-Maior da Força-Tarefa CORE, que estará integrada à 2ª Brigada da 101ª Divisão Aerotransportada do Exército Americano durante a CORE 24, marcada para agosto deste ano.

O LTP teve a finalidade de padronizar e aperfeiçoar os planejamentos operacionais dos militares brasileiros e norte-americanos para o exercício CORE 24. Durante a semana de treinamento, os participantes realizaram planejamentos detalhados para a execução de um assalto aeromóvel no contexto de uma marcha para o combate, simulando uma situação semelhante à que será enfrentada no exercício real. Este tipo de operação exige coordenação precisa entre as forças e a capacidade de adaptação rápida a mudanças no terreno e nas condições operacionais.

Os militares envolvidos tiveram a oportunidade de interagir com veteranos do Exército dos Estados Unidos, que trouxeram sua vasta experiência em combate e ajudaram a refinar as estratégias e táticas a serem empregadas. A experiência prática e o intercâmbio de conhecimentos foram cruciais para garantir uma integração eficaz e a realização bem-sucedida das operações planejadas.

Participação Brasileira e Estrutura do Exercício

O Brasil será representado na CORE 24 por uma Companhia de Fuzileiros do 52º Batalhão de Infantaria de Selva (52º BIS), com sede em Marabá (PA). Durante o exercício, os militares brasileiros desempenharão funções de Estado-Maior e aplicarão os conhecimentos adquiridos no treinamento para coordenar e executar operações no terreno. A integração da Força-Tarefa CORE com a 2ª Brigada da 101ª Divisão Aerotransportada dos EUA permitirá uma cooperação mais estreita e eficaz entre as duas forças.

A CORE (Combined Operation And Rotation Exercise) é um programa de treinamento bilaterial que tem como objetivo aprimorar a integração e a capacidade de resposta rápida das Forças Armadas dos EUA e do Brasil. A iniciativa teve origem no Exercício Culminating realizado em 2021, que marcou a participação das tropas aeroterrestres brasileiras em um treinamento com os militares americanos.

O programa de cooperação foi formalizado após a primeira edição e prevê a realização de exercícios anuais alternados entre os dois países até 2028. Esses exercícios são projetados para testar e melhorar a prontidão das Forças de Prontidão do Exército Brasileiro, que passam por rigoroso treinamento para se tornarem unidades de resposta rápida para missões de alta complexidade.

Até o momento, foram realizadas duas edições do CORE no Brasil – uma em São Paulo e outra na região Norte (Pará e Amapá) – além de uma edição nos Estados Unidos. Cada exercício tem contribuído para fortalecer a cooperação entre os dois exércitos e melhorar a capacidade de realizar operações combinadas. A próxima edição, programada para agosto de 2024, contará com a participação de tropas de ambos os países em uma nova fase de integração e treinamento.

Este treinamento contínuo e a colaboração entre as forças são fundamentais para garantir a eficácia e a prontidão das unidades envolvidas, assegurando uma resposta eficiente a qualquer desafio operacional que possa surgir.

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"Operação 'Lançamento de Armas III – 2024': A Marinha do Brasil Testa Eficácia de Novas Estratégias e Tecnologias no Litoral do Rio de Janeiro"

Entre os dias 20 e 23 de julho de 2024, a Marinha do Brasil conduziu a Operação “Lançamento de Armas III – 2024” no litoral do Rio de Janeiro, um exercício intensivo que envolveu o emprego de armamento real contra alvos de superfície e aéreo. A operação foi uma demonstração abrangente do poder naval brasileiro e teve como objetivo principal aprimorar a eficácia das tripulações e sistemas de armas a bordo dos navios, além de reforçar a capacidade de resposta a novas ameaças.

Durante a operação, a Marinha mobilizou três Fragatas, a “Defensora”, “Constituição” e a “Liberal”, bem como dois aeronaves AF-1 “Skyhawk” do 1º Esquadrão de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1) e um helicóptero AH-11B “Super Lynx” do 1º Esquadrão de Esclarecimento e Ataque (EsqdHA-1). Os exercícios foram projetados para enfrentar e neutralizar ameaças emergentes, como os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) e Veículos de Superfície Não Tripulados (VSNT), que representam novos desafios para a segurança nacional.

O destaque da operação foi o uso dos Mísseis Superfície-Ar “Aspide” contra alvos simulando VSNT, além do engajamento dos caças AF-1 em combate contra VANT. O drone “Banshee”, lançado da Fragata “Constituição”, foi detectado e interceptado pelos caças AF-1, demonstrando a eficácia das aeronaves em missões de combate aéreo. Os caças, ao se deslocarem da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA) para a área de exercício, empregaram suas metralhadoras calibre 20 mm para neutralizar o alvo aéreo.

O CMG Quinaia Silveira, Comandante do Grupo-Tarefa (GT) responsável pela operação, destacou que o exercício foi um sucesso completo e cumpriu todos os objetivos propostos. “Estamos conscientes das novas ameaças observadas nos conflitos atuais, bem como da importância de cada exercício no desenvolvimento de capacidades e doutrinas de emprego de nossos armamentos em contraposição a elas”, afirmou Quinaia. Ele ressaltou que tais operações são essenciais para demonstrar a prontidão da Marinha e a capacidade de seus navios e aeronaves para defender os interesses do País.

Além do uso de armamento real, a operação também serviu como uma oportunidade valiosa para o adestramento das tripulações. Exercícios adicionais foram realizados para simular situações de combate e testar a capacidade de resposta a eventos adversos, como incêndios e alagamentos a bordo. A operação incluiu simulações de controle de avarias, que são cruciais para garantir a prontidão da tripulação em cenários de combate.

O exercício também contribuiu para a qualificação dos pilotos e a capacidade operacional das aeronaves, permitindo a verificação dos equipamentos, sistemas e sensores de bordo. A interceptação e destruição dos VANTs pelos caças AF-1 confirmaram a eficácia desses vetores em destruir alvos aéreos armados de porte reduzido, que representam uma ameaça significativa.

As atividades da operação foram planejadas com base em diretrizes estratégicas estabelecidas pela Estratégia Nacional de Defesa e pela Estratégia de Defesa Marítima. Esses documentos orientam as capacidades que a Marinha deve manter para controlar áreas marítimas, negar o uso do mar ao inimigo e contribuir para a dissuasão. A realização de operações com armamento real assegura a preparação do Poder Naval e a capacidade de responder adequadamente a ameaças emergentes.

A Operação “Lançamento de Armas III – 2024” reafirmou o compromisso da Marinha do Brasil com a excelência operacional e a segurança nacional, demonstrando sua capacidade de enfrentar desafios contemporâneos e proteger os interesses do País na Amazônia Azul.

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com Marinha do Brasil

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