Após meses de intensa operação, a Marinha do Brasil (MB) encerrou a "Operação Lais de Guia", sua participação nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos do Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP), além das Baías de Guanabara e Sepetiba (RJ), do canal de acesso ao Porto de Santos e Lago de Itaipu (PR). Essa ação, que teve início em novembro de 2023, não apenas contribuiu para significativas apreensões de materiais ilegais, mas também desestimulou organizações criminosas a prosseguirem com suas atividades ilícitas, graças ao efeito dissuasório da presença militar.
Desde o início da GLO, cerca de 1.000 militares da Força Naval foram empregados diariamente no combate ao tráfico de drogas e armas, em cooperação com outras instituições como o Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal. Segundo o Vice-Almirante (FN) Roberto Rossatto, Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE), essas operações resultaram não apenas em apreensões diretas, mas também na inibição de ações criminosas.
O planejamento estratégico da Marinha durante a GLO baseou-se em inteligência prévia, monitoramento e ações coordenadas, que foram além das simples apreensões e detenções. O objetivo era coibir o crime organizado em suas intenções, o que é difícil de quantificar, mas essencial para a prevenção de delitos futuros.
Em termos financeiros, os dados do Comando de Operações Marítimas e Proteção da Amazônia Azul (COMPAAz) revelam que os custos da operação para a MB totalizaram R$ 58,4 milhões. No entanto, as apreensões realizadas resultaram em um prejuízo estimado em mais de R$ 112 milhões para o crime organizado, evidenciando um alto benefício em relação aos custos.
Durante a operação, mais de 1,78 toneladas de drogas, 16.250 maços de cigarro contrabandeados e uma série de outros materiais ilícitos foram apreendidos. Além disso, mais de 17 prisões em flagrante foram realizadas, evidenciando o impacto direto das ações da Marinha.
Após o encerramento da GLO, a Marinha reiterou seu compromisso com a segurança marítima e a cooperação com outros órgãos federais e estaduais na repressão aos crimes nas Águas Jurisdicionais Brasileiras. Um plano de modernização tecnológica foi elaborado para aprimorar ainda mais a eficácia das operações futuras, representando um legado positivo para a sociedade brasileira.
A presença constante da Marinha do Brasil nos portos e áreas marítimas durante a GLO não apenas resultou em significativas apreensões de materiais ilegais, mas também desestimulou organizações criminosas a prosseguirem com suas atividades ilícitas, demonstrando o papel fundamental das Forças Armadas na garantia da segurança nacional e da ordem pública.
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com Marinha do Brasil
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