O Centro de Avaliações do Exército (CAEx) anunciou na última quinta-feira (7) uma nova fase de testes para o Míssil Anticarro MSS 1.2 AC, marcando um avanço significativo no desenvolvimento tecnológico das forças armadas brasileiras. Esta etapa dos testes visa avaliar a eficácia e precisão do míssil contra alvos móveis e fixos, com um total de 21 disparos planejados.
As operações estão sendo conduzidas por tropas do Exército Brasileiro em diferentes regiões do país, incluindo militares do Comando de Fronteira Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva, sediado em Boa Vista (RR), e do 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista, do Rio de Janeiro. O 5º Batalhão de Infantaria Leve, de Lorena (SP), e o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil também participarão dos exercícios.
A fase inicial desses testes começou com uma análise detalhada do material, seguida por estudos técnicos e táticos do míssil. Posteriormente, os militares partiram para a aplicação prática do armamento em campo, permitindo uma avaliação real de sua funcionalidade e eficiência.
Em uma fase anterior, realizada em maio, o CAEx já havia conduzido testes que verificaram a segurança e o cumprimento dos requisitos técnicos do míssil. Nesses testes, o armamento foi lançado contra um alvo com blindagem, e o sucesso da operação foi registrado por um conjunto de câmeras e drones, evidenciando a trajetória do míssil.
O MSS 1.2 AC é um componente essencial do pelotão anticarro das unidades de Infantaria e Cavalaria, com a missão principal de destruir blindados inimigos. Além disso, pode ser empregado em uma variedade de cenários, incluindo a neutralização de concentrações de viaturas, construções fortificadas, depósitos de combustível e munição, embarcações blindadas e helicópteros voando a baixa altura.
Com a aproximação da conclusão do projeto de desenvolvimento do MSS 1.2 AC, o Exército Brasileiro se prepara para adotar este material como parte fundamental de seu arsenal de alta tecnologia. Esse avanço demonstra o compromisso da Força Terrestre com a melhoria de suas capacidades de defesa e dissuasão, além de contribuir para a geração de empregos e o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID) nacional.
O progresso desses testes representa um marco importante na busca contínua do Exército Brasileiro por excelência operacional e segurança nacional, garantindo que esteja preparado para enfrentar os desafios do presente e do futuro.
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