Em um movimento significativo no cenário internacional, os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da Ucrânia, Volodimir Zelenski, assinaram na última quinta-feira (13) um acordo de segurança bilateral de 10 anos. O evento ocorreu à margem da cúpula do G7 e visa enviar um forte sinal de apoio à Ucrânia, apesar das incertezas sobre seu futuro dependendo dos resultados das próximas eleições presidenciais nos EUA.
O pacto, que se assemelha ao acordo de segurança dos EUA com Israel, compromete os Estados Unidos a realizar consultas de alto nível com Kiev dentro de 24 horas em caso de novos ataques à Ucrânia. O objetivo é "determinar os próximos passos e as necessidades adicionais de defesa". Além disso, o acordo estabelece as bases para uma possível adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Os Estados Unidos se comprometeram a treinar os militares ucranianos e fornecer equipamentos de defesa, bem como realizar exercícios conjuntos. No entanto, diferentemente do que ocorre com membros da OTAN, os EUA não são obrigados a enviar tropas para defender a Ucrânia.
Após a assinatura, que ocorreu em um púlpito azul decorado com as bandeiras dos dois países, Zelenski descreveu o dia como "histórico". Ele agradeceu a Biden por sua liderança e destacou que o acordo é o mais importante assinado por Kiev desde a sua independência. Zelenski também observou que o pacto criará empregos tanto nos Estados Unidos quanto na Ucrânia.
Em um comunicado, o governo americano afirmou que o acordo envia "um poderoso sinal de nosso forte apoio à Ucrânia, agora e no futuro".
Apesar do entusiasmo, o futuro do acordo não é totalmente garantido. Caso o ex-presidente republicano Donald Trump vença as eleições de novembro deste ano, o pacto pode ser desfeito. A assinatura do acordo, portanto, é vista como um esforço para comprometer o próximo governo dos EUA a continuar apoiando a Ucrânia em sua defesa contra possíveis agressões.
O acordo de segurança de 10 anos entre os EUA e a Ucrânia marca um passo importante nas relações bilaterais e na segurança regional. A adesão potencial da Ucrânia à OTAN e os compromissos de treinamento e fornecimento de equipamentos militares refletem um forte laço entre os dois países, apesar das incertezas políticas internas dos Estados Unidos.
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com EFE, Reuters, AFP e DW
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