Um Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP) da Força Aérea Brasileira (FAB), designado para prestar apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, caiu durante um voo nesta terça-feira (7).
Segundo informações fornecidas pela própria Força Aérea, a queda foi atribuída a um problema técnico, e a aeronave não tripulada acabou caindo em uma área desabitada, não resultando em ferimentos a pessoas.
O SARP RQ-900, especificamente projetado para missões de monitoramento e coleta de dados. Dotado de um sistema avançado de câmeras, o RQ-900 possui a capacidade de observar alvos à distância, sendo capaz de direcionar seu foco para pontos específicos durante o voo, no âmbito da Operação Taquari II, ele era responsável por indentificar a localização de pessoas a serem resgatadas.
Os voos do SARP são controlados remotamente, permitindo que os operadores estejam a centenas de quilômetros de distância da aeronave. Após identificar as necessidades das vítimas, são tomadas medidas como envio de suprimentos ou realização de resgates.
Em relação às características técnicas, o Hermes 900 tem capacidade para transportar até 350 kg de carga útil, com um peso máximo de decolagem de 1.180 kg. Sua envergadura, medida de ponta a ponta da asa, é de 15 metros, enquanto seu comprimento atinge 8,3 metros. A velocidade de voo do drone varia de 112 km/h a 200 km/h, conforme informado pela FAB.
Além das câmeras, a aeronave pode ser equipada com uma variedade de dispositivos, incluindo equipamentos de comunicação, radar ar-solo e apontadores laser, utilizados para marcar alvos em operações de ataque ou reconhecimento.
A queda do SARP da FAB destaca a importância e os desafios enfrentados durante as operações de apoio em situações de emergência, ressaltando a necessidade contínua de desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias para auxiliar nas operações de socorro e salvamento.
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