Enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta uma das piores enchentes de sua história, a Força Aérea Brasileira (FAB) emerge como um faixo de esperança, realizando resgates heróicos e entregando doações essenciais às comunidades afetadas. Sob o guarda-chuva da Operação Taquari 2, os helicópteros da FAB têm sido uma presença constante nos céus, fornecendo ajuda vital onde ela é mais necessária.
No epicentro dessa missão humanitária está o Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) - Esquadrão Pantera, baseado na Base Aérea de Santa Maria (BASM). Operando sem descanso, a equipe realizou uma série de evacuações médicas e entregas de suprimentos em áreas remotas e inundadas.
Coordenado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), o Esquadrão Pantera desdobrou seu helicóptero H-60L Black Hawk em uma corrida contra o tempo. Na quinta-feira, 9 de maio, as operações começaram com a evacuação aeromédica de uma gestante em Ibarama e uma mulher ferida em Agudo. À tarde, cestas básicas foram entregues em Paraíso do Sul, proporcionando um raio de esperança para os necessitados.
Mas a missão estava longe de terminar quando o sol se pôs. Sob o manto da escuridão, o Esquadrão Pantera lançou-se ao resgate de dois pacientes com ferimentos graves em Jaguari e Santiago. O desafio foi ainda maior devido às condições adversas de visibilidade, mas graças à tecnologia dos Óculos de Visão Noturna (OVN), a equipe conseguiu superar esses obstáculos e trazer os feridos em segurança para o atendimento médico.
"A importância de executarmos esse voo com Óculos de Visão Noturna se deu porque realizamos um voo baixo em que o piloto tinha que ter total contato visual com o solo para poder desviar de obstáculos. Então, o OVN permitiu executar essa missão com total visualização do terreno. Além disso, pelos pontos de pouso serem descampados e sem energia, o OVN permitiu uma boa visualização do local para efetuarmos um pouso seguro", explicou o Tenente-Coronel Aviador Kleison Roni Reolon, Comandante do Esquadrão Pantera.
Após os resgates, os pacientes foram encaminhados ao Hospital da Universidade Federal de Santa Maria, onde receberam os cuidados especializados de que precisavam desesperadamente. Mas a jornada da solidariedade não terminou aí. Ainda foram realizados dois transportes de donativos, levando medicamentos a Caçapava do Sul e cestas básicas à região de Cachoeira do Sul.
Enquanto isso, o Esquadrão Pelicano, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV), também estava em ação. Resgatando um adolescente com suspeita de dengue hemorrágica perto de Novo Hamburgo e transportando uma grávida de gêmeos de alto risco de Novo Cabrais para Canoas, demonstrou-se mais uma vez o compromisso da FAB com a vida e a segurança de todos os cidadãos.
Essas operações exemplificam a unidade e o apoio mútuo que emergem em tempos de crise. A FAB continua a desempenhar um papel crucial na resposta às necessidades das comunidades afetadas pela enchente no Rio Grande do Sul. Desde resgates dramáticos até a entrega de suprimentos essenciais, as ações da FAB têm sido um farol de esperança em meio à escuridão das enchentes.
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com FAB
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