A implantação da fragata belga "Louise-Marie" (F931) no Mar Vermelho enfrentou um obstáculo inesperado quando um míssil antiaéreo ficou preso em seu tubo de lançamento, atrasando o seu envio para tomar parte nos esforços internacionais de garantir a segurança do transporte marítimo em face da ameaça dos ataques lançados pelos rebeldes Houthis a partir do Iêmen. O incidente que ocorre na sequência de problemas apresentados por fragatas dinamarquesas, evidencia os desafios técnicos enfrentados mesmo pelas mais avançadas marinhas europeias em garantir a eficiência operacional de suas embarcações.
O míssil antiaéreo RIM-7 Sea Sparrow, parte integrante do sistema defensivo da fragata, encontrou-se imobilizado no momento em que a embarcação se preparava para participar de um exercício para abater um drone. Devido o incidente que é marcado pela complexidade e a necessidade de diversos procedimentos técnicos, levaram ao adiamento da implantação da fragata no Mar Vermelho.
A BNS "Louise Marie", é uma fragata da classe Karel Doorman, um meio essencial na esquadra belga, equipada com um conjunto impressionante de armamentos. Seu arsenal inclui um canhão Oto Melara de 76 mm, um sistema de defesa de ponto CIWS com canhão de 30 mm, além de mísseis antiaéreos Sea Sparrow e antinavio Harpoon.
Incorporada em 1989, a fragata tem uma história rica, tendo servido inicialmente na Marinha Holandesa como HNLMS Willem van der Zaan antes de ser adquirida pela Bélgica em 2008. Sua participação em operações militares e exercícios demonstra a importância estratégica que ela desempenha na região.
Embora contratempos técnicos sejam inevitáveis em operações militares de grande escala, a Marinha Belga certamente está trabalhando para resolver o problema e garantir que a fragata Louise-Marie possa cumprir sua missão no Mar Vermelho o mais rápido possível.
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