Porta-Aviões Francês Charles de Gaulle Sob Comando da OTAN pela Primeira Vez

O emblemático porta-aviões francês, Charles de Gaulle (R91), está pronto para fazer história ao ser comandado pela primeira vez pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Num comunicado oficial, a OTAN declarou que esta transição reflete o compromisso mútuo com a cooperação e interoperabilidade, destacando a importância estratégica do navio na manutenção da segurança marítima, especialmente na zona vital representada pelo Mar Mediterrâneo.

O anúncio ocorre após um período de modernização conduzido pelo renomado construtor naval francês, Naval Group, durante o qual o Charles de Gaulle passou por uma série de atualizações essenciais. Entre elas, a renovação das catapultas e outras instalações fundamentais para otimizar suas capacidades operacionais, evidenciando o compromisso contínuo da França com a excelência tecnológica em sua força naval.

Como o único porta-aviões da França, o Charles de Gaulle desempenha um papel vital na defesa e projeção de poder do país. Equipado com uma variedade de aeronaves de última geração, incluindo os renomados caças Dassault Rafale e aeronaves de alerta antecipado E-2 Hawkeye, o navio nuclear CATOBAR representa um símbolo do poderio naval francês.

Enquanto o Charles de Gaulle assume suas novas responsabilidades sob o comando da OTAN, os olhos já se voltam para o futuro da força naval francesa. O programa Porta-Aviões de Nova Geração (PANG) que visa construir um sucessor para o Charles de Gaulle, tem dentre os requisitos para o novo porta-aviões com propulsão nuclear francês, seja equipado com o sistema de catapulta eletromagnética (EMALS), preparado para apoiar as futuras aeronaves em desenvolvimento no âmbito do Programa "Future Combat Air System" (FCAS).

Concepção artística do Porte-Avions Nouvelle Génération (PANG) 

Esta mudança estratégica marca um novo capítulo na cooperação transatlântica, reforçando os laços entre a França e seus aliados na OTAN. Enquanto o Charles de Gaulle se prepara para navegar sob novas ordens, sua presença no cenário internacional continua a ser um símbolo de força e determinação, garantindo a segurança das rotas marítimas vitais e mantendo a paz e estabilidade nos mares do mundo

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