O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, reafirmou a posição da Grécia de não fornecer sistemas de defesa aérea como o Patriot ou o S-300 à Ucrânia, apesar das crescentes pressões dos aliados da União Europeia (UE) e da OTAN. A declaração foi feita durante uma entrevista na noite desta quinta-feira (25), em resposta às demandas por mais ajuda militar a Kiev, enquanto a Rússia intensifica os ataques aéreos à Ucrânia.
A questão foi levantada durante a cúpula de líderes da UE em Bruxelas, onde os ministros da UE expressaram a urgência de fornecer mais defesas aéreas à Ucrânia. No entanto, Mitsotakis enfatizou que a Grécia não pode atender a essas solicitações, citando a importância crítica desses sistemas para a capacidade de dissuasão nacional.
"A Grécia não vai enviar S-300 ou Patriot para a Ucrânia", afirmou Mitsotakis, destacando que tais sistemas são fundamentais para a defesa do país, especialmente considerando as tensões com a Türkiye.
Apesar da recusa em enviar sistemas de defesa aérea, a Grécia tem apoiado a Ucrânia de outras maneiras, como o envio de suprimentos militares e ajuda humanitária. No passado, o país enviou para a Ucrânia uma variedade de recursos, incluindo foguetes, explosivos e munições.
Enquanto isso, os Estados Unidos estão se preparando para sediar uma reunião virtual de doadores de ajuda internacional para a Ucrânia, após a aprovação de um pacote de ajuda de 61 bilhões de dólares pelo Congresso. Este movimento visa a fortalecer o apoio internacional à Ucrânia em meio ao conflito em curso com a Rússia.
Embora as pressões para fornecer mais assistência militar à Ucrânia continuem, a posição firme da Grécia destaca a complexidade das relações geopolíticas na região e a delicada balança entre solidariedade internacional e interesses nacionais.
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com Reuters
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