Os Estados Unidos transferiram para a Ucrânia uma significativa quantidade de armas de infantaria e mais de meio milhão de cartuchos de munição que foram apreendidos em operações anteriores, quando estavam a caminho das forças Houthi no Iêmen, provenientes do Irã. O anúncio foi feito por fontes militares dos EUA na última terça-feira.
O envio, realizado na semana passada, representa o mais recente esforço da administração do presidente Joe Biden em apoiar Kiev em sua luta para recuperar territórios ocupados pela Rússia. No entanto, esse apoio tem enfrentado obstáculos políticos internos nos EUA.
O presidente Biden, do partido democrata, encontrou resistência do presidente republicano da Câmara, Mike Johnson, que se recusou a convocar uma votação sobre uma proposta de 60 bilhões de dólares em assistência à segurança para a Ucrânia.
Diante da escassez de armas e munições enfrentada pelas forças ucranianas, especialmente de munições de artilharia pesada, os Estados Unidos e seus aliados têm buscado alternativas para armar Kiev.
Segundo o Comando Central dos EUA (CENTCOM), o material enviado em 4 de abril seria o suficiente para equipar uma brigada ucraniana. Embora não tenham sido divulgados números exatos, uma brigada de infantaria normalmente é composta por 3.500 a 4.000 soldados.
A missão permanente do Irã nas Nações Unidas não fez comentários sobre o assunto, alegando que as armas e munições nunca lhes pertenceram.
O CENTCOM informou que o equipamento incluía mais de 5.000 rifles de assalto AK-47, metralhadoras, rifles de precisão e granadas de propulsão por foguete, além dos cartuchos de munição.
As munições foram retiradas de quatro navios "apátridas" interceptados por navios da Marinha dos EUA e de forças parceiras, em operações realizadas entre 22 de maio de 2021 e 15 de fevereiro de 2023, de acordo com o CENTCOM.
O destino inicial dessas armas e munições era as forças Houthi, no Iêmen, e sua origem foi atribuída ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã.
Este novo movimento dos Estados Unidos intensifica ainda mais as tensões na região, à medida que a Ucrânia busca fortalecer suas capacidades de defesa em meio a um conflito persistente com as forças russas.
GBN Defense - A informação começa aqui
com Reuters e Federal Times
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