Na última segunda-feira, dia 8 de abril, o Rio de Janeiro se tornou o epicentro das discussões sobre o futuro do setor nuclear brasileiro com a abertura do "Nuclear Summit 2024". O evento, organizado pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), contou com a participação ilustre da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, representada pelo Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria.
Esta edição, marcada pelo retorno ao formato presencial, buscou explorar as tendências emergentes no setor nuclear brasileiro à luz dos grandes acontecimentos mundiais. Entre os presentes, destacou-se a exibição de uma mensagem do Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Dr. Rafael Mariano Grossi, enfatizando a importância da iniciativa da ABDAN.
Em suas palavras iniciais, o Almirante Rabello expressou gratidão pelo convite e ressaltou os bons resultados alcançados por meio da colaboração e do trabalho conjunto. Ele destacou o progresso alcançado desde os primórdios em 1979, quando o Brasil começou a trilhar seu caminho no domínio do ciclo do combustível nuclear.
"Estamos alcançando um horizonte muito mais definido do que quando começamos em 1979. Uma década mais tarde, o Brasil já havia consolidado seu domínio sobre o ciclo do combustível nuclear. Em sequência, avançamos com o desenvolvimento do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Atualmente, o PROSUB continua progredindo. No ano passado, iniciamos a fase de qualificação do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN), com foco em sua estrutura", explicou o Almirante Rabello.
O Alte Rabello destacou ainda a importância estratégica desse desenvolvimento para a Marinha brasileira. "Estamos no caminho certo para, na próxima década, lançarmos o primeiro SCPN. Este desenvolvimento é um passo estratégico para colocar a Marinha em igualdade com outras importantes forças navais. Não é um sonho, é uma necessidade. Um País com esta dimensão e potencial não pode descuidar do que tem de mais valioso, que é a proteção de nossas riquezas e de nossa gente", ressaltou.
A conferência, que teve início na última segunda-feira, 8 de abril, terminou ontem (9), proporcionando uma série de debates e acordos relevantes para o setor nuclear. Com a presença de autoridades e especialistas do Brasil e do mundo, o "Nuclear Summit 2024" foi um marco na discussão sobre o futuro da energia nuclear e suas aplicações estratégicas.
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com Marinha do Brasil
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