No último sábado (27), a tensão entre China e Japão alcançou novos patamares quando a guarda costeira chinesa confrontou japoneses em águas disputadas no Mar da China Oriental. O incidente ocorreu próximo às ilhas desabitadas conhecidas como Diaoyu na China e Senkaku no Japão, marco de uma disputa territorial de longa data entre as duas nações. As informações foram divulgadas pela embaixada chinesa em Tóquio e pela mídia japonesa.
Os navios chineses tomaram medidas de aplicação da lei não especificadas, de acordo com a embaixada chinesa, que denunciou a "infração e provocação" por parte do Japão. A missão de inspeção japonesa, liderada pelo ex-ministro da Defesa Tomomi Inada e organizada pela cidade de Ishigaki, na província de Okinawa, estava realizando observações na área quando o confronto ocorreu.
Durante cerca de três horas, o grupo japonês utilizou drones para observar as ilhas disputadas, enquanto o navio da guarda costeira japonesa tentava afastar as embarcações chinesas. "Os Senkaku são nosso território soberano e precisamos desembarcar para pesquisar", declarou Inada, um membro proeminente do Partido Liberal Democrata japonês.
Este episódio marca a primeira vez desde 2013 que um membro do parlamento japonês participa de uma viagem de inspeção à área contestada. A escalada da tensão entre China e Japão reflete não apenas as disputas territoriais específicas, mas também um padrão mais amplo de conflitos marítimos na região.
Localização ilhas disputadas |
Além das tensões no Mar da China Oriental, a China enfrenta conflitos crescentes com outras nações, como as Filipinas, no Mar da China Meridional. As extensas reivindicações marítimas de Pequim têm gerado atritos com várias nações do Sudeste Asiático.
Enquanto a China insta o Japão a respeitar o consenso alcançado entre os dois países e a evitar provocações políticas, o governo japonês defende seu direito soberano sobre as ilhas disputadas. As autoridades japonesas ainda não comentaram o incidente, mas a tensão na região permanece elevada.
GBN Defense - A informação começa aqui
com Reuters
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