A presença e a crescente introdução do F-35 nos países europeus, estão redefinindo o panorama da defesa aérea no continente. Com mais de 500 dessas aeronaves esperadas até 2030, operando a partir de mais de 10 países europeus. A superioridade do F-35 sobre outras aeronaves, como o Su-57, é evidente não apenas em números, mas também em tecnologia e vantagens estratégicas.
Uma das grandes vantagens do uso do F-35 na Europa é a sua capacidade de operar como parte de uma rede integrada sem precedentes. Todas as aeronaves F-35 da OTAN e da Europa são equipadas com o Multifunction Advanced Data Link (MADL), um link de dados avançado que conecta essas aeronaves através de uma rede segura e de alta velocidade. Essa conectividade permite uma ação unificada e sinérgica ao longo da frente na Europa Oriental, permitindo a troca rápida de informações de reconhecimento, vigilância e ataque entre as aeronaves F-35 posicionadas na região.
Além da vantagem da rede integrada, o F-35 também se destaca por seus avançados banco de dados de missão. Esses arquivos incluem dados de ameaças, continuamente atualizado diretamente dos sensores das aeronaves. Se um sensor identificar uma determinada ameaça, o computador de bordo do F-35 é capaz de identificá-la instantaneamente e disponibilizar esses dados aos pilotos. Essa capacidade permite que os pilotos ajam com rapidez e confiança ao lançar ataques precisos contra as ameaças identificadas.
Atualmente, a quantidade de aeronaves F-35 supera significativamente a quantidade de Su-57. Enquanto a produção e introdução do F-35 estão em curso em vários países, incluindo os Estados Unidos e diversos países europeus, o número de Su-57 em serviço é consideravelmente menor. Enquanto mais de 500 aeronaves F-35 estão previstas para ser incorporadas a defesa aérea europeia até 2030, o número de Su-57 em operação é limitado, com estimativas variando de algumas dezenas, não chegando nem perto de cem aeronaves em serviço com a Força Aérea Russa. Essa disparidade numérica destaca a predominância do F-35 no cenário aéreo internacional e evidencia a diferença de escala entre as duas aeronaves em termos de disponibilidade e capacidade operacional.
Com a introdução crescente do F-35 na Europa e suas vantagens tecnológicas, a superioridade aérea da OTAN e dos países europeus é reforçada significativamente. A capacidade de operar como parte de uma rede integrada e suas avançadas características são elementos-chave que posicionam o F-35 como uma escolha estratégica essencial na defesa do continente europeu. Enquanto os desafios continuam a surgir, a presença do F-35 representa um marco significativo na modernização e eficácia das operações de defesa aérea na Europa, enquanto a Rússia ainda engatinha na busca por equiparar as capacidades aéreas dos seus vizinhos europeus e a OTAN.
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