A Marinha Indiana anunciou uma operação bem-sucedida para libertar um navio pesqueiro iraniano, o Al-Kambar 786, que havia sido sequestrado por nove piratas armados no Mar da Arábia. A operação, realizada na sexta-feira, resultou na libertação da tripulação ilesa, composta por 23 cidadãos paquistaneses.
O incidente ocorreu ao sudoeste da ilha iemenita de Socotra, em 28 de março, quando o navio pesqueiro foi abordado pelos piratas. A Marinha Indiana, em um comunicado emitido na noite de sexta-feira, relatou que o INS Sumedha e o INS Trishul foram mobilizados para interceptar o Al-Kambar 786. A operação envolveu mais de 12 horas de medidas táticas coercitivas, que eventualmente forçaram os piratas a se renderem.
"A tripulação de 23 cidadãos paquistaneses estava segura", afirmou a Marinha Indiana em seu comunicado. Além disso, equipes especializadas estão conduzindo verificações minuciosas de higienização e navegabilidade do navio pesqueiro, para garantir sua segurança durante o retorno às atividades normais de pesca.
Este incidente não é isolado. A Índia tem respondido a um aumento significativo de atividades piratas na região. Segundo informações da Marinha, desde novembro, houve mais de 20 sequestros ou tentativas na região do Mar da Arábia. Com as forças ocidentais concentradas na proteção do transporte marítimo no Mar Vermelho, contra ataques dos militantes Houthi do Iémen, apoiados pelo Irão, os piratas encontraram uma oportunidade para intensificar suas ações.
A resposta da Índia tem sido robusta. A Marinha informou que mobilizou 21 navios e cerca de 5.000 pessoas em rotação para abordar e investigar mais de 1.000 navios suspeitos. A presença da Marinha Indiana na região já desdobrou mais de uma dúzia de navios de guerra em alguns dias.
Os incidentes de pirataria não apenas representam uma ameaça à segurança marítima, mas também têm impacto econômico significativo. Os custos de seguros e segurança aumentam, enquanto as empresas de transporte marítimo enfrentam desafios adicionais em meio a uma já tumultuada situação global.
GBN Defense - A informação começa aqui
com Reuters
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