Israel lançou uma série de ataques aéreos na província de Aleppo, no norte da Síria, marcando uma escalada em sua campanha contra representantes do Irã na região. Os ataques mais recentes, que ocorreram na manhã de sexta-feira (29), resultaram na morte de um alto comandante do Hezbollah no Líbano, aumentando as tensões em uma região já volátil.
Segundo informações divulgadas pelos militares israelenses, o alvo dos ataques foi Ali Abed Akhsan Naim, vice-comandante da unidade de foguetes e mísseis do Hezbollah. O ataque aéreo ocorreu na área de Bazouriye, no Líbano, e foi descrito como uma resposta às atividades hostis do Hezbollah, incluindo o lançamento de foguetes contra civis israelenses.
Desde o ataque perpetrado pela grupo terrorista palestino Hamas, apoiada pelo Irã, contra Israel em outubro do ano passado, Israel tem intensificado seus ataques na Síria contra o Hezbollah e o Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC). Esses ataques visam interromper o fluxo de armas e impedir as atividades das milícias apoiadas pelo Irã na região.
Além dos ataques na Síria, Israel e o Hezbollah também têm travado confrontos ao longo da fronteira sul do Líbano, resultando em baixas em ambos os lados. O Hezbollah, por sua vez, demonstrou seu apoio ao Hamas lançando ataques com foguetes contra Israel.
A escalada das hostilidades preocupa a comunidade internacional, com países como Rússia e Irã condenando os ataques israelenses, os classificando como uma violação da soberania da Síria. No entanto, Israel afirma agir em legítima defesa diante das ameaças representadas pelos grupos apoiados pelo Irã em sua fronteira.
Enquanto isso, as tensões continuam a aumentar na região, com o Hezbollah declarando que cessará os ataques contra Israel se um cessar-fogo for alcançado em Gaza. No entanto, autoridades israelenses e norte-americanas alertam que um cessar-fogo em Gaza não necessariamente se estenderá ao conflito na fronteira com o Líbano.
À medida que a situação se intensifica, a comunidade internacional acompanha de perto os desenvolvimentos na região, temendo uma escalada ainda maior do conflito entre Israel e representantes do Irã no Oriente Médio.
GBN Defense - A informação começa aqui
com AFP e Reuters
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