domingo, 31 de março de 2024

Operações Militares Russas na Ucrânia: Relatório com Avanços e Baixas

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Hoje, 31 de março, o Ministério da Defesa da Federação Russa divulgou um resumo sobre o progresso das operações militares em curso na Ucrânia, oferecendo detalhes sobre os avanços das Forças Aeroespaciais Russas e as perdas infligidas às Forças Armadas Ucranianas. As informações revelam uma série de ataques estratégicos e contra-ataques, destacando os esforços contínuos para alcançar objetivos militares e estratégicos.

Na região de Kupyansk, as forças russas repeliram vigorosamente cinco contra-ataques das unidades ucranianas, resultando em perdas substanciais para as Forças Armadas da Ucrânia, incluindo baixas de pessoal e danos a veículos e equipamentos militares.

Em direção a Donetsk, as tropas russas ocuparam posições vantajosas e derrotaram diversas brigadas ucranianas em áreas estratégicas, causando perdas significativas aos ucranianos, tanto em termos de pessoal quanto de equipamento.

Na frente de Avdeevsky, as unidades russas do grupo "Centro" melhoraram sua posição e infligiram danos consideráveis às forças ucranianas nas áreas circundantes, mantendo a pressão sobre o adversário.

No sul de Donetsk, as unidades russas do grupo "Vostok" obtiveram ganhos táticos, infligindo perdas substanciais ao pessoal e equipamento inimigo em confrontos diretos e repelindo eficazmente os contra-ataques ucranianos.

Na direção de Kherson, as forças russas do grupo "Dnepr" lançaram ataques eficazes contra concentrações de tropas e equipamentos ucranianos, causando danos significativos ao adversário em uma série de confrontos.

Além dos confrontos terrestres, as operações aéreas russas resultaram na destruição de aeronaves e sistemas de defesa aérea ucranianos, contribuindo para a supremacia aérea das forças russas na região.

Desde o início da operação militar na Ucrânia, as Forças Armadas Russas destruíram um grande número de aeronaves, veículos aéreos não tripulados, sistemas de mísseis antiaéreos, blindados e outros equipamentos militares, demonstrando sua capacidade de realizar operações militares de grande escala.

No entanto, esses avanços não vieram sem custo, com a Rússia registrando perdas expressivas no campo de batalhas, assim como as Forças Ucranianas também sofreram baixas significativas em termos de pessoal e equipamento, destacando o preço humano e material da escalada do conflito.

Enquanto a situação continua a evoluir rapidamente, as Forças Armadas Russas permanecem pressionando as posições ucranianas e forçando avanços no território do país vizinho, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos na região, preocupada com as consequências do conflito em curso.



Perdas Ucranianas relatadas no relatório de 31 de Março de 2024:


Região de Kupyansk:

- 25 militares

- 4 veículos


Região de Donetsk:

- Mais de 300 militares

- 2 veículos blindados de combate de Infantaria

- 8 veículos

- 2 canhões D-20

- 1 obus D-30

- 1 canhão D-44

- 1 estação de guerra eletrônica Bukovel-AD

- 2 armazéns com munição de artilharia


Região sul de Donetsk:

- 85 militares

- 2 carros de combate

- 5 veículos

- 2 obuseiros M777 e M198 (fabricados nos EUA)

- 1 depósito de munições


Região de Kherson:

- Até 50 militares

- 3 veículos

- 1 obus M777 (de fabricação americana)

- 1 bateria de artilharia autopropelida Akatsiya

- 1 canhão D-20


Perdas Aéreas Ucranianas:

- 3 aeronaves Su-25 da Força Aérea Ucraniana


Perdas de Drones:

- 178 veículos aéreos não tripulados


Perdas de Sistemas HIMARS:

- 23 foguetes dos sistemas de lançamento múltiplo de foguetes HIMARS


Demais Perdas relatadas:

Além das perdas mencionadas anteriormente, durante os ataques conduzidos pelas Forças Aeroespaciais Russas, foram registrados os seguintes danos adicionais às Forças Armadas Ucranianas:

- 1 Sistema de Radar de Orientação

- 1 veículo de comando e controle destruído

- 1 radar de baixa altitude destruído

- 3 lançadores do sistema de mísseis antiaéreos S-300 destruídos

- 2 armazéns de munições destruídos

- 1 unidade de montagem e armazenamento de veículos aéreos não tripulados danificada

Além disso, relatórios indicam danos a infraestrutura e equipamentos militares das Forças Armadas Ucranianas em 126 distritos.

Em um panorama mais amplo, desde o início do conflito, as perdas ucranianas foram significativas. De acordo com os dados fornecidos pelo Ministério da Defesa da Federação Russa, o saldo inclui a destruição de:

- 580 aeronaves

- 270 helicópteros

- 17.951 veículos aéreos não tripulados

- 492 sistemas de mísseis antiaéreos

- 15.650 tanques e outros veículos blindados de combate

- 1.258 veículos de combate de lançamento múltiplo sistemas de foguetes

- 8.594 canhões de artilharia de campanha e morteiros

- Além de 20.433 unidades de veículos militares especiais.


Esses números destacam o impacto devastador do conflito na Ucrânia e a extensão dos danos infligidos à capacidade militar da Ucrânia.



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com Ministério da Defesa da Federação Russa


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Rússia retira seus navios "mais importantes" da Península da Crimeia após ataques ucranianos bem-sucedidos

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Após uma série de ataques bem sucedidos realizados pela Ucrânia contra a Frota Russa do Mar Negro, os russos estão retirando quase todos os seus principais navios dos portos da Península da Crimeia. De acordo com o porta-voz da Marinha Ucraniana, Dmytro Pletenchuk, essa movimentação é uma resposta aos recentes sucessos ucranianos.

Nos últimos meses, a Ucrânia intensificou seus ataques contra alvos da Frota do Mar Negro na Crimeia, resultando em danos significativos e obrigando os navios russos a buscar segurança em águas mais protegidas.

Atualmente, a Rússia retirou a maioria de seus principais navios, com exceção da corveta de mísseis guiados "Zyklon" (Project 22800 Karakurt), de acordo com Pletenchuk. No entanto, ele descreveu o Zyklon como um "fracasso" que ainda não lançou um míssil.

Essa redistribuição da Frota do Mar Negro começou no ano passado, após uma série de ataques devastadores por parte da Ucrânia, incluindo um ataque com mísseis à sede russa em Sebastopol em setembro de 2023.

Os dados do Centro de Comunicações Estratégicas das Forças Armadas da Ucrânia indicam que, no início de fevereiro de 2024, 33% dos navios da Frota Russa do Mar Negro foram danificados ou destruídos, incluindo 24 navios e um submarino.

Diante dessa ameaça contínua, a Rússia tem adotado medidas para enfrentá-la, incluindo a substituição do comandante da Marinha Russa no início deste mês.

No entanto, mesmo com essas mudanças, a situação continua tensa. Recentemente, as forças russas abateram acidentalmente um de seus próprios caças Su-27 sobre a Crimeia. Ironicamente, a Marinha Ucraniana atribuiu o incidente ao "alto nível de prontidão para o combate" em meio às crescentes perdas russas.


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Bassirou Diomaye Faye Vence Eleições Senegalesas com Plataforma Anticolonialista e Promete Mudanças, com distanciamento da França

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Bassirou Diomaye Faye emergiu como o novo presidente eleito do Senegal, após as eleições presidenciais de 24 de março, marcando um ponto de virada na história política do país. Com uma vitória confirmada pelo tribunal superior do Senegal em 29 de março, Faye conquistou mais de 54% dos votos, solidificando sua posição como o quinto presidente da nação.

O triunfo de Faye não apenas reflete a vontade do povo senegalês, mas também carrega consigo uma mensagem poderosa de anticolonialismo e independência. Sua plataforma política, enraizada em ideais de pan-africanismo de esquerda, promete uma série de mudanças significativas, incluindo a luta contra a corrupção política e a busca por uma verdadeira autonomia econômica e política.

Um dos pontos centrais de sua agenda é a abolição do Franco CFA, moeda que historicamente esteve sob o controle do tesouro francês, simbolizando uma ruptura com o domínio econômico imposto pela França. Essa medida representa não apenas uma reivindicação de soberania financeira para o Senegal, mas também um desafio direto ao legado colonial que moldou as relações entre os dois países.

Além disso, Faye planeja fortalecer as relações regionais, buscando reintegrar países como Burkina Faso, Mali e Níger na Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), todos os quais recentemente romperam seus laços com a França em busca de uma maior autonomia política e econômica.

Apesar das críticas contundentes à França em seu discurso pós-eleitoral, Faye adotou uma postura diplomática em relação ao país europeu, destacando a importância de negociações equitativas e respeitosas entre as duas nações. O telefonema de Emmanuel Macron antes da posse de Faye indica um reconhecimento da nova realidade política, mas também revela as tensões subjacentes entre Senegal e França.

Enquanto isso, o cenário internacional observa atentamente o desenvolvimento desses acontecimentos, com potências globais como os países do Golfo, China e Turquia buscando estabelecer novas conexões com o Senegal, em meio a uma possível reconfiguração das alianças geopolíticas na região.

A vitória de Bassirou Diomaye Faye não é apenas uma conquista política para o Senegal, mas também um marco significativo na luta contínua pela autodeterminação e soberania africana. À medida que o país se prepara para uma nova era sob sua liderança, o mundo observa com expectativa o desenrolar desses eventos, ciente do potencial impacto não apenas no Senegal, mas em toda a África Ocidental e além.


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Inicia a Contagem Regressiva para "Gaganshakti-2024": Um Teste Crucial das Capacidades de Defesa da Índia

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A Índia está prestes a iniciar uma avaliação abrangente de suas capacidades militares com o tão aguardado exercício de guerra aérea "Gaganshakti-2024". Com o objetivo de enfrentar potenciais ameaças simultâneas do Paquistão e da China, a Força Aérea Indiana (IAF) está pronta para conduzir um jogo de guerra de 10 dias, a partir de 1º de abril de 2024. Esta edição do Gaganshakti está programada para superar a escala de seu antecessor em 2018, que testemunhou a participação de cerca de 1.150 aeronaves.

O Gaganshakti-2024 tem como objetivo principal avaliar estratégias e táticas integradas de combate em colaboração estreita com o Exército Indiano e a Marinha Indiana. Este exercício é crucial, especialmente após os recentes desenvolvimentos no cenário geopolítico regional, como as tensões fronteiriças com a China e os confrontos intermitentes com o Paquistão.

A IAF fortaleceu seu arsenal com armamento avançado, em resposta direta aos eventos como a "Operação Balakot" e os confrontos subsequentes com a Força Aérea do Paquistão (PAF). A introdução de caças Rafale franceses, helicópteros de combate leves (LCH) nacionais como Prachand, e aeronaves de transporte C-295, além da integração de mísseis de cruzeiro supersônicos BRAHMOS com caças Sukhoi SU-30MKI, são apenas algumas das melhorias significativas.

Além disso, a aquisição de sistemas de defesa aérea como os mísseis terra-ar russos S-400 e o míssil ar-ar Astra Beyond Visual Range (BVR) desenvolvido na Índia, demonstram o compromisso do país em fortalecer sua defesa aérea. A implantação da aeronave LCA 'Tejas', especialmente ao longo das fronteiras ocidental e norte, destaca a ênfase do país em desenvolver e empregar tecnologia local para fortalecer suas capacidades defensivas.

A IAF emitiu um Aviso aos Aviadores (NOTAM), anunciando o início do Gaganshakti-2024 no dia 1º e ocorrendo até 10 de abril de 2024, indicando a amplitude e a importância dos jogos de guerra planejados.

Este exercício não é apenas uma demonstração de poder militar, mas também reflete a determinação da Índia em enfrentar os desafios emergentes de segurança. Além do Gaganshakti-2024, a Índia está se preparando para o Tarang Shakti, o primeiro exercício multinacional da IAF previsto para agosto. Este exercício contará com a participação de países como EUA, Alemanha, França, Austrália e vizinhos regionais, destacando o compromisso da Índia em fortalecer a cooperação e a interoperabilidade em defesa.

Com a integração de tecnologia avançada e a adoção de novas doutrinas de combate, a Índia está se posicionando não apenas como uma potência regional, mas também como um player global no cenário militar. O Gaganshakti-2024 e os exercícios subsequentes servirão como testemunho do contínuo progresso e preparação das forças armadas indianas para enfrentar os desafios do século XXI.



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Mensagem de Páscoa da Equipe GBN Defense

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Caros leitores do GBN Defense,

Nesta época de renovação e esperança, gostaria de aproveitar a oportunidade para enviar os mais sinceros desejos de Paz e Saúde nesta Páscoa a vocês e às suas famílias. Que este feriado seja preenchido com alegria, amor e paz, e que vocês encontrem inspiração na mensagem de renascimento que a Páscoa traz consigo.

Assim como a ressurreição traz consigo a promessa de novos começos, que este momento também marque o início de novas oportunidades e conquistas em suas vidas. Que cada desafio que enfrentarem seja uma oportunidade de crescimento e aprendizado, e que cada sucesso seja motivo de celebração.

Lembrem-se sempre da importância da união, compaixão e solidariedade, especialmente em tempos desafiadores como os que atravessamos. Que possamos nos fortalecer mutuamente, compartilhando nossas alegrias e apoiando-nos em momentos de dificuldade.

Que a luz da esperança brilhe intensamente em seus corações, guiando-os em direção a um futuro repleto de realizações e felicidade. Que a Páscoa seja um lembrete constante do poder da fé, amor e resiliência.


Feliz Páscoa a todos vocês!

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Primeiro Voo do Tejas Mk1A, Marcando o Futuro da Aviação Indiana, Substituto de Ícones como MIG-21 e MIG-27

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No céu de Bengaluru, a primeira aeronave de série das aeronaves de combate leve Tejas Mk1A, de número LA5033, completou com sucesso seu voo inaugural nas instalações da Hindustan Aeronautics Limited (HAL). Com uma duração de 18 minutos, essa missão bem-sucedida representa um avanço significativo na jornada da HAL e na indústria aeroespacial indiana como um todo.

O Tejas Mk1A promete reforçar as capacidades de defesa da Índia, sendo equipado com radar avançado, sistemas de comunicação de última geração, capacidade de combate aprimorada e recursos de manutenção melhorados. Esta aeronave representa um salto nas capacidades de aviação do país e é um testemunho do progresso alcançado no desenvolvimento e produção local no setor de defesa.

O desenvolvimento do Tejas Mk1A ocorreu em meio a desafios significativos, incluindo complexidades na cadeia de suprimentos em um ambiente geopolítico global em constante mudança. No entanto, a HAL conseguiu superar esses obstáculos, alcançando este marco de produção significativo.

O Tejas Mk1A também incorpora tecnologia de ponta desenvolvida localmente, como o Digital Fly by Wire Computer Control (DFCC), desenvolvido pelo Estabelecimento de Desenvolvimento Aeronáutico (ADE) em Bengaluru. Essa integração de tecnologia nacional destaca o compromisso da Índia com a autossuficiência na produção de defesa.

Com planos para implantar o primeiro esquadrão de caças Tejas Mk1A na base aérea de Nal, em Bikaner, no Rajastão, a Força Aérea Indiana está se preparando para fortalecer suas capacidades de defesa. A aquisição de 180 dessas aeronaves pela IAF representa um investimento significativo no fortalecimento da frota de caças nacionais indianos.

Além disso, essa variante do Tejas Mk1A vem para preencher a lacuna deixada pela baixa dos modelos MiG-21 e MiG-27. Com mais de 65% de componentes produzidos localmente, essas aeronaves leves de combate representam o que há de melhor em tecnologia aeroespacial indiana.

Em resumo, o voo inaugural bem-sucedido do Tejas Mk1A marca não apenas um marco na jornada da HAL, mas também representa um passo significativo em direção à autossuficiência da Índia na produção de defesa e ao fortalecimento de suas capacidades de defesa. Com essa conquista, a Índia demonstra sua capacidade de liderar no cenário global da indústria aeroespacial.

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Alerta de Guerra na Europa: Tusk Adverte sobre a Crescente Ameaça

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O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, lançou um alerta sombrio sobre a Europa, destacando uma crescente ameaça de guerra que paira sobre o continente. Tusk, em declarações recentes, descreveu a situação como uma "era pré-guerra", alertando que a ameaça não é mais uma abstração do passado, mas uma realidade cada vez mais evidente.

Em uma entrevista coletiva realizada em Berlim, ao lado de líderes europeus como o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz, Tusk enfatizou a urgência de ações coordenadas e preparação militar em face da escalada das tensões na região. Ele destacou que a Rússia lançou um ataque massivo ao sistema energético da Ucrânia, exacerbando as já frágeis relações entre Moscou e o Ocidente.

 Donald Tusk tem advertido sobre os riscos iminentes de guerra na Europa

Embora o presidente russo, Vladimir Putin, tenha negado intenções agressivas em relação aos países da OTAN, Tusk ressaltou a importância de estar preparado para todas as eventualidades. A situação na Ucrânia é alarmante, com ataques aéreos e de mísseis russos causando danos substanciais e deixando várias regiões em apagões parciais. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu a tática russa como um "terror de mísseis" e alertou para os riscos ambientais associados a ataques a infraestruturas críticas.

Em meio à urgência da situação, Tusk fez um apelo por ajuda militar à Ucrânia e instou os líderes europeus a fortalecerem suas defesas. Ele destacou a importância de os países europeus atenderem às metas de gastos com defesa da OTAN e ressaltou que a Polônia já está investindo 4% do seu PIB em defesa, um exemplo que outros países devem seguir para garantir a segurança coletiva.

No entanto, Tusk reconheceu a resistência em alguns círculos políticos europeus em abordar diretamente a possibilidade de guerra, com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, pedindo cautela no uso da palavra "guerra" em declarações oficiais. Tusk enfatizou a importância de enfrentar a realidade e se preparar para os desafios iminentes, rejeitando qualquer complacência diante da crescente ameaça.

O comandante-em-chefe recém-nomeado da Ucrânia, Gen Oleksandr Syrskiy, reconheceu a superioridade militar russa na linha de frente, destacando a necessidade urgente de apoio internacional para reverter o avanço das forças russas.

Enquanto isso, analistas de segurança ressaltam a preocupação dos países bálticos sobre a possibilidade de uma escalada ainda maior por parte da Rússia. Os gastos com defesa nessas regiões são visivelmente mais altos do que em partes da Europa Ocidental, refletindo a percepção do risco iminente.

Em resumo, as palavras de Tusk ecoam um chamado urgente à ação e à preparação diante da crescente ameaça de guerra na Europa. Enquanto os líderes políticos europeus enfrentam o desafio de conciliar a preocupação pública com a necessidade de preparação militar, a situação na região continua a evoluir rapidamente, exigindo uma resposta decisiva e coordenada para garantir a segurança e estabilidade duradouras.


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França envia Veículos Blindados e Mísseis à Ucrânia em Apoio à Guerra contra a Rússia

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Em uma demonstração de apoio claro à Ucrânia em sua luta contra a Rússia, a França anunciou neste domingo (31) que enviará uma considerável quantidade de veículos blindados e novos mísseis terra-ar para Kiev. O ministro da Defesa francês, Sebastien Lecornu, confirmou a medida em uma entrevista ao La Tribune Dimanche, destacando a importância de fortalecer as defesas ucranianas diante das crescentes hostilidades.

O presidente Emmanuel Macron, após discussões com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, solicitou ao ministro Lecornu a preparação de um novo pacote de ajuda, que incluirá tanto equipamentos franceses antigos quanto modernos, funcionais e capazes de atender às necessidades imediatas do exército ucraniano.

O foco principal da assistência será na mobilidade das tropas, com a França planejando fornecer centenas de veículos de transporte de tropas VAB (Véhicule de l'Avant Blindé) ao longo de 2024 e no início de 2025. Estes veículos, embora antigos, representam uma parte vital da linha de frente ucraniana, permitindo a movimentação ágil e segura das tropas em um teatro de operações complexo e desafiador.

O exército francês está gradativamente substituindo seus VABs, que entraram em serviço no final da década de 1970, por uma nova geração de veículos de transporte multifuncionais. No entanto, reconhecendo a urgência da situação na Ucrânia, a França optou por disponibilizar seus VABs ainda operacionais para auxiliar os esforços de defesa ucranianos, .

Além dos veículos blindados, a França também está preparada para enviar um novo lote de mísseis terra-ar Aster 30, destinados ao sistema SAMP/T fornecido a Kiev. Estes mísseis, com um alcance de até 120 km, são capazes de interceptar uma variedade de ameaças aéreas, incluindo aviões de guerra, drones e mísseis de cruzeiro. O ministro Lecornu enfatizou a importância desta assistência em face dos ataques cada vez mais intensos por parte da Rússia, especialmente contra civis e infraestruturas civis.

Para garantir a entrega rápida e eficiente deste apoio crucial, a França está acelerando a produção de mísseis Aster, com a Direção Geral de Armamentos (DGA) encarregada de supervisionar o processo. Mísseis Aster já estão em uso no Mar Vermelho, onde fragatas francesas protegem o tráfego marítimo contra ameaças dos Houthis, apoiados pelo Irã, no Iêmen.

Além disso, a França está priorizando o desenvolvimento de munições operadas remotamente para entrega à Ucrânia ainda neste verão, buscando fortalecer ainda mais as capacidades defensivas do país.

Enquanto Macron mencionou recentemente a possibilidade de nações europeias enviarem tropas à Ucrânia, enfatizou que ainda não há um consenso a respeito. No entanto, os aliados concordaram em intensificar os esforços para fornecer mais munições a Kyiv, em um esforço conjunto para apoiar o país em sua resistência contra a agressão russa.


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com Reuters e La Tribune Dimanche

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sábado, 30 de março de 2024

Fincantieri firma contrato bilionário com a Indonésia para construção de navios patrulha Multipropósito (PPA)

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A Fincantieri firmou com a Indonésia um contrato avaliado em 1,18 bilhões de euros para o fornecimento de dois Navios Patrulha Multipropósito (PPA, do italiano Pattugliatore Polivalente d'Altura) para a nação asiática. Este acordo histórico foi anunciado pelo CEO e Diretor Geral da Fincantieri, Pierroberto Folgiero, e representa um marco importante nas operações da empresa.

A cerimônia de assinatura do contrato, que ocorreu em Jacarta, contou com a presença de representantes do Ministério da Defesa da Indonésia, solidificando assim o compromisso mútuo de ambas as partes. Os navios PPA, originalmente encomendados para a Marinha Italiana, estão agora sendo adaptados para atender às necessidades específicas da Marinha da Indonésia. Sob a supervisão da Fincantieri, essas embarcações estão sendo construídas e equipadas no Estaleiro Integrado de Riva Trigoso-Muggiano.

Os PPA são conhecidos por sua versatilidade e capacidades avançadas de defesa, especialmente contra submarinos. Equipados com dois lançadores de torpedos triplos B-515/3, capazes de lançar torpedos MU-90 Impact ou Black Arrow, com alcance máximo de até 23 km a 12 nós, esses navios estão preparados para enfrentar uma variedade de ameaças marítimas. Além disso, sua adaptabilidade é evidenciada pela capacidade de operar embarcações de alta velocidade, como RHIBs de até 11 metros de comprimento, permitindo uma resposta eficaz em diferentes cenários operacionais.

Um dos destaques do design dos PPA é a proa WPB (Wave Piercing Bow), que não só melhora a velocidade máxima do navio, mas também aumenta sua estabilidade em mares agitados, reduzindo o movimento vertical da proa. Além disso, o armamento dos navios é impressionante, incluindo um canhão OTO Melara 127/64 LW, capaz de disparar munição guiada Vulcano, bem como sistemas antiaéreos avançados, como o sistema Strales e células de lançamento vertical SYLVER A50 para mísseis Aster-15/30 ou CAMM-ER.

Este contrato não apenas fortalece os laços entre a Fincantieri e a Indonésia, mas também ressalta o compromisso contínuo da Fincantieri em fornecer soluções de defesa de alta qualidade para seus clientes em todo o mundo. Com a assinatura deste contrato, a Fincantieri reafirma sua posição como líder global no setor, combinando inovação tecnológica com expertise em engenharia para atender às demandas cada vez mais complexas dos clientes.


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com Fincantieri

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Israel realiza ataques aéreos na Síria, intensificando confronto contra grupos apoiados pelo Irã

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Israel lançou uma série de ataques aéreos na província de Aleppo, no norte da Síria, marcando uma escalada em sua campanha contra representantes do Irã na região. Os ataques mais recentes, que ocorreram na manhã de sexta-feira (29), resultaram na morte de um alto comandante do Hezbollah no Líbano, aumentando as tensões em uma região já volátil.

Segundo informações divulgadas pelos militares israelenses, o alvo dos ataques foi Ali Abed Akhsan Naim, vice-comandante da unidade de foguetes e mísseis do Hezbollah. O ataque aéreo ocorreu na área de Bazouriye, no Líbano, e foi descrito como uma resposta às atividades hostis do Hezbollah, incluindo o lançamento de foguetes contra civis israelenses.

Desde o ataque perpetrado pela grupo terrorista palestino Hamas, apoiada pelo Irã, contra Israel em outubro do ano passado, Israel tem intensificado seus ataques na Síria contra o Hezbollah e o Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC). Esses ataques visam interromper o fluxo de armas e impedir as atividades das milícias apoiadas pelo Irã na região.

Além dos ataques na Síria, Israel e o Hezbollah também têm travado confrontos ao longo da fronteira sul do Líbano, resultando em baixas em ambos os lados. O Hezbollah, por sua vez, demonstrou seu apoio ao Hamas lançando ataques com foguetes contra Israel.

A escalada das hostilidades preocupa a comunidade internacional, com países como Rússia e Irã condenando os ataques israelenses, os classificando como uma violação da soberania da Síria. No entanto, Israel afirma agir em legítima defesa diante das ameaças representadas pelos grupos apoiados pelo Irã em sua fronteira.

Enquanto isso, as tensões continuam a aumentar na região, com o Hezbollah declarando que cessará os ataques contra Israel se um cessar-fogo for alcançado em Gaza. No entanto, autoridades israelenses e norte-americanas alertam que um cessar-fogo em Gaza não necessariamente se estenderá ao conflito na fronteira com o Líbano.

À medida que a situação se intensifica, a comunidade internacional acompanha de perto os desenvolvimentos na região, temendo uma escalada ainda maior do conflito entre Israel e representantes do Irã no Oriente Médio.


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com AFP e Reuters

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Delegação Americana Reforça Relações Bilaterais com o Ministério da Defesa Turco

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Uma delegação de alto escalão dos Estados Unidos concluiu uma visita ao Ministério da Defesa turco, reforçando os laços bilaterais e buscando avançar em questões de segurança regional e global.

Liderada pelo presidente do Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Rogers, a delegação incluiu os congressistas Adam Smith, Salud Carbajal e Veronica Escobar, acompanhados pelo embaixador dos EUA em Ancara, Jeffry L. Flake. O encontro foi recebido pelo Ministro da Defesa turco, Yaşar Güler.

Durante as discussões, os membros da delegação americana expressaram um forte interesse nas parcerias de segurança entre os dois países e buscaram insights do Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Grande Assembleia Nacional Turca, Hulusi Akar, sobre a resolução da crise na Ucrânia. Esta preocupação mútua ressalta a importância estratégica da cooperação entre os EUA e a Türkiye na estabilidade regional.

Após a reunião, Akar destacou a importância do diálogo interparlamentar e expressou satisfação com as discussões produtivas. Ele abordou as preocupações dos jornalistas sobre a aquisição do F-16, enfatizando que todas as questões contratuais foram devidamente tratadas e que não há obstáculos significativos no processo. "Não há problema aqui", afirmou Akar, tranquilizando as preocupações sobre o acordo.

Essa visita é parte de uma série de viagens realizadas pela delegação americana à Ásia Central, destacando o compromisso dos Estados Unidos em fortalecer os laços com os aliados regionais e abordar questões de segurança compartilhadas.

O encontro entre as delegações americana e turca representa um passo positivo na promoção da cooperação bilateral e na busca de soluções para desafios globais, reforçando os laços entre duas nações aliadas em um mundo cada vez mais complexo e interconectado.


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com Governo da República da Türkiye 

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Bell inicia programa SIEPU de atualização para helicópteros AH-1Z Viper e UH-1Y Venom

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A Bell anunciou o início de um programa de atualização para os helicópteros AH-1Z Viper e UH-1Y Venom, com o objetivo de implementar melhorias estruturais e de geração de energia. A chegada de um AH-1Z Viper às instalações da empresa marca o pontapé inicial desse ambicioso programa, que será realizado no Centro de Montagem Bell Amarillo.

Denominado Structural Improvement Electrical Power Upgrade (SIEPU), o programa visa preparar os helicópteros de ataque AH-1Z e os utilitários UH-1Y para futuros sistemas de armas e autoproteção. Essa iniciativa não apenas visa modernizar a frota existente, mas também garantir que essas aeronaves estejam alinhadas com as demandas operacionais em evolução.

O Bell AH-1Z chega ao centro de montagem para a modificação SIEUP.

Antes de ser encaminhado ao Centro de Montagem Bell Amarillo, o AH-1Z e o UH-1Y passaram por rigorosos testes de capacidade de datalink com as modificações do Corpo de Fuzileiros Navais em Camp Pendleton, além de testes com o VMX-1 em Yuma. Esses procedimentos asseguram a integração perfeita das atualizações com os sistemas existentes, garantindo o máximo desempenho e segurança operacional.

A Bell tem planos ambiciosos para continuar apoiando o AH-1Z Viper e o UH-1Y Venom até a década de 2040, em total alinhamento com o Plano da Aviação do Corpo de Fuzileiros Navais (USMC). Esses helicópteros desempenham papéis cruciais nas operações aéreas aproximadas e de utilidade, servindo como pilares das capacidades da Força.

O AH-1Z Viper, a mais recente variante dos helicópteros de ataque da série AH-1, é uma peça fundamental nas operações de apoio aéreo aproximado do USMC. Com sua tecnologia avançada e capacidades aprimoradas, o Viper se destaca como uma força dominante nos céus.

Por sua vez, o UH-1Y Venom é o principal helicóptero utilitário da Força, desempenhando uma variedade de funções essenciais, desde transporte de tropas até missões de resgate em combate. Sua versatilidade e confiabilidade o tornam um ativo inestimável para o Corpo de Fuzileiros Navais.

Embora a linha de helicópteros H-1 tenha uma longa história de serviço no USMC, as novas variantes representam um avanço significativo em termos de capacidades e desempenho. Com o compromisso da Bell em modernizar e manter essas aeronaves até meados do século, o Corpo de Fuzileiros Navais pode contar com uma frota de helicópteros de ponta para cumprir suas missões mais exigentes.


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com Bell

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Forças Ucranianas Destroem UGVs Russos em Confronto

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Imagens surgiram nas redes sociais mostrando a destruição de dois Veículos Terrestres Não Tripulados (UGVs) armados, recentemente implantados pelas forças russas e atacados pelas forças ucranianas. Os UGVs, equipados com lançadores de granadas automáticos AGS-30, foram alvo de ataques que revelaram a aparente improvisação na sua fabricação.

Os UGVs, operados remotamente por estações de controle de armas, pareciam ter sido produzidos de forma rudimentar, diferindo de protótipos mais sofisticados desenvolvidos por outros países. Enquanto nações como os Estados Unidos têm projetos em andamento para UGVs armados com metralhadoras e mísseis, nenhum deles foi implantado em uma zona de combate ativa até o momento.

Os primeiros desdobramentos de UGVs na guerra foram focados em missões de colocação e remoção de minas terrestres e evacuação médica (MEDEVAC), visando reduzir o risco para as vidas humanas. No entanto, esta recente destruição dos UGVs russos sugere uma mudança de paradigma, com a possibilidade de utilização dessas máquinas para apoio de fogo de curto alcance.

Embora os UGVs ofereçam vantagens significativas, como a ausência de tripulação que reduz o risco para os operadores, ainda existem desafios a serem superados para seu uso eficaz em combate. Um dos principais obstáculos é a limitação de alcance das comunicações remotas, o que restringe a operação dessas plataformas a uma distância relativamente curta de apenas alguns quilômetros.

Outra questão crítica é a recarga de armas a bordo. Sem um mecanismo automatizado de recarga, os operadores precisam reabastecer manualmente quando a munição se esgota, o que pode ser perigoso em uma situação de combate. A implementação de tal mecanismo é complicada, dada a sensibilidade das operações e a necessidade de garantir sua confiabilidade.

Apesar dos desafios, é provável que ambas as partes envolvidas neste conflito - Rússia e Ucrânia - aprimorem continuamente o conceito de UGVs armados ao longo do tempo. Esta evolução paralela ao uso de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) e Veículos Subaquáticos Não Tripulados (USVs) durante a guerra sugere um futuro onde as forças militares dependem cada vez mais da tecnologia para alcançar seus objetivos no campo de batalha.

Enquanto os UGVs armados oferecem uma nova forma de projetar poder e ameaçar as forças inimigas, sua eficácia e integração perfeita nas operações militares continuarão a ser testadas e refinadas à medida que a tecnologia avança e os desafios operacionais são enfrentados.


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Marinha Indiana Resgata Navio Pesqueiro Iraniano das Garras de Piratas no Mar da Arábia

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A Marinha Indiana anunciou uma operação bem-sucedida para libertar um navio pesqueiro iraniano, o Al-Kambar 786, que havia sido sequestrado por nove piratas armados no Mar da Arábia. A operação, realizada na sexta-feira, resultou na libertação da tripulação ilesa, composta por 23 cidadãos paquistaneses.

O incidente ocorreu ao sudoeste da ilha iemenita de Socotra, em 28 de março, quando o navio pesqueiro foi abordado pelos piratas. A Marinha Indiana, em um comunicado emitido na noite de sexta-feira, relatou que o INS Sumedha e o INS Trishul foram mobilizados para interceptar o Al-Kambar 786. A operação envolveu mais de 12 horas de medidas táticas coercitivas, que eventualmente forçaram os piratas a se renderem.

"A tripulação de 23 cidadãos paquistaneses estava segura", afirmou a Marinha Indiana em seu comunicado. Além disso, equipes especializadas estão conduzindo verificações minuciosas de higienização e navegabilidade do navio pesqueiro, para garantir sua segurança durante o retorno às atividades normais de pesca.

Este incidente não é isolado. A Índia tem respondido a um aumento significativo de atividades piratas na região. Segundo informações da Marinha, desde novembro, houve mais de 20 sequestros ou tentativas na região do Mar da Arábia. Com as forças ocidentais concentradas na proteção do transporte marítimo no Mar Vermelho, contra ataques dos militantes Houthi do Iémen, apoiados pelo Irão, os piratas encontraram uma oportunidade para intensificar suas ações.

A resposta da Índia tem sido robusta. A Marinha informou que mobilizou 21 navios e cerca de 5.000 pessoas em rotação para abordar e investigar mais de 1.000 navios suspeitos. A presença da Marinha Indiana na região já desdobrou mais de uma dúzia de navios de guerra em alguns dias.

Os incidentes de pirataria não apenas representam uma ameaça à segurança marítima, mas também têm impacto econômico significativo. Os custos de seguros e segurança aumentam, enquanto as empresas de transporte marítimo enfrentam desafios adicionais em meio a uma já tumultuada situação global.


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com Reuters


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Hyundai Heavy Industries firma contrato de US$ 463 milhões com estaleiro peruano para construção de navios de guerra

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A sul-coreana HD Hyundai Heavy Industries, deu um passo significativo na expansão de suas operações na América Latina ao anunciar um contrato substancial com um estaleiro no Peru. Com um valor estimado em US$ 463 milhões, o acordo firmado com o estaleiro estatal peruano SIMA Peru SA prevê a construção conjunta de quatro navios de guerra até 2029.

Segundo informações divulgadas pela HD Hyundai Heavy, o pedido inclui a construção de uma fragata de 3.400 toneladas, um navio patrulha oceânico de 2.200 toneladas e dois navios de desembarque de 1.500 toneladas, destinados à Marinha do Peru. Este empreendimento conjunto representa um marco importante para ambas as partes, solidificando laços comerciais e abrindo portas para futuras colaborações.

Em declarações à imprensa, representantes da HD Hyundai Heavy expressaram otimismo em relação às oportunidades futuras na região latino-americana. "O último acordo ajudará a empresa a ganhar contratos semelhantes na região da América Latina, onde as exigências para a substituição de navios de guerra estão a aumentar", afirmou um comunicado oficial.

Além do contrato atual, a HD Hyundai Heavy revelou planos de participar de uma licitação organizada pela Marinha do Peru, visando a conquista de um projeto ainda mais ambicioso. A licitação propõe a construção de cinco fragatas, quatro navio patrulha oceânicos e duas embarcações de desembarque, delineando uma perspectiva promissora para o futuro da cooperação naval entre Coreia do Sul e Peru.

A HD Hyundai Heavy é uma das três subsidiárias da HD Korea Shipbuilding & Offshore Engineering (HD KSOE), juntamente com a HD Hyundai Mipo Dockyard e a HD Hyundai Samho Heavy Industries. Sob a égide da HD Hyundai, a HD KSOE se destaca como um dos principais players no mercado global de construção naval e offshore.

A expansão recente das atividades de exportação da Coreia do Sul no setor de defesa tem sido notável, especialmente após os eventos desencadeados pela Guerra Ucrânia-Rússia. Estima-se que o valor dos contratos de exportação assinados pelo país nesse setor tenha ultrapassado a marca dos 30 bilhões de dólares, destacando a crescente influência sul-coreana no cenário internacional de defesa.


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Observadores da ONU feridos em ataque no sul do Líbano: Tensões aumentam na região

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Três observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) e um tradutor foram feridos em um incidente ocorrido no sul do Líbano, informou a missão de paz da ONU. O ataque ocorreu enquanto os observadores realizavam uma patrulha a pé na região, com a explosão de um projétil próximo a eles. A origem da explosão ainda está sendo investigada.

A missão de manutenção da paz da ONU, conhecida como UNIFIL, e os observadores técnicos desarmados, também conhecidos como UNTSO, estão estacionados no sul do Líbano para monitorar as hostilidades ao longo da linha de demarcação entre o Líbano e Israel, denominada Linha Azul.

Desde outubro, o grupo armado libanês Hezbollah tem trocado fogo com as forças militares israelenses através da Linha Azul, em paralelo com os conflitos em Gaza.

A UNIFIL condenou veementemente o ataque, afirmando que atacar as forças de manutenção da paz é inaceitável. O pessoal ferido foi evacuado para tratamento médico. No entanto, duas fontes de segurança anteriormente afirmaram à Reuters que os observadores foram feridos em um ataque israelense nos arredores da cidade fronteiriça de Rmeish. 

Apesar disso, os militares israelenses negaram envolvimento no incidente, contradizendo relatos anteriores. O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, conversou com o comandante da UNIFIL, condenando o ataque e expressando sua preocupação com o ferimento de funcionários da ONU no sul do país.

Milad Alam, prefeito de Rmeish, confirmou que o tradutor libanês ferido estava em condição estável. Os observadores estrangeiros feridos foram levados para hospitais em Tiro e Beirute para receberem cuidados médicos. Um dos observadores era norueguês, levemente ferido, enquanto os outros dois eram chilenos e australianos.

Este incidente ocorre em um contexto de crescentes tensões na região, onde os confrontos entre o Hezbollah e Israel têm causado baixas tanto entre combatentes como entre civis. Recentemente, a UNIFIL acusou os militares israelenses de violar o direito internacional ao disparar contra jornalistas claramente identificáveis, resultando na morte de um repórter da Reuters.

A Coordenadora Especial da ONU para o Líbano, Joanna Wronecka, expressou tristeza com o ocorrido e destacou a urgência de retornar à cessação das hostilidades ao longo da Linha Azul.

Enquanto os EUA e outros países buscam uma resolução diplomática para os conflitos entre o Hezbollah e Israel, o Hezbollah afirmou que não cessará o fogo até que um cessar-fogo seja implementado em Gaza, demonstrando a complexidade e a interconexão dos conflitos na região.


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com Reuters

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Estados Nórdicos Consideram Formar uma Força Aérea Comum

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Com a ascensão dos desafios de segurança e a necessidade de uma maior integração regional, os países nórdicos estão explorando uma medida ousada no campo militar: a formação de uma força aérea conjunta. Esta iniciativa visa estabelecer uma estrutura unificada para proteger o espaço aéreo compartilhado pelos países da região, em um movimento que alguns observadores estão chamando de uma espécie de "mini-OTAN".

A proposta de uma força aérea nórdica conjunta ganhou força após os comandantes das forças aéreas da Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca assinarem uma declaração conjunta em março de 2023. Este acordo instou à integração de operações aéreas, compartilhamento de recursos e a criação de uma estrutura de comando unificada para melhor coordenar a defesa do espaço aéreo nórdico.

De acordo com informações, a concepção dessa força aérea conjunta implica na consolidação do comando e controle aéreo, planejamento e execução de operações conjuntas, estabelecimento de bases aéreas estáveis e o desenvolvimento de programas de treinamento conjunto. Isso representa um nível de cooperação militar sem precedentes na região, exigindo uma mudança significativa na forma como cada nação aborda a segurança do seu espaço aéreo.

O Coronel Soren Andersen, chefe da Força Aérea Real Dinamarquesa, enfatizou a necessidade de uma estrutura de comando ágil e eficaz para planejar e executar operações de defesa de forma coordenada. Ele destacou a importância da coordenação estreita entre os países nórdicos e seus aliados para garantir a segurança do espaço aéreo, citando o exemplo da defesa de Copenhague como uma responsabilidade compartilhada que requer consenso e cooperação contínua.

Entretanto, alguns líderes militares nórdicos esclareceram que a proposta de uma força aérea conjunta não deve ser vista como uma alternativa à OTAN, mas sim como um complemento às suas operações. O Tenente-Coronel Jan Bjurstrom, da Força Aérea Finlandesa, enfatizou que a iniciativa visa fortalecer a aliança militar como um todo, em vez de criar uma estrutura separada.

Essa proposta levanta questões sobre o dilema da estrutura de comando, conforme os países nórdicos buscam conciliar suas responsabilidades individuais e regionais com os compromissos assumidos dentro da OTAN. Com a transferência iminente do comando da OTAN na região nórdica para os Estados Unidos, os países da região enfrentam o desafio de adaptar suas estruturas de comando e controle para garantir uma integração eficaz com a aliança militar.

Em meio a esses desenvolvimentos, a criação de uma força aérea nórdica conjunta representa um passo significativo em direção a uma maior cooperação e segurança regional. No entanto, o sucesso dessa iniciativa dependerá da capacidade dos países nórdicos de superar os desafios operacionais, diplomáticos e estruturais para estabelecer uma força militar conjunta verdadeiramente eficaz.


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Última Missão QRA dos F-16 Holandeses Marca Transição para F-35A de 5ª Geração

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Em um momento marcante para a história da aviação militar, os icônicos F-16 da Força Aérea Real Holandesa (RNLAF) concluíram sua última missão de Alerta de Reação Rápida (QRA) em 29 de março de 2024, encerrando um legado que teve início em 1981. Esta operação emblemática marcou o fim de uma era, enquanto os olhos se voltam para o futuro com a introdução da nova aeronave de 5ª geração, o F-35A, assumindo a responsabilidade pela defesa aérea do espaço aéreo compartilhado da Bélgica, Holanda e Luxemburgo (BENELUX).

Durante décadas, os F-16 foram a espinha dorsal da defesa aérea holandesa, participando ativamente em missões QRA e garantindo a segurança do espaço aéreo compartilhado. No entanto, a crescente necessidade de modernização e a evolução das tecnologias de combate exigiram uma mudança para a próxima geração de aeronaves de combate.

A partir de agora, as missões QRA serão conduzidas pelos F-35A holandeses, que oferecem capacidades avançadas e um desempenho excepcional. Com sua tecnologia de ponta e capacidade aprimorada, o F-35A promete manter a segurança e a integridade do espaço aéreo BENELUX, garantindo uma resposta rápida e eficaz a qualquer ameaça potencial.

Enquanto os "Dutch Vipers", como os F-16 são carinhosamente apelidados na comunidade de pilotos de caça, se preparam para sua "aposentadoria" das missões QRA, os pilotos da RNLAF estão prontos para a transição. O Major Nick, vice-chefe do esquadrão, enfatizou que, apesar da mudança de aeronave, as condições e a preparação dos pilotos permanecem inalteradas.

"A introdução do F-35 representa um salto significativo em termos de tecnologia e desempenho", explicou o Major Nick. "O F-35 é uma aeronave mais moderna, capaz de voar por mais tempo e equipada com sistemas de desempenho excepcionais. Ele envia o sinal certo ao inimigo e garante que permaneçamos na vanguarda da defesa aérea."

A transição para o F-35 não é exclusiva da Holanda; várias nações da OTAN já adotaram essa aeronave para missões QRA, destacando sua versatilidade e eficácia em cenários de defesa aérea. Com essa mudança, a Força Aérea Holandesa se junta a outras nações aliadas na adoção de tecnologia de ponta para garantir a segurança e a estabilidade da região.

Além disso, o processo de retirada dos F-16 holandeses continua, com a transferência de aeronaves para o Centro Europeu de Treinamento EFTC F-16 na Romênia. Essa iniciativa, anunciada em colaboração com a Lockheed Martin e os governos da Romênia e da Holanda, visa aumentar a prontidão operacional e oferecer treinamento avançado para pilotos da região.

Com a introdução do F-35A e o progresso contínuo no campo da aviação militar, a Força Aérea Real Holandesa está pronta para enfrentar os desafios do futuro, garantindo a segurança e a soberania do espaço aéreo BENELUX e além.


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Artigo: A Guerra Híbrida russa e a “Doutrina Gerasimov”

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Valery Gerasimov publicou em 2013 o artigo “O valor da ciência em prospectiva”, causando entendimentos polêmicos e controversos desde então. General renomado das Forças Armadas Russas, atual Chefe do Estado-Maior Geral, conquistou seu prestígio durante a Segunda Guerra da Chechênia, enquanto liderava o 58º Exército do Norte do Cáucaso.

Foi o escritor Mark Galeotti, especialista em assuntos de segurança russos, o primeiro a usar o termo “doutrina Gerasimov” e a falar sobre o tema, porém, segundo ele, erroneamente entendido e difundido como “uma teoria expandida da guerra moderna”.

A publicação de Gerasimov falava sobre como o Kremlin entende os acontecimentos da Primavera Árabe e sobre as Revoluções Coloridas – manifestações e oposição aos governos considerados antiamericanos – e como impedir esses acontecimentos, possivelmente temerosos com que isso ocorresse na Rússia e dispostos a utilizar todas as “ferramentas” a seu alcance.

Em resumo, o conceito proposto por Gerasimov une as ações militares e não militares, podendo ser subdivididas em ações políticas, sociais, econômicas, informacionais, tecnológicas, diplomáticas e de guerra, todas atuando em conjunto com o mesmo objetivo.

A última análise de Galeotti sobre o tema foi publicada em 2018, em que termina dizendo que “A doutrina Gerasimov nunca foi concebida para significar nada, e não significa”, ele se considera culpado pelo entendimento dúbio e à proporção que seus comentários tomaram. Anos depois a Rússia invadiria a Ucrânia, travando o conflito que perdura até os dias atuais.

Conflituando com o pensamento de Galeotti e tendo total consideração por seu conhecimento sobre o assunto, as evidências demonstram características de uma invasão moderna, utilizando de todos os meios possíveis até agora, como exemplo o uso de drones, guerra cibernética e informacional, não que esse último seja novo, mas com o uso massivo de redes sociais e bloggers especializados na linha de frente.

Outra característica interessante é o emprego de rebeldes pró-Rússia em Donetsk e Lugansk sendo utilizados muito antes da ofensiva oficial russa no conflito, e o uso de mercenários do grupo Wagner PMC, com menor participação no momento devido à morte repentina e controversa de seu antigo líder, Yevgeny Prigozhin e de boa parte do núcleo estratégico do grupo paramilitar na queda do Embraer Legacy 600.

No entanto, a questão pertinente é: a Rússia faz usufruto dos conceitos de guerra híbrida ou não? A resposta não é precisa, mas é claro que todas as cartas à disposição serão usadas, existem evidências que podem ser elencadas ponto a ponto a qualquer uma das subdivisões da “doutrina Gerasimov” e na atuação russa na Ucrânia, mas nem todos esses conceitos apresentam novidades práticas.

Um exemplo do exposto acima seria o uso das ações não militares na guerra, o que em tese poderia ser uma modernidade na doutrina russa, porém tais ideias não apresentam uma revolução na maneira como a Rússia enxerga a guerra, pois Evgeny Messner (1891-1974) tratou disso nas suas obras “A face da guerra moderna” em 1959 e em “Motim – O nome da terceira guerra mundial” em 1960.

Os livros de Messner foram proibidos na União Soviética devido às suas opiniões contrárias aos ideais comunistas, apenas após a Guerra Fria que suas obras começam a ficar populares e a assumir mais espaço na escola russa de guerra.

Messner idealizou o conceito Myatezh Voina, – guerra de motim em tradução livre – de características não convencionais e pouco ortodoxas. Tem como atributos a variedade de atores envolvidos, sejam eles manifestantes, propagandistas, criminosos, terroristas, guerrilheiros, combatentes irregulares, entre outros, com todos atuando de forma exagerada, sem levantar grandes frentes, agindo principalmente contra a moral do inimigo.

Conceitualiza o uso coordenado de múltiplos atores não convencionais e irregulares para alcançar os objetivos almejados, ou seja, figura no que seria um resumo da guerra híbrida, acreditando muito mais na guerra assimétrica como um novo conceito de guerra, devido a sua experiência na luta contra os bolcheviques.

Então, dizer que Gerasimov é o responsável pela atual doutrina militar russa utilizada atualmente, não é factível ou carece de elementos concretos, entretanto, podemos considerá-lo como aquele quem organizou e colocou em prática os aspectos de guerra híbrida.


Por   


Fonte EBlog

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