Em uma missão histórica da OTAN, o HMS Queen Elizabeth, o capitânia do Reino Unido, partirá no domingo (4) para liderar um grupo de tarefa internacional em um exercício sem precedentes, o maior na Europa desde a Guerra Fria. A notícia foi divulgada pela Marinha Real (Royal Navy), destacando a importância deste evento para a aliança militar.
O porta-aviões britânico será o ponto focal dos exercícios combinados denominados Steadfast Defender, que reunirá mais de 20.000 militares do Reino Unido em uma demonstração de determinação, unidade e capacidade da OTAN. Este exercício envolverá forças aliadas destacadas na Escandinávia e no norte da Europa, tornando-se um marco significativo na cooperação militar internacional.
O HMS Queen Elizabeth liderará um grupo de ataque composto por oito navios, incluindo quatro britânicos, a fragata HMS Somerset e dois navios tanque da classe Tide da Royal Fleet Auxiliary (RFA). Essa força será apoiada por navios norte-americanos, espanhóis e dinamarqueses, formando uma das forças navais mais poderosas do exercício, totalizando 40 navios de mais de duas dezenas de nações.
A embarcação britânica traz consigo uma notável capacidade militar, incluindo caças furtivos F-35B Lightning do Esquadrão 617 'Dambusters' da RAF, helicópteros Merlin Mk2 de alerta aéreo antecipado e helicópteros Wildcat.
Antes de se deslocar para as águas norueguesas e ao Extremo Norte, o Carrier Strike Group participará do exercício regular Joint Warrior do Reino Unido, aprimorando suas habilidades conjuntas no norte da Escócia.
O Comodoro James Blackmore, Comandante do UK Carrier Strike Group, expressou a importância do Steadfast Defender, destacando que o exercício "demonstra a unidade da aliança, nosso compromisso com ela, e que o Reino Unido continua a desempenhar um papel de liderança na OTAN".
O HMS Queen Elizabeth, com seus 780 tripulantes (aumentando para 1.350 com o destacamento aéreo de F-35 e helicópteros), retorna às águas onde navegou há apenas alguns meses durante seu destacamento no Outono. O Capitão Will King, comandante do navio, enfatizou a intensidade da missão: "Serão mais de 40 dias intensos para a tripulação do meu navio, há muita emoção a bordo e as pessoas estão prontas para partir".
A tripulação enfrentará condições extremas, incluindo ventos fortes, sensação térmica abaixo de zero, mar agitado, granizo, neve e operações noturnas em total escuridão. O HMS Queen Elizabeth visa proteger sua tripulação enquanto mantém as operações eficientes.
Entre os membros mais jovens da tripulação, Jack Rutherford, técnico líder em engenharia de sobrevivência, de 23 anos, expressou entusiasmo pela missão no Ártico. Ele destacou os desafios de operar em um ambiente de clima frio e a importância de garantir que os equipamentos de sobrevivência estejam em pleno funcionamento.
A Base Naval de Portsmouth foi o ponto de partida para o HMS Queen Elizabeth no início da noite do domingo, 28 de janeiro, marcando o início desta missão no Ártico. O exercício Steadfast Defender 2024 promete ser um marco na cooperação internacional da OTAN, reforçando a unidade e a capacidade militar da aliança em um cenário desafiador.
GBN Defense - A informação começa aqui
com Royal Navy
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