quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Rússia teria empregado seus Su-57 em ataques em Luhansk segundo relatos

Nesta quinta-feira (29) surgiram relatos indicando que a Força Aérea Russa pode ter empregado seu caça Su-57 em missões de ataque na região de Luhansk, na Ucrânia. Ainda não existem detalhes sobre a atuação do Su-57, mas há indícios de que a aeronave pode ter adentrado o espaço aéreo ucraniano durante uma operação de ataque.

A missão em questão levanta perguntas devido a algumas incertezas, especialmente em relação ao tipo de armamento empregado, sendo especulado o uso dos mísseis de cruzeiro Kh-59MK2. Estranhamente, um Su-57 geralmente não necessitaria cruzar o espaço aéreo ucraniano para atingir alvos em Luhansk, dada a capacidade do Kh-59MK2 de atingir objetivos a uma distância de até 300km.

O Kh-59MK2 destaca-se por sua capacidade de ser transportado internamente nos compartimentos de armas do Su-57, proporcionando ao caça uma baixa assinatura radar (RCS). Essa peculiaridade levanta questões sobre a necessidade de cruzar a fronteira ucraniana para atingir alvos em Luhansk, uma vez que isso pode ser feito com segurança a partir do espaço aéreo russo.

Desde seus testes na Síria em 2018, o Kh-59MK2 mostrou uma significativa evolução, sendo eficaz em ataques contra alvos robustos e pequenos a distâncias consideráveis.

O aumento da disponibilidade do Su-57 no inventário russo também é notável, com 22 dessas aeronaves agora. A previsão é adicionar mais 20 até o final de 2024, ficando atrás ainda dos F-35 dos EUA e dos caças chineses J-20.

A Rússia continua a desenvolver o arsenal do Su-57, incluindo um míssil de cruzeiro de maior alcance e a produção em série da bomba planadora Drel, destinada ao caça. Embora a Força Aérea Russa tenha inicialmente planejado ter mais de 200 Su-57 operacionais até 2025, atrasos na produção estão levando a resultados muito mais modestos em 2024.

O novo tipo de bomba planadora, PBK-500U Drel, projetada especificamente para o Su-57, desperta especulações sobre possíveis testes em combate no espaço aéreo ucraniano.

O custo do Su-57, estimado em cerca de US$ 35 milhões, torna-se relevante ao considerar sua acessibilidade em comparação com outros caças de quinta geração, como o chinês J-20 e o F-35 dos Estados Unidos. À medida que a Rússia fortalece sua presença na região com o Su-57, a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos, sem ignorar a complexidade geopolítica envolvida.


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