No último dia 7 de fevereiro, a capital ucraniana, Kiev, foi alvo de um ataque com mísseis que, segundo analistas israelenses, teve o emprego do avançado míssil hipersônico Zircon 3M22, em seu primeiro disparo operacional em modo mar-solo. A revelação, baseada em evidências forenses claras, lança luz sobre o uso dessa tecnologia inovadora por parte das forças russas.
Os analistas seniores, Tal Inbar e Yair Ramati, apontam que fotos dos destroços encontrados em Kiev indicam que o ataque pode ter sido o primeiro teste real desse míssil de cruzeiro hipersônico. Identificado como "3M22", o Zircon é equipado com um propulsor sólido e um motor SCRAMJET, apresentando um alcance máximo de 1.000 km e uma ogiva com peso aproximado de 300 kg. A notável velocidade de cruzeiro do Zircon atinge Mach 8 a uma altitude de 30 a 35 km.
A utilização desse míssil representa um avanço significativo nas capacidades militares da Rússia, destacando-se pela sua capacidade de manobras em alta velocidade e sua tecnologia de propulsão avançada. As marcações encontradas nos destroços confirmam a origem do ataque e levantam questionamentos sobre a resposta internacional a essa escalada de tecnologia militar.
O Instituto de Pesquisa Científica de Perícia Forense de Kiev divulgou fotos dos destroços que corroboram com a análise dos especialistas israelenses. A orientação do míssil em relação aos alvos, conforme sugerido pelos analistas, é provavelmente alcançada por meio do Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS) e do Sistema de Navegação Inercial (INS).
O Zircon tem sido objeto de grande interesse e preocupação por parte da comunidade internacional devido às suas características avançadas, capazes de superar sistemas de defesa antimísseis tradicionais. O evento em Kiev ressalta a urgência de um diálogo global sobre o controle de armas e a necessidade de lidar com o crescente arsenal cpm tecnologias de mísseis hipersônicos.
Enquanto o mundo processa essas revelações, a situação geopolítica na região continua tensa, e a utilização do Zircon levanta questões sobre como as nações responderão a essa nova era e as implicações para a segurança global.
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