A possibilidade de envio de tropas da OTAN para a Ucrânia aventada durante uma declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, gerou uma rápida e contundente reação por parte da Rússia, que alertou para o risco iminente de uma Terceira Guerra Mundial. As declarações do presidente francês durante uma conferência realizada em Paris, ganharam grande repercussão, após Macron declarar que existem discussões sobre a possibilidade de envio de tropas europeias para apoiar a Ucrânia.
Segundo informações da Reuters, o Kremlin afirmou que o envio de tropas da OTAN para a Ucrânia poderia resultar em um conflito direto entre a Rússia e a Aliança. O presidente francês mencionou a possibilidade de envolvimento militar europeu, mas destacou que ainda não há consenso sobre tal ação, enquanto os aliados concordaram em intensificar esforços para fornecer munições à Ucrânia.
Dmitry Peskov, porta-voz da presidência russa, alertou que o envolvimento militar da OTAN na Ucrânia poderia levar a um conflito direto entre a OTAN e a Rússia, destacando a gravidade da situação. O conselheiro presidencial ucraniano, Mihailo Podoliak, interpretou a declaração de Macron como uma conscientização do risco representado pela Rússia para a Europa.
O Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, negou a existência de planos para que soldados da aliança lutem na Ucrânia, enquanto o presidente polaco, Andrzej Duda, confirmou a falta de consenso sobre o envio de tropas durante a cúpula em Paris.
Em relação às discussões na conferência, Macron afirmou que, embora não haja consenso atual sobre o envio de tropas terrestres, todas as opções estão sendo consideradas para evitar que a Rússia prevaleça na guerra iniciada na Ucrânia. O chanceler alemão Olaf Scholz e Jens Stoltenberg reforçaram a posição de que não haverá tropas europeias ou da OTAN na Ucrânia.
Entretanto, decisões significativas foram tomadas durante a reunião em Paris. Macron anunciou a formação de uma coalizão para fornecer bombas e mísseis de médio e longo alcance à Ucrânia, visando apoiar ataques além das linhas russas. Além disso, acordos foram feitos para mobilizar munições adicionais a curto prazo, fortalecer defesa cibernética, coprodução de armas e capacidades militares na Ucrânia. Macron expressou ainda o desejo de apoiar a Ucrânia na fronteira com a Bielorrússia com forças humanitárias, voltadas especialmente para ações de desminagem humanitária.
As decisões tomadas em Paris refletem o esforço conjunto dos países participantes para fortalecer o apoio à Ucrânia diante da escalada do conflito com a Rússia. A situação permanece tensa, e o mundo aguarda desenvolvimentos futuros enquanto líderes internacionais buscam soluções para evitar uma escalada ainda maior.
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