No último domingo (4), os Estados Unidos deram continuidade à escalada de ataques contra o grupo Houthi no Iêmen, apoiado pelo Irã. O Comando Central dos EUA (CENTCOM), confirmou que realizou novos ataques, visando um míssil de cruzeiro de ataque terrestre e quatro mísseis antinavio que estavam prontos para serem lançados no Mar Vermelho.
Essa ação ocorreu um dia após ataques conjuntos entre os EUA e o Reino Unido contra alvos Houthi. O CENTCOM também anunciou planos de tomar medidas adicionais contra grupos apoiados pelo Irã no Iraque e na Síria.
Em uma entrevista à NBC no domingo (4), o conselheiro de segurança nacional norte-americano, Jake Sullivan, recusou-se três vezes a descartar a possibilidade de ataques diretos ao território iraniano. Sullivan afirmou que o presidente está determinado a responder com força aos ataques contra o povo americano, mas que não busca uma guerra prolongada no Oriente Médio.
A apresentadora da NBC, Kristen Welker, tentou obter uma resposta mais clara sobre os ataques ao Irã, mas Sullivan evitou confirmar ou descartar tal possibilidade. "Não seria sensato estarmos aqui na TV e falar sobre o que excluímos e o que não excluímos", declarou o assessor.
Enquanto as tensões aumentam, o Irã emitiu um alerta aos Estados Unidos após os ataques aéreos de sábado à noite contra posições Houthi no Iêmen. Teerã advertiu os EUA a se absterem de qualquer ação contra o navio Behshad de bandeira iraniana, localizado no Mar Vermelho, suspeito de fornecer informações logísticas para direcionar ataques Houthi contra navios mercantes.
O Irã negou as acusações, afirmando que o Behshad foi implantado em coordenação com a Organização Marítima Internacional para garantir a segurança dos navios iranianos contra piratas. Teerã destacou que qualquer ataque ao navio colocaria em risco aqueles que tomam tais medidas.
A comunidade internacional observa atentamente o desenrolar desses eventos, enquanto a incerteza paira sobre a possibilidade de uma escalada ainda maior nas hostilidades na região.
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