sábado, 3 de fevereiro de 2024

Estados Unidos lançam ataques aéreos no Iraque e Síria em retaliação a ataque a tropas americanas; dezenas de mortos

Os Estados Unidos realizaram ataques aéreos no Iraque e na Síria, visando mais de 85 alvos ligados à Guarda Revolucionária do Irã (IRGC) e às milícias apoiadas por ela. Os ataques foram uma resposta à ação que resultou na morte de três soldados americanos no último fim de semana, atribuída a militantes apoiados pelo Irã.

Os ataques, que envolveram o uso de bombardeiros B-1 de longo alcance, marcaram o início de uma resposta multifacetada da administração do presidente Joe Biden. Essa ofensiva ocorre em um contexto de crescente tensão na região, com o conflito se intensificando desde os recentes eventos entre Israel e o Hamas.

O Irã, um apoiador do grupo palestino Hamas, tem buscado manter-se fora do conflito regional, apesar de apoiar grupos em vários países do Oriente Médio. O governo iraniano condenou os ataques dos EUA, classificando-os como "um erro aventureiro e estratégico" que aumentará a instabilidade na região.

O Iraque também expressou repúdio aos ataques, alegando que resultaram na morte de 16 pessoas, incluindo civis. Na Síria, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos relatou 23 mortos entre aqueles que guardavam os locais-alvo.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou que os ataques eram o início da resposta americana, destacando que não buscam conflito na região, mas não tolerarão ataques às forças americanas.

Apesar dos ataques, o Pentágono afirmou que não deseja uma guerra com o Irã e não acredita que Teerã esteja buscando a mesma escalada. O Irã, por sua vez, ressaltou que não iniciará uma guerra, mas responderá fortemente a qualquer intimidação.

A comunidade internacional reagiu de maneiras diversas, com a Grã-Bretanha chamando os Estados Unidos de seu "aliado firme" e apoiando o direito de Washington de responder aos ataques. No entanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radek Sikorski, sugeriu que os ataques eram resultado de representantes iranianos "brincando com fogo".

Os ataques atingiram uma variedade de alvos, incluindo centros de comando, foguetes, mísseis e instalações de armazenamento de drones, refletindo uma resposta abrangente dos EUA. A situação na região continua a evoluir, com a expectativa de mais operações militares nos próximos dias.


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