Durante uma tensa reunião do Comitê Político e de Segurança da União Europeia, na semana passada, uma decisão abalou as negociações: A Grécia, Administração Cipriota Grega do Sul de Chipre (GCASC) e a França, bloquearam o financiamento para o fornecimento do Sistema Aéreo Remotamente Pilotado de Combate (SARP-C) Bayraktar TB2 e munições de artilharia turcas à Ucrânia, uma medida que parecia ter amplo apoio entre os Estados-membros.
O jornal Kathimerini informou que, segundo fontes diplomáticas em Bruxelas, as delegações permanentes da Grécia e de Chipre na UE já estavam cientes de uma grande encomenda planejada pela Türkiye, a ser financiada com fundos da UE destinados às necessidades urgentes da Ucrânia. Quando a confirmação da encomenda chegou, os representantes permanentes desses países, juntamente com a França, agiram rapidamente para bloquear o procedimento.
A Ucrânia, envolvida em um conflito armado com a Rússia desde fevereiro de 2022, tem recorrido ativamente ao uso de SARPs e Drones de várias categorias, além de obuses em sua defesa. Embora muitos países membros da OTAN estejam tentando fornecer munições de artilharia à Ucrânia, esses esforços esbarram na inadequação da infraestrutura de produção existente.
A munição de 155mm, que faz parte do veto imposto pela Grécia, GCASC e França, é considerada vital para os esforços de defesa ucranianos. A decisão desses países bloqueia não apenas o fornecimento de armas, mas também representa um revés significativo para as estratégias da Ucrânia no conflito em curso.
A justificativa por trás do veto reside nas tensões regionais e na relação conturbada entre a Türkiye e os países envolvidos, especialmente Chipre, que enfrenta disputas territoriais com a Türkiye há décadas. Além disso, a França tem suas próprias preocupações geopolíticas, que pesaram na decisão.
Enquanto isso, a Ucrânia enfrenta um obstáculo importante em sua busca por apoio militar, o que pode impactar significativamente suas operações de defesa contra as forças russas. A situação destaca as complexidades das alianças e rivalidades na Europa, assim como a delicada natureza das políticas de fornecimento de armas em meio a conflitos internacionais.
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